Amo, sofro e sempre volto? Por que isso?

Feita por >vivian suzan · 20 jul 2016 Psicologia clínica

Tenho um daqueles relacionamentos tóxicos em que começo a amar uma pessoa e o meu amor próprio vai diminuindo. Isso por ter escolhido talvez a pessoa errada e que me trata mal, me bate e demonstra gostar, se importar, mas não ama de verdade. Mesmo sabendo de tudo isso e que não querendo mais este relacionamento, eu sempre volto quando ele me procura. Minhas ideias mudam e tudo que eu sentia volta. Por que mesmo eu sabendo que não serve eu aceito de volta?

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A melhor resposta 21 JUL 2016

Oi Vivian,
Parece que o relacionamento mais tóxico que vc está tendo é o seu com vc mesma.
A gente passa a vida inteira vendo filmes, ouvindo músicas e lendo livros dizendo que o amor é o antídoto pra todas as dores. Mas, entre o antídoto e o veneno, há uma diferença primordial de dosagem. Se exagerar, pode ser fatal.
Será que vc acredita que alguém que não a maltrate possa gostar de vc? se vc não começar a buscar, desesperadamente, coisas boas em vc, coisas das quais se orgulhe, qualidades interessantes, como vai acreditar que outra pessoa possa encontrar em vc o que vc não encontrou?
Talvez vc espere do outro o que ele não é, e por isso insiste em apanhar, em sofrer, já que também não está conseguindo amar alguém.
Quando vc começar a se procurar de verdade, vai encontrar outra Vivian que nem reconhecerá mais esta, que sofre e jura que é por amor-veneno, e não por amor-antídoto.

Soraya Magalhães Homem Psicólogo em Armação de Búzios

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28 JUL 2016

Vivian, a partir de seu relato fica claro uma dificuldade de lidar consigo mesma, uma baixa estima e insegurança evidentes. Isso vem, claro, como produto da sua história de vida, da forma como você foi lidando com várias situações ao longo do seu desenvolvimento. Então você busca no outro algo, e esquece de buscar em si mesma. O relacionamento nem sempre é como sonhamos/ desejamos, mas não é para ser algo ruim, danoso. é importante você refletir se vale a pena, quais as situações que podem ser mudadas ou atenuadas e quais não podem. Pese na balança se esse relacionamento te faz mais bem do que mau, analise de acordo com as situações que você viveu, e não apenas baseado na sua carência. Aliás, carência é algo complicado quando não trabalhado. Costumo dizer que para o carente "qualquer fusca é bmw", ou seja, melhor estar numa relação ruim do que não estar em nenhuma. É difícil enfrentar isso, sozinha, sugiro que busque um psicólogo para te ajudar a se compreender melhor, a se aceitar e a lidar com esses sentimentos.

Leonardo Viana de Vasconcelos Martins Psicólogo em Fortaleza

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22 JUL 2016

vivian, saudaçoes!!!!!!!! te recomendo buscar ajuda psicologica com urgencia,ok? nucleos masoquistas devem ser trabalhados terapeuticamente para que vc possa resgatar sua auto-confiança e auto-estima,ok?

Sandra Elena Carosio Psicólogo em São José do Rio Preto

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21 JUL 2016

A dependência psicológica e emocional.

Todos sabemos que a violência psicológica geralmente não envolvem marcas físicas, no entanto originam problemas emocionais, cognitivos e comportamentais significativos.
Principais características: ausência ou inadequação de suporte afetivo pelo não reconhecimento das necessidades emocionais do parceiro de forma intencional e constante. Os insultos verbais, a humilhação, a ridicularização, a desvalorização, a hostilização, a indiferença, a discriminação, as ameaças, a rejeição, a culpabilização, as críticas e o abandono temporário são outros exemplos da forma como o abuso emocional se manifesta.
Quem sofre este tipo de ação por parte de outro, geralmente sofre, ou passa a sofrer de uma dependência emocional que revela ser um tipo de patologia emocional e de relacionamentos, relacionada com uma experiência comportamental patológica alteradora do estado de humor. Geralmente leva a padrões pouco funcionais: insatisfação, insegurança, infelicidade, sentimento de rejeição, vergonha e culpa, isolamento, irritação, ressentimento e dependência.

Espero ter contribuído para que você elabore incômodos afetivos.
Atenciosamente,
Aline M.S. De Coster
Psicóloga.

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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21 JUL 2016

Bom dia Vivian,
Acredito que ninguém melhor do que você para conseguir responder a esses questionamentos. Os motivos e sentimentos em relação ao seu parceiro e em relação a você mesma. Procure a ajuda de um psicólogo pois tem momentos que não conseguimos ver com clareza e de forma consciente o que se passa com a gente. Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Natália Nascimento

Natália do Nascimento e Silva Psicólogo em Belém

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21 JUL 2016

Bom dia Vivian, tudo bem? indico-lhe uma Psicoterapia, é importante você se autoconhecer para entender o porque este comportamento está se mantendo e quais ganhos você tem tido, bem como os prejuízos.
Grata
Dra Gloria Libanio

Psicóloga Glória Libanio Psicólogo em Salvador

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21 JUL 2016

bom dia Vivian, tudo bem? indico uma Psicoterapia, precisa conhecer a você própria, para depois conhecer as contingencias desse comportamento que está lhe causando sofrimento.
Grata
Dra. Gloria Libanio

Psicóloga Glória Libanio Psicólogo em Salvador

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20 JUL 2016

Olá Vivian!
Acho importante que você faça as seguintes reflexões:
- Porque estou em um relacionamento onde não existe espaço para meu amor próprio, tendo que diminuí-lo?
- Porque aceito uma relação destrutiva na qual sofro diversos tipos de violência e ainda assim permaneço?
- Porque escolho parceiros que considero ''errados''?

Um relacionamento e uma situação de agressão só existe a partir de duas pessoas, por isso é tão importante que você reflita porque permanece nesta dinâmica permitindo que ele exista.
É interessante pensarmos que precisamos conhecer nossos conteúdos emocionais e a ausência deles, pois muitas vezes escolhemos parceiros em nossa vida afetiva com as mesmas características, sempre participando e escolhendo relações destrutivas.
Racionalmente você percebe que seu relacionamento não é saudável, mas há algo nele que a deixa emocionalmente vinculada, e você pode mudar isso fortalecendo-se, conhecendo-se e emponderando-se.
Se tiver disponibilidade, procure a ajuda de um psicólogo para que seja possível trabalhar estas e outras questões, possibilitando o poder de escolha de não participar de um relacionamento onde sente-se diminuída, agredida ou prejudicada e consiga conhecer novos critérios sobre o amor e como se relacionar.
O processo será fundamental para que se fortaleça e se beneficie de um relacionamento onde seja possível você compartilhar o seu melhor e desenvolver-se continuamente.

Fico a disposição,

Maitê Hammoud

Maitê Hammoud Psicólogo em São Paulo

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20 JUL 2016

Vivian é preciso entender o que está acontecendo com vc, trabalhar com o seu auto conhecimento, auto estima.
Muitas vezes doamos para se aceito. Criamos expectativas e decepcionamos.
A terapia estaria te ajudando a se amar mais. Sentir mais segura e confiante de si mesmo.
Qualquer coisa estou a disposição

Sylvia Akemi Yokoyama Psicólogo em Guarulhos

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20 JUL 2016

Boa tarde Vivian !

Antes de entrarmos na parte dos seus relacionamentos amorosos , se faz importante olharmos para você enquanto uma pessoa única no mundo - como você se vê; como está sua estima ; como vem se colocando perante os outros (de forma passiva , agressiva, por exemplo).
Sobre os relacionamentos amorosos me pareceu que você mesma identificou que não são saudáveis ao classifica- los como tóxicos . Dessa forma, indico iniciar a terapia , porque será acolhida , escutada , nos atendimentos serão identificados os "motivos" que a levam a se relacionar desta forma; também aprenderá mais sobre você mesma ,outras formas de se relacionar que sejam mais positivas e significativas.

Boa sorte !
Abraços.

Psicóloga Aline de Paula do Nascimento Psicólogo em São Paulo

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20 JUL 2016

Vivian,
Se você faz uso de droga (tóxico) e sabe que te prejudica, precisa de ajuda profissional para se libertar. Procure um tratamento preferencialmente psicanalítico. Espero ter ajudado.

Julio Cesar Spehar Psicólogo em Santo André

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