Meu filho tem 4 anos ele toma risperidona(0,5ml 2x ao dia) ele fica extremamente agressivo se contrariado basta um não e ele explode antes ele se machucava agora machuca eu ou os irmãos, nada adianta depois que ele acalma o que pode levar minutos ou ate horas parece que nada aconteceu volta a ser muitas vezes carinhoso, com a psicóloga ele e extremamente calmo e tímido mandei os vídeos ela ta analisando, eu o amo mas e extremamente difícil dizer não pra ele ando esgotada.
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19 FEV 2023
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Olá Francisca! Obrigado por escrever. Em uma criança de quatro anos, ainda não controladora dos impulsos, nem entendedora da importância da troca cultural mútua, é preciso ter muita precaução. Muitas vezes as pessoas olham para um tijolo e o consideram como se fosse uma casa. Para se fazer um casa é preciso múltiplos milhares de tijolos. Diagnóstico - inclusive autismo - caso se confirme equivale, para entender uma pessoa inteira, a um tijolo. Uma pessoa conta com milhares, talvez milhões de componentes, não podemos nos fixar em apenas um. Amadureça muito bem com a psicóloga, formas para entender e direcionar o ser humano - seu filho - para a melhor harmonia possível, para o melhor desenvolvimento possível. Certamente há professores, outros profissionais de saúde, em teu apoio.
Caso haja algo que eu possa contribuir, estarei a disposição.
vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Quem apoia terrorista, antidemocrático, bárbaro, se faz um deles.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Francisca
Imagino que diante de uma situação complexa como essa, apesar de todo o amor que você tem pelo seu filho, é natural sentir-se esgotada. Não se culpe por isso.
Algumas questões básicas que são necessárias para ajudar a melhorar a situação colocada: você é casada? Como é o contato da criança com o pai? Além de você, quem mais cuida da criança? Como é o relacionamento familiar? Qual nível de permissividade ou não permissividade que seu filho tem? Como você age durante o momento em que ele se encontra agressivo? Entre outras questões, essas perguntam levantam questões fundamentais para um processo de equilíbrio emocional da criança.
Francisca,
Como é que voce está, Francisca?
Como está teu estado emocional? Como está teu humor?
Como está teu nível de dependência? De carência?
Você se sente feliz? Realizada? Consegue colocar, falar teus sentimentos? Seja com relação ao marido ou outro?
Estes questionamentos fazem refletir sobre a nossa energia; somos seres essencialmente energéticos; nossos limites não acabam onde termina o corpo.
Há uma realidade entre mãe e filho... até 4/5 anos mãe e filho é uma só realidade... tudo o que a mãe sente o filho sente; muitas coisas, principalmente as manifestações emocionais, estados de humor que o filho apresenta são manifestações da realidade da mãe. É inútil levar o filho ao psocólogo, medicar sem antes, se conscientizar da realidade vivida pela mãe.
Seu filho tem apenas 4 anos... éle ainda está ligado a você... ele pode ser a manifestação da sua intranquilidade interna. Se, neste caso, a reação do filho está sendo de um enorme benefício para voce... está expondo um conflito que voce, como mãe, só agora está descobrindo. Seja grata ao filho por isso. Procure resolver sua situação.
Mão feliz, filho feliz!
Claro que pode ter alguma coisa educacional, filho que foi satisfeito demais onde os pais satisfizeram todas as vontades do filho, não foi acostumado com limites, não aprendeu limites... simplesmente exige e se torna agressivo enquanto não conseguir o que quer... mas é bom se alertar para estas duas realidades.
