Tenho uma enteada que vive no quarto trancada no escuro

Feita por >Kaka · 1 set 2020 Adolescência

Eu tenho uma enteada muito estranha, vive no quarto trancada no escuro, tentei me aproximar dela penteando o cabelo delq e ela ficava com raiva e com ignorância, dai resolvi a nao fazer mais isso fora as outras coisas que eu fazia pra trazer ela pra mim, hoje o que posao fazer ainda é dar as coisas, algo que eu vejo que esta errado o pai dela que chama atencao. Portanto, ta difícil viver com essq menina de 13 anos dessa forma. Não interage enfim. Eu levava ela pro salão, para onde eu ia e nada disso mudou. E ela sabe que a mãe deladeixou ela e não quer saber da mãe.

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A melhor resposta 2 SET 2020

Olá Kaká! Grato por participar. Considerando a idade dela (treze anos), será muito importante modificar essa realidade. Caso seja escolha por celular e televisão no quarto, é um problema cultural, caso seja isolamento por evitar trocas, é outra questão. Mas será muito importante com afeto, persistência, sensibilidade, esforço, disciplina, desenvolver vinculação com ela que implique movimento físico, contato com o sol, saída. Uma possível estratégia poderá ser resultante da demonstração clara e diferenciada do pai dela por retomar com ela atividades agradáveis aos dois, que somente possam acontecer em ambientes abertos, com luz do sol.
Para a idade, a vinculação com a escola, da qual não se pode abrir mão, como está?
Jamais a deixem sozinha, de situações demoradas, fora do razoável.
Com o estudo da história dela, rotina, configuração familiar, um psicólogo, em conduta científica, poderá contribuir muito para novas ações. Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: ética, solidariedade, empatia, Ciência!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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14 SET 2020

Cara Kaka, sua enteada está sofrendo com o abandono da mãe e com isso ela perdeu a confiança nas pessoas, principalmente com você que tem o papel de ser "substituta" da mãe, essa situação a amedronta e te deixa como se você fosse uma "ameaça" à ela, que poderia lhe trazer mais dor e sofrimento, por este motivo o isolamento no escuro. Assim, sugiro que tente fazer contatos aos poucos, tentar fazer com que ela se sinta a vontade e segura, se sinta a valorizada e amada, para tirar essa imagem de "ameaça" da cabeça e comecem a construir uma relação sólida e afetiva entre vocês . Caso não consiga fazer esse contato sozinha, sugiro que faça acompanhamento psicológico para criar junto com o profissional estratégias e recursos para a aproximação e futuramente que a menina faça acompanhamento também para amenizar o seu sofrimento e o sentimento de abandono. Espero ter ajudado.
Att
Tatiane Andrade

Tatiane Andrade da Silva Psicólogo em Guarulhos

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13 SET 2020

Olá Kaka,seja bem vinda!Super importante sua preocupação com a enteada e a tentativa de entender o que se passa com ela.
No entanto por mais que nos esforcemos é impossível imaginar a dor que ela sente pelo abandono da mãe , me parece que ficar trancada no quarto é o jeito que deu para continuar vivendo e crescendo com esse fantasma da rejeição!
Compreendo como uma estrategia para evitar novos contatos e possibilidades de mais decepções.
Pela minha experiencia com adolescentes é preciso o resgate da confiança nas figuras parentais, isso só poderá ser feito com auxilio de uma psicologa,mas levará algum tempo para se consolidar!
Espero ter auxilado!
Eliani/CRP 07/28876

Eliani Cristovam Psicólogo em Porto Alegre

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13 SET 2020

Olá Kaka,

É muito importante considerar a idade da sua enteada, ela tem 13 anos, um pouco de isolamento é bem comum nesta faixa etária. Os adolescentes estão buscado estabelecer o que gostam e não gostam, quem querem por perto e quem não querem por perto. Vem da infância com seus desejos e espaços ligados aos dos adultos e neste momento começam desejar estabelecer quem são. Mostre que você está por perto para o que ela precisar, informe verbalmente: estou aqui, se quiser conversar, um carinho um passeio, me diga o que gosta, sempre que possível eu e seu pai estamos aqui do seu lado. Os conflitos da separação do pai, a ausência da mãe podem afetar o equilíbrio da relação de vocês, é importante que conversem sobre isso, é importante que ela saiba que você não quer ocupar o lugar da mãe, apenas somar afeto e cuidado na vida dela. É bom estarem atentos ao isolamento extremo, veja com ela se sente vontade de ir ao um psicólogo para conversar sobre as curiosidades da adolescência, orientação profissional, pois ela pode estar se sentindo bem. A tarefa de educar não é fácil, é necessário persistência, sinalizar com afeto cuidadoso que ela grita sem necessidade, que vocês desejam estar perto dela. É bem comum os adolescentes gritarem, responda com educação. Estudem a possibilidade de você e o pai buscarem a terapia para ajuda-la, caso julguem necessário.

Mônica Trindade Psicologia Psicólogo em Serra

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8 SET 2020

Olá Kaka, boa tarde!
Com base no seu breve relato, vou fazer algumas considerações.
A adolescência é freqüentemente descrita como um período de sofrimento e de dificuldades para o próprio adolescente e até mesmo para as pessoas que com ele convive. É nessa fase em que o indivíduo desenvolve concepções mais claras a respeito de si e dos outros, além de habilidades para formar e manter relacionamentos.
Diversos fatores podem tornar o adolescente vulnerável a problemas, eventos estressantes significativos, tais como mudanças repentinas na rotina ou separação dos pais, associados a suporte social e familiar inadequados podem favorecer aparecimento de estresse e depressão em adolescentes.
Os sintomas mais comuns de estresse na adolescência incluem aparecimento súbito de comportamentos agressivos, desobediência, ansiedade, depressão, dificuldade de se relacionar com outras pessoas, dificuldades escolares, pesadelos, insônia, entre outros.
A família pode atuar como um fator de proteção, servindo como apoio e modelo de enfrentamento das dificuldades. Mas, por outro lado, pode também ser uma fonte geradora de estresse e conflito, principalmente, quando a interação é caracterizada por práticas parentais coercitivas que, apesar de nocivas, a grande maioria dos pais e/ou cuidadores tem a dificuldade em aplicar outros métodos disciplinares.
Sendo assim, acredito que as suas atitudes, por mais nocivas que aparentam ser, podem estar sendo interpretada de uma outra maneira pela sua enteada, fazendo com que ela tenha um comportamento negativo, contrário ao que você esperaria.
Neste caso, sugiro um acompanhamento psicoterápico para que possa ser favorecido a ela, um ajustamento ao meio social. Pois, nesse momento, a sua enteada poderá ter um momento particular para expor seus sentimentos, sua história e a todos os eventos de sua vida e, ainda nesse atendimento, poderemos fazer as intervenções necessárias que ajudará ela a lidar melhor com as situações.
Estou à disposição. Caso tenha interesse, estou com a agenda aberta para atendimentos on-line.

Michelle Miranda
Psicóloga Clínica

Michelle Miranda Psicólogo em Belo Horizonte

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2 SET 2020

Uma boa alternativa é procurar "entrar" no mundo dela. Puxar assunto sobre objetos dela, sobre detalhes do que parece ser agradável a ela. Dessa forma, devagar e pacientemente, ela vai perceber você como um amigo, como alguém que a entende e participa do mundo dela. Ganhar a confiança dela.

Psicólogo José Almiro Machado Psicólogo em Taubaté

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2 SET 2020

Olá, bom dia. Bom, as suas tentativas de aproximação provavelmente partiram do que você acredita são coisas interessantes de se fazer, portanto, não necessariamente possuem algum o significado de algo "legal" para a sua enteada e ela pode não compreender que são tentativas de uma amizade. Por isso, é normal ela reagir de forma negativa. O período da adolescência é marcado por muitas questões pessoas sobre a futura vida adulta e a vida infantil que se despede, é importante que ela tenha um espaço particular onde possa falar sobre suas questões e por isso é importante leva-la em um psicólogo.

Anônimo-377490 Psicólogo em Goiânia

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2 SET 2020

Olá Kaka.
Grata por sua pergunta.
As dificuldades que a criança vive na infância e adolescência podem levá-la ao sentimento de abandonado e ao isolamento. A vida agitada dos pais, separações conflituosas podem causar o distanciamento dos filhos pois se os pais não tiverem o foco na criança ela terá esse sentimento no futuro.
Conversas, desabafos, aceitação, orientações, perdão, abraços, risos, convivências familiares, com amigos, atividades recreativas, viagens, passeios, espiritualidade e agradecimentos precisam estar presentes no seio familiar desde á infância.
O ambiente familiar harmônico e equilíbrado nas áreas essenciais da vida dará a base que ela precisa para uma vida mais saudável pois tudo o que vê, as conversas que ouve na sala, os programas de TV com violências, as críticas, o foco só nas coisas negativas que ela faz, falta de uma rotina mais dinâmica, em que as pessoas façam atividades que gostam de realizar, sintam-se úteis e produtivas trarão a segurança que ela precisa para querer olhar para esse mundo de luz e sair da escuridão do quarto.
A ajuda profissional será de grande valia nesse processo de encontro familiar. A psicoterapia na área Sistêmica é uma das indicadas. Acredite, ao ajudá-la você estará ajudando à todos da família, inclusive você mesma que também sofre com essa situação. Você não só nessa caminhada e com certeza , no futuro terá orgulho desse gesto de amor.
Fico á disposição.
Psicóloga Maria Nair de Castilho Ramlow

Maria Nair Psicólogo em Curitiba

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2 SET 2020

Tem muitos aspectos envolvidos aí, né? Começando pelo "abandono". É preciso conversar, primeiramente, com a menina, que está numa fase de pré-adolescência, então sente as coisas com um maior impacto, e depois conversar com as figuras parentais: mãe e pai. E com você que convive com ela. Só em um processo psicológico todas essas pontas soltas podem ganham um sentido.

Beatriz Moreira Severino Psicóloga Psicólogo em Fortaleza

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2 SET 2020

Olá muito obrigado por seu contato.
Por seu breve relato importante verificar se a sua enteada não está passando por questões emocionais mais severas. Indico agendar o quanto antes, com consentimento dela e o pai consulta com psicólogo.
Estou à disposição

Roberto Luiz Junior Psicólogo Psicólogo em São Paulo

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