Ola, terminei meu namoro recentemente, eu tava namorando a 1 ano .. em todos meu namoros eu trair a pessoa , physicamente o por messagem, mas nunca escondi.e esse namoro de 1 ano tambem terminei e disse que sentia atração ao ver outras garotas e conversa com elas . Sempre que terminava ja estava em outra . Nao sei se pode chamar de dependência emocional, eu sinto que nao consigo amar de verdade apenas me apaixonar. Parece que sempre falta algo na pessoa e acho em outra. Ela esta muito triste mas eu nao consigo me sentir triste . Em todas relação que tive eu nao fiquei tao mal quanto a pessoa que estava comigo.e so pra constar sempre meus namoros começaram perto mas como estudo fora acaba ficando a distancia por ums meses…talvez seja isso talvez eu va buscar completa o vazio.mas isso nao se faz quando se ama.
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21 FEV 2023
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Oi Bruno boa noite
É importante iniciar um processo psicoterapeutico para você entender o por que desta necessidade de ver outras garotas e conversar com elas, entender se isto é saudável para você. Entendendo isso, começar a investigar oque é este vazio em você, oque tanto te faz estar sempre acompanhado, mas cansar destas companhias e sempre ir atrás de outras companhias.
Em questão sobre o sofrimento do outro ser mais do que o seu, as pessoas reagem diferentes a cada situação. Como você disse, você não consegue se sentir triste, mas sente algo , como por exemplo a sua preocupação quando diz “isso não se faz quando se ama”.
Qualquer coisa eu atendo on-line caso tenha interesse de iniciar o processo terapêutico entre em contato
Você sabia que até a idade e a fase da vida em que estamos pode influenciar nos nossos apegos dentro das relações? É comum que jovens adultos hoje em dia vivenciem paixões e não necessariamente sintam necessidade de estar em um relacionamento sério. Seria válido investigar se a necessidade de estar em um namoro faz parte de uma pressão do seu grupo social, de sua criação familiar, entre outros aspectos que o leve a essa cobrança de estar em um relacionamento, à fidelidade e ao compromisso.
Quanto a sempre "faltar algo em alguém" é uma queixa que diz muito sobre nós mesmos e que acabamos levamos para a vida afetiva. Uma psicoterapia psicanalítica, por exemplo, te auxiliaria a entender sobre suas próprias faltas e o seu modo de ver relações considerando o contexto em que você vive, assim como suas vivências passadas.
Caso precise de uma especialista, estou à disposição. Abraços.
Oi Bruno! Obrigado por escrever. Qual a razão para você estar escrevendo aqui? Certamente que de alguma maneira te afeta sim. Namoros distantes, virtuais, com liberdade exacerbada, implica prisão ao superficial. Na atualidade, muitos jovens vivem a fantasia que não podem permitir aprofundamento, vivem a ilusão de que tomada a decisão sempre a mesma implicação aos quinze, vinte e cinco, trinta e cinco, cinquenta e cinco anos de idade. As coisas se modificam. Precisamos estabilizar relações, lidar com o possível do amor, não os rompantes dos encantamentos momentâneos. Namoro precisa do tempero da razão. Paixão não precisa de razão. O namoro precisa de razão, porque é necessário que haja aprofundamento gradativo, conhecimento das partes interessantes e desinteressantes da pessoa, precisa de tolerância, reciprocidade, certo grau de perdão, empatia, esforço. , de que não é necessário esforço.
Caso faça sentido para você, e você esteja disposto a amadurecer, estaremos a disposição para trabalho científico.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e antidemocráticos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
