Olá, meu filho tem 7 anos e passou por um trauma aos 3 . Se perdeu no shopping e até hj sinto que esse acontecimento o faz sofrer. Gostaria de um especialista em crianças e que pudesse me auxiliar nesse problema. Moro em São José, SC
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1 MAI 2017
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O processo de Psicoterapia Analítica tem como objetivo auxiliar pessoas com dificuldades ou em sofrimentos e que não conseguem resolver sozinhas.
Durante a Terapia o analisando é convidado a acessar seus afetos, pensamentos, comportamentos e fantasias que compõem o cenário de sofrimento. Saber lidar com os sintomas e permitir a fluidez de vida são consequências da empatia do analisando consigo mesmo.
Atenciosamente,
Aline M.De Coster
25 ABR 2017
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Olá Lidia!
Para ser mais específica em minha resposta à sua questão, precisaria saber de você o que a faz sentir que seu filho ainda sofre com esse acontecimento. Qual ou quais comportamentos a fazem sentir isso em relação a ele?
Sim, é possível que este episódio também tenha sido traumático para você, e é natural que tenha dado margem a uma possível culpa - não que você seja culpada; é importante que você também possa perceber quais sentimentos ou pensamentos te atravessam em relação a isso. No entanto, pelo que nos coloca aqui, você consegue perceber algo nele que a faz sentir que ele não tenha conseguido elaborar este trauma. O que posso te dizer de maneira geral, é que é importante conversar com a criança, numa linguagem que ela seja capaz de compreender, sobre o que estamos percebendo nela. Se a percebemos tristes, com medo, preocupadas, ansiosas, angustiadas, e conseguimos identificar o motivo, falar sobre nossa percepção possibilita que ela consiga se expressar sobre o que está sentindo, além de podermos traduzir algo que ela esteja sentindo e não saiba muito bem, nem como dizer.
Espero ter podido te ajudar.
Um espaço psicoterápico é muito eficaz nesses casos e ajudam diretamente a criança a compreender e elaborar seus sentimentos, bem como aos pais, em muitos casos.
Não estou em sua cidade, sou de São Paulo, mas faço atendimentos por Skype e FaceTime, eventualmente.
Um abraço.
24 ABR 2017
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Olá Lídia, percebo pelo seu relato que você não elaborou bem a culpa que você introjetou de uma mãe que foi "negligente" ou seja, você não admitiu que pode falhar mesmo sendo uma mãe atenciosa e agora tenta superprotege-lo como se este comportamento pudesse aliviar um pouco a dor da culpa, isso não é bom nem para você e nem para o seu filho, porque crianças são inteligente e percebem a insegurança dos pais e começa a manipular e nesse caso pode ficar sempre querendo chamar sua atenção com comportamento de imaturidade ou pode também por causa desta superproteção se tornar uma criança dependente e assustada com ambientes sociais que não seja a sua casa. É preciso não reforçar este medo e trabalhar com diálogo deixando claro que ele não está sozinho e que não há porque sentir medo. Se a conversa não surtir efeito acredito que ambos deveriam se submeter a sessões de terapia psicológica. Espero ter ajudado, à Psicóloga Ussénade.
24 ABR 2017
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Lidia, seu relato me fez pensar uma coisa. Você ainda sofre com esse episódio? Há em você algum sentimento de culpa? Você se sente responsável, duvida da sua capacidade de cuidar do seu filho? Existe alguém te cobrando por isso? Essa história tem sido recontada na frente do seu filho com frequência? Se você respondeu sim a uma ou mais perguntas, talvez seu filho esteja sofrendo por sentir que isso está mal resolvido em você. Crianças são muito sensíveis aos sentimentos, especialmente ao medo, a ansiedade, a raiva, a frustração... E não seria estranho se você estiver sentindo coisas desse tipo depois de um situação tão desesperadora. Talvez o problema do seu filho não seja o episódio em si, mas como ele percebe a experiência. E isso passa pela maneira como você, a família, o ambiente próximo, lidam com o acontecimento. Talvez seu filho esteja sofrendo por perceber, de alguma forma, que você também sofre com o que aconteceu. Agora, se nada do disso está em questão, acredito que o melhor seja procurar um especialista em sua cidade para ajudar seu filho a superar essa experiência ruim. Espero ter ajudado.