Meu vizinho já passou por algumas crises e tentou suicídio algumas vezes. A família dele já pensou na possibilidade de internação involuntária tendo em vista que os outros tratamentos (psiquiátrico e psicológico) não surtiram um efeito positivo, o pensamento e as tentativas de suicídio persistem. Ele pode ser internado contra a vontade dele ?
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10 DEZ 2020
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Pode sim e se chama internação compulsoria, contudo essa internação legalmente só é cabivel em ultimo caso. Quando se veem esgotadas todas as formas do paciente ser tratado de outra maneira na rede de saúde. Como no caso que citou de risco eminente e sendo perceptivel que o paciente não esteja mais em condições de responder pelos proprios atos .
É importante ressaltar que a familia caso opte pela internação, tem autônomia para solicitar a interrupção da internação a qualquer momento que achar necessário.
*É indispensável ficar atento as clinicas que busca, tanto como serviço prestados, leitos e as cláusulas que assina no ato da internação, muitas se disfarçam de clínicas mas prestam serviços no modelo manicomial.*
13 DEZ 2020
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Laila! Obrigada por sua participação.
Vocês devem se informar na cidade que residem sobre isso. Há diversos fatores envolvidos que mudam conforme a cidade. Se o internamento for em um hospital psiquiátrico com a condição do pagamento particular ou pelo plano de saúde, é de uma maneira. Pelo CAPS, é de outra. Então, ligar com antecedência e se informar é o melhor caminho. Eles irão orientá-los como devem proceder para que seu vizinho possa realizar o tratamento de maneira adequada no internamento. Espero que todos vocês fiquem bem.
Qualquer dúvida estou à disposição.
Um grande abraço,
Bruna C. Laureanti R. - Psicóloga
CRP 08/30665.
10 DEZ 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Laila! Grato por escrever. Pode sim, mas é preciso que haja um encaminhamento psiquiátrico consistente, com histórico bem elaborado e fundamentado, para que se consiga a autorização para a internação. .
De outro lado, cabe sempre, tentar até as últimas possibilidades, resgatar vínculo de qualidade com ele.
Para opinar de forma específica, o profissional precisa de dados muito detalhados, profundos, históricos, com qualidade e quantidade, bem definidos, para documentar e defender com convicção.
Espero ter ajudado.
Abraços virtuais (em tempos de aumento da pandemia, sejamos mais razoáveis: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, Ciência!)