Você tem medo de quê?

Diante de um perigo, nosso cérebro dispara uma descarga de adrenalina, entre outras substâncias, que provoca taquicardia, boca seca, suor excessivo e tremores. É o mecanismo de luta ou fuga.

19 AGO 2016 · Leitura: min.
Você tem medo de quê?

O medo é uma emoção similar à ansiedade, e distingue-se por ser uma resposta a uma ameaça conhecida, externa, definida ou de origem não-conflituosa. Ele faz parte dos nossos mecanismos de sobrevivência e defesa, é um sinal de alerta e serve para nos proteger do perigo iminente.

Diante de um perigo, nosso cérebro dispara uma descarga de adrenalina, entre outras substâncias, que provoca taquicardia, boca seca, suor excessivo e tremores. É o famoso mecanismo de luta ou fuga. Sentir medo é necessário para a preservação da vida.

O que é a obia ou transtorno fóbico?

Fobia é um medo irracional que provoca a esquiva consciente do objeto, atividade ou situação específica temida que, em geral, não apresentam qualquer perigo para a pessoa. A presença ou a antecipação do que é temido provoca grave sofrimento no indivíduo afetado, que reconhece sua reação como sendo excessiva. Entre os transtornos fóbicos-ansiosos podemos citar principalmente:

Fobia específica

Em geral, é a mais comum das fobias, se caracteriza por medo excessivo e irracional revelado pela presença ou antecipação dos objetos e situações temidos. As mais comuns são: animais, tempestades, altura, doença, ferimentos, sangue.

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Fobia social

Medo excessivo e persistente de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar em público, urinar em toalete público e falar com o parceiro de um encontro romântico. A pessoa teme passar pela avaliação de outras pessoas ou se comportar de maneira errada ou vergonhosa. Um tipo generalizado de fobia social é, frequentemente, uma condição crônica e debilitante, caracterizada por uma esquiva fóbica das situações sociais.

Agorafobia

Medo de estar sozinho em locais públicos, como supermercados, por exemplo. As pessoas agorafóbicas evitam rigidamente as situações nas quais seria difícil obter auxílio. Preferem estar acompanhadas em locais como ruas e lojas movimentadas, espaços (túneis, pontes, elevadores) e veículos fechados (metrôs, ônibus, aviões). É o medo de ter medo. Essas pessoas podem insistir por companhia, sempre que saem de casa. Os mais gravemente afetados podem, simplesmente, recusar-se a sair de casa.

Claustrofobia

É um tipo de fobia situacional que envolve um temor exagerado de lugares fechados ou multidões, geralmente de elevadores, lugares muito cheios, ambientes apertados. A pessoa pode ter a sensação de que o ambiente está diminuindo, o teto se aproximando, as paredes se comprimindo e se aproximando, sentem as pernas e mãos tremerem, suor excessivo e o coração disparar, podendo se assemelhar muito a um ataque de pânico.

Em geral o primeiro passo para a melhora é não ter medo de assumir que sofre de uma fobia. Tais fobias podem ser tratadas em psicoterapia e, caso necessário, associada a um tratamento medicamentoso. Isso possibilita a aquele que sofre um melhor entendimento e manejo de suas angústias, identificação e compreensão dos fatores que podem agravar ou perpetuar os sintomas, além de desenvolver mecanismos para lidar com as situações fóbicas e fortalecimento pessoal.

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Escrito por

Psicóloga Cíntia Cazangi

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