Oi tenho uma dúvida que me pergunto direto a dúvida é se temos mesmo a liberdade de escolher quem queremos ser e ser o que quisermos ou se somos o que somos e não temos como mudar isso, mesmo querendo, ou seja não temos escolha pra nossa personalidade e identidade?
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21 JUN 2018
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Anna, tem diversas formas de responder a isso. Vou te responder segundo minha crença teórica, que é baseada na filosofia fenomenológica-existencial. Nós temos liberdade de escolha sim, mas essa liberdade não é infinita. Você escolha dentre uma gama de opções. Algumas vezes as opções são limitadas (literalmente ou porque você vê assim), outras não. Pensando no trabalho do psicólogo durante a terapia, você pode mudar quem você é, até porque o ser humano está em constante adaptação e atualização. Pode ser que determinadas características suas não mudem, mas você pode mudar a forma como você vê isso, o que já é uma grande diferença! Lembra que eu mencionei os limites? Então, durante a psicoterapia, conforme você se conhece mais vai percebendo menos limites e mais possibilidades de ser, outro ponto que favorece o processo de mudar! Espero ter ajudado, fico à disposição!
Olá Anna!
Somos seres em contante desenvolvimento e construção, podendo sempre ampliar e modificar comportamentos e formas de agir. Algumas questões talvez sejam mais complexas para modificar e por isso, muitas vezes, é importante o auxílio de um profissional. Neste processo, é importante iniciar um auto conhecimento, para auxiliar na identificação do que pode ser modificado, para que o "viver" seja mais saudável e prazeroso. Esta mudança precisa iniciar dentro de cada um, pensando que o ponto de partida é a vontade da busca de uma vida mais saudável. Completando este pensamento, e respondendo também sua pergunta, somo sim livres para escolher. Na verdade, estamos escolhendo o tempo todo e , sendo assim, somos os únicos responsáveis por nossas escolhas, quem de fato responderá a elas. Grande abraço e espero ter ajudado de alguma forma.
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20 JUN 2018
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Oi Anna, tudo bem? Eu acredito que somos o resultado das interações que tivemos durante o nosso desenvolvimento, sobretudo com as pessoas mais significativas. Então o significado que damos as coisas , a forma como nos enxergamos e enxergamos o mundo e como nos comportamentamos é construído a partir das experiências que temos com a cultura que estamos inseridos , a sociedade de uma forma geral , nossas relações mais próximas, nossa família, mas não somos passivos e sim criativos , caso contrário não haveriam tantas diferenças e não haveriam mudanças na sociedade.
O que acontece é que criamos hábitos e cristalizamos comportamentos e crenças , que se tornam enrijecidos e que mesmo nos fazendo sofrer, não conseguimos mudar. Aí é que entra a psicoterapia, que é a possibilidade de rever conceitos, crenças, entender de onde vem tais crenças e ampliar o repertório de ação
Espero ter ajudado. Um grande abraço.
Olá, Anna Paula! Como vai? A partir das nossas vivências, nós agimos de formas que podem acabar "definindo" quem somos. Mas podemos pensar por um outro ângulo: não "sou", mas "estou" desta forma. Vivemos até aqui agindo quase que automaticamente diante das situações porque foi como aprendemos que deveria ser, mas dá pra fazer diferente! Trazer para consciência as nossas tomadas de decisão e comportamento, pensando em quais são nossos ganhos e perdas de agir de tal forma, pode nos fazer "escolher" evoluir enquanto seres humanos, emocionalmente, comportamentalmente ou o que mais você escolher. Abraços!
Olá Anna Paula. Sua pergunta é bastante interessante e difícil de responder em poucas palavras.
A identidade e personalidade são formadas a partir de diversos fatores, entre eles: a hereditariedade - herdada dos pais, avós, bisavós - não inclui somente a genética, mas também aspectos psicológicos (existem estudos em pares de gêmeos univitelinos), as interferências ambientais - todas as relações interpessoais desde o nascimento e também a individualidade de cada pessoa. Enfim, a liberdade de escolha, embora seja verdadeira, é relativa à nossa história de vida e hereditariedade. Abraços. Eliana Benedetti.
