Ola, eu sou a mãe do Pedro, de 2 anos e 11 meses. A 3 meses atrás eu tirei a fralda dele, que ele ja fazia apenas o xixi nela, coco ele ja fazia no vaso umas 1 mês antes de eu tirar totalmente as fraldas, mas de um mês pra cá, ele segura o cocô, por dias, e sempre faz cara de nojo, e vontade de vomitar, e vomita! Mas não faz cocô. Estou muito preocupada.
Eu e o pai dele separamos a um mês também. É ele não é muito apegado no pai, mas queria saber se isso pode ser um problema.
obrigada, Thaiaci
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14 MAR 2019
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá, Thaiaci. Como vai?
A psicoterapia infantil geralmente é recomendada para crianças à partir dos 3 anos de idade, visto que antes disso a criança, via de regra, não possui tanta capacidade verbal, cognitiva e etc.
É possível que o período pelo qual estão passando possa ter alguma influência sobre o quadro que você traz, mas é necessário que se faça uma avaliação mais aprofundada.
A princípio, recomendo que procure um médico para que ele possa avaliar a questão e te orientar de maneira apropriada. E, levando em consideração a separação recente pela qual está passando, se caso estiver tendo grandes dificuldades em lidar com a situação, procure um psicólogo, visto que a mãe exerce um papel crucial na vida de uma criança da idade do seu filho e é importante que você esteja com a "cabeça boa" para que ele possa se desenvolver de maneira adequada.
Olá Thaiaci
é bastante coincidência essa mudança de comportamento e a separação, é provável que tenha relação uma coisa com a outra.
Crianças nessa idade não conseguem expressar suas emoções por meio de palavras ou comportamentos mais lógicos, então a fisiologia acaba por ser afetada, mostrando que algo não está bem para ela. Na cabecinha dele, ele pode estar interpretando que o pai foi embora por causa dele (as crianças tem a fase egocêntrica, em que tudo que ocorre, elas pensam que foi em função dela).
Fazer cocô no local certo na hora certa dá à criança noção de controle sobre seu próprio corpo, uma certa autonomia. Isso regrediu, é preciso investigar e tratar o que está por trás.
Um psicoterapeuta infantil pode ajudá-la. É importante não deixar passar muito tempo, pois os problemas podem crescer e afetar outras áreas da vida dele.
Melhorar a relação dele com o pai, por exemplo, é muito importante.
Enfim, recomendo uma psicoterapia para vocês, focada no problema dele e da separação do casal.
Bom dia Thaiaci, para organizar um entendimento rico sobre as percepções, representações e sensações de seu filho, em processo significativamente empático, será necessário fazer uma pesquisa minuciosa sobre a rotina, hábitos e redirecionamentos. Certamente, há um processo regressivo normal, decorrente dos acontecimentos envolvendo os pais, isso não pode ser traduzido em culpa, mas sim em entendimento e ponderação, respeitando o nível atual de entendimento da criança. O aspecto físico, de não fazer cocô, merece reflexão juntamente com o profissional. Coloco-me à disposição. Ary Donizete Machado
