A era do prazer
As transformações sociais e culturais dos últimos quarenta anos têm definido o conceito moderno de casal.
Historicamente estar apaixonado pelo par, seria considerado paradoxal, pois casamento estaria de um lado oposto da paixão, o conceito de amor romântico surgiu no fim do século XIX, e somente tempos mais tarde, o sexo passou ocupar lugar central no casamento e nas relações a dois. As transformações sociais e culturais dos últimos quarenta anos têm definido o conceito moderno de casal.
Vou a princípio dividir em dois tipos... os românticos - que recusam uma vida sem paixão, juram jamais abrir mão do verdadeiro amor, por isso toda vez que o desejo míngua, concluem que o amor acabou, se o erotismo entra em declínio o amor deve estar no seu leito de morte. E no extremo oposto estão os realistas, para estes, a estabilidade e o contrato de união é o que prevalecem, de resto terão que lidar com maturidade como tudo que uma relação e digo aqui, qualquer relação a dois proporciona, altos e baixos, brigas, discussões, atritos, egos, etc.
Os realistas entendem que o entusiasmo inicial passa, e tente a se transformar em outras coisas, como amizade, companheirismo, segurança por que na visão dos realistas vale mais que paixão propriamente dita, em contra ponto aos realistas, para os românticos a intensidade vale mais que a estabilidade de uma ralação madura. O ser humano tem instintos arraigados, que nos fazem buscar proteção e segurança, embasando nossa experiência de vida e ao mesmo tempo somos movidos pela necessidade de mudança, novidades, motivações, forças geradoras que tornam a vida colorida e vibrante.
Somos contradições ambulantes, buscando por segurança e previsibilidade de um lado e de outro diversidade e emoção! Por tanto, lidar com maturidade de uma relação a dois, demanda tempo, paciência, sabedoria, olhar crítico que fantasias de borboletas no estômago são para adolescentes e que construir algo junto, como uma relação séria, um casamento por exemplo, dá trabalho e muito!
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