Sobre a depressão
A depressão gera sofrimentos e prejuízos à vida afetiva, familiar, profissional, escolar e social de modo geral, assim, requer atenção e ajuda profissional.
O "transtorno depressivo", considerado uma doença da atualidade, ao contrário do que parece, vem sendo pesquisado ao longo dos anos. Ele tem várias facetas e, portanto, é muito mais complexo que a tristeza momentânea.
A desinformação gera concepções equivocadas sobre a depressão, por exemplo: muitas pessoas pensam que ela é uma condição relacionada à atitude da pessoa, ou seja, que não é um problema real e pode ser superada com esforço pessoal ou com ocupação, mas dificilmente alguém consegue se desvencilhar de suas amarras ou controlar seus sintomas sem ajuda profissional.
É importante frisar que a falta de tratamento especializado (psicológico e/ou psiquiátrico) tende a agravar o quadro, portanto é fundamental buscar ajuda especializada.
Quais são os sintomas da depressão?
A depressão pode ser leve, moderada ou grave e não deve ser atribuída ao efeito fisiológico pelo uso de substâncias ou a alguma condição de saúde. Os episódios sintomáticos variam de pessoa para pessoa, podem ser mais ou menos frequentes e demorar mais ou menos tempo para passar.
Os sintomas mais comuns são: humor deprimido ou perda de interesse ou prazer.
A ocorrência de cinco ou mais dos nove sintomas a seguir, presentes por no mínimo duas semanas, na maior parte do dia, quase todos os dias aponta para o quadro depressivo:
1. Humor depressivo (sensação de vazio, desesperança, dificuldade de planejar o futuro ou choro excessivo). Em crianças ou adolescentes, o humor pode ser irritável;
2. Marcante desinteresse ou perda de prazer em todas as atividades ou na maioria delas;
3. Perda ou ganho significativo de peso sem motivo aparente ou dieta, ou ainda, redução ou aumento de apetite. Em crianças pode ocorrer insucesso em obter ganho de peso;
4. Insônia ou hipersonia (excesso de sono);
5. Agitação ou lentidão psicomotora (também observáveis por outras pessoas);
6. Fadiga (cansaço fácil) ou redução de energia;
7. Sentimento de inutilidade ou excesso de culpa.
8. Capacidade reduzida para pensar, se concentrar ou tomar decisões;
9. Pensamento ou desejo de morte, ou ainda, pensamento suicida, plano ou tentativa.
O tratamento psicológico atua sobre a afetividade, cognição e comportamento, promove autoconhecimento, alívio emocional, vínculo ao tratamento médico, auxílio no processo de reorganização psíquica e contribui para a cura ou controle dos sintomas.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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