Vocês podem conversar comigo?

Maria Luiza... e o que mudaria para você se realmente ele não gostasse? Você está aqui neste mundo para encontrar a sua felicidade ou para ser gostada por outras pessoas? Na visão da espiritualidade, foi você que escolheu nascer desses pais. Eles apenas tiveram uma relação sexual. Voce escolheu nascer deles, eles com esta cultura deles... com um objetivo. Pergunte ao teu interior qual o seu objetivo neste mundo? Além do mais, determinadas pessoas, incluindo nossos pais têm maneiras peculiares para demonstrar afeto, amor e muitos não expressam o que se passa na alma deles. É claro que teu pai gosta de você. Já conversou com ele sobre isso? Pediu para ver se realmente ele gosta de ti? Quais as expectativas que ele tem de ti?

Olá Maria Luiza,

Sou Valdirene Moser, quais são as evidências que você possui desta afirmação?, pergunto isso, pois muitas vezes queremos que as pessoas gostem de nós da maneira que entendemos o que é o amor, porém cada um tem uma característica diferente, e talvez ele também tenha a mesma impressão de você.

Acredito que vale muito a pena você conversar com ele sobre sentimentos e percepções e expor esta sensação que você tem.

Espero ter ajudado.

Boa tarde!
Pelo visto, você tem uma crença que seu pai não gosta de você. Seria interessante você fazer um acompanhamento psicológico para conhecermos mais sua estória de vida, sua relação com seu pai e vice versa para verificarmos o quanto de verdade existe nessa crença e trabalharmos isso.

Olá Maria, não tem como sabermos os motivos pelos quais achas que seu pai não gosta de você, pois não os colocou aqui. Todavia, posso lhe dizer que existem diversas formas de mostrar e sentir amor, algumas pessoas mostram e sentem-se amadas por meio de palavras, de dizer e ouvir um "eu te amo"; outras pessoas o fazem por meio do toque, do carinho, do afago; outras pessoas sentem e demonstram amor por meio de atitudes de fazer algo pela pessoa (preparar comida, lavar roupas, etc); para outras pessoas passar um tempo juntos é o que conta; para outros dar e receber presentes é forma de demonstrar amor (fazer compras, pagar contas, etc.). Então, pode ser que seu pai lhe ama, mas a forma de ele demonstrar e de você sentir amor são diferentes, ou, pode ser que ele não está bem por alguma razão, talvez não recebeu demonstrações de afeto na vida e hoje não sabe como demonstrar, enfim, o ideal seria ter uma conversa franca, e você falar destes sentimentos, talvez daí surja uma relação positiva entre vocês, talvez ele precise de ajuda profissional para "aprender a amar" e seu apoio será muito importante. Enfim, espero ter contribuído!

Olá Maria Luiza!. Grato por participar. É raríssimo pais não gostarem de filhos, mas é comum haver conflitos de concepções sobre o que é gostar e o que se considera certo ou errado. Nesta linha de raciocínio é muito importante que cada pessoa, na medida em que vai amadurecendo desenvolva uma autonomia e passe a considerar o centro de suas energias em si mesma. Em outras palavras, quando exercitamos a autovalorização, passamos a ter maior harmonia conosco, passamos a ter maior facilidade para apresentar tolerância diante de posições diferentes, maior capacidade de nos colocar no lugar do outro e definir, com saúde e harmonia, os limites de aceitação de coisas de outros, para temperar a nossa identidade. Tente imaginar essas questões, ponderando a história do seu pai; busque aprofundar essas questões em você mesma. As pessoas, que sempre são únicas, quando manifestam sua originalidade, tornam-se muito interessantes. Um abraço: Ary Donizete Machado.

Oi Maria Luiza, boa noite!
O que faz com que vc compreenda desta forma?
Muitas vezes a ausência de atenção não está relacionada a você, mas sim ao quanto seu pai está disponível a se comprometer e se doar. Pense que tal atitude pertence a ele e que pode estar relacionado a conflitos internos dele e não necessariamente direcionado a você. Para que possa compreender melhor seus sentimentos e como isso reflete em sua vida, você deveria agendar uma consulta Psicológica

Olá Maria Luiza!
O que te leva a pensar isso? Como se sente?

Um abraço.

Lívia