Tenho fantasias de assassinato de mulheres. O que devo fazer?

Feita por >Anônimo · 6 mai 2016 Agressividade

Meu nome é Pedro e tenho 20 anos. Gostaria de uma explicação sobre o que eu sou ou o que eu tenho. Sinto raiva quase todo instante, sem nenhum motivo aparente e de uma hora pra outra. Durante esses "eventos de raiva" sinto uma vontade quase que incontrolável de fazer mal a alguém. Fico me imaginando batendo em alguém e até mesmo matando, simplesmente pra sentir a pessoa sofrendo. Por sorte, consigo controlar isso. Mas já houve vezes em que cheguei perto de agredir alguém sem nenhum motivo, simplesmente pra sentir o sofrimento alheio. Acho que aquela pessoa nem sabia da minha existência e sempre são mulheres.

Tenho fantasias onde me imagino assassinando mulheres sempre muito lindas e isso me causa prazer, eu diria até prazer sexual. Também me sinto muito só e às vezes chego a chorar. Não me sinto próximo a ninguém, nem família nem amigos. Sinto como se minha mãe não fosse mais minha mãe, apenas uma estranha que convive comigo, mesmo ela sendo uma boa pessoa comigo. Nunca contei nada disso para conhecidos. As pessoas que eu conheço acham que sou uma pessoa normal e não esse monstro. Penso algumas vezes em me matar, pois uma pessoa louca desse jeito não merece viver. Sei que mais ou mais tarde vou acabar machucando alguém ou fazendo pior. O que fazer?

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A melhor resposta 7 MAI 2016

Ola! Como psicóloga que atua segundo a abordagem da Psicanálise, oriento que procure um profissional da área e/ou Psicanalista.
Seria importante submeter se ao processo de análise. Para explorar os desejos latentes e colocar na fala o que segundo o seu relato e julgamento social, é tido como impulsos perversos. Além do autoconhecimento podera se colocar frente a suas próprias questões.
Fico a disposição!

Jessica Moreira Carvalho Psicólogo em Londrina

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13 MAI 2016

Olá Pedro. Responder objetivamente suas perguntas é um desafio. Você apresenta uma síntese de um conjunto de pensamentos e sentimentos que hora te atormentam, hora te fornecem algum prazer (mesmo que mentalmente falando). Sobre o que você é, importa enfatizar que todos somos humanos e estamos submetidos aos conteúdos e influências desta espécie (natureza instintiva, cultura condicionante, sociedade educadora entre outros). Sobre o que você tem, ficam subentendidas várias hipóteses aqui apresentadas sobre seu sofrimento, mas na minha opinião parece muito mais importante você se questionar sobre o que você não tem, indo na contramão da sua dúvida: você não tem uma parceira afetiva sexual no momento? você não tem com quem conversar sobre estas e outras ânsias que o preocupam? você não tem interesse em aprender um pouco mais sobre seus pensamentos e sentimentos?
A raiva é um sentimento extremo que pode ser manifestado de várias maneiras em vários momentos e vários ambientes, logo, muitas vezes vale a pena dar um direcionamento para ela ao invés de tentar suprimir. Como você está lúcido e entende as consequências sociais de uma ação que porventura dessa raiva fosse gerada, vale muito a pena você participar de uma orientação psicológica (inclusive na modalidade virtual-online). Existem vários profissionais que atendem neste formato e podem propiciar esta assistência imediata. Das perguntas que me fazem pensar sobre teu relato: porque querer tirar uma vida humana? porque querer destruir algo belo? porque querer gerar sofrimento alheio? do que e ou de quem voce realmente sente raiva? Fico a disposição, att Marcos

Marcos Santos Psicólogo em Blumenau

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11 MAI 2016

Olá Pedro! Sugiro que você pare de se julgar e busque um tratamento com urgência. No transtorno obsessivo compulsivo, aparecem pensamentos obsessivos que podem vir ou não acompanhados de obsessão e também com muito receio de fazer mal a alguém ou perder o auto-controle. Não estou dizendo que seja esse o seu caso, mas sim que a psicologia e a psiquiatria pode te ajudar! não espere mais... !

Psicoaaprender Psicólogo em Contagem

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9 MAI 2016

Olá Pedro,boa tarde! Quero em primeiro lugar dizer que parece para mim que você está sofrendo e muito com essa situação e acho que você agiu muito bem ao procurar ajuda para essas questões. Você deve procurar um psicólogo que trabalhe com uma abordagem com a qual você se identifique e aí com ele ver qual a melhor forma de conduzir o tratamento, também considero importante que você procure ajuda de um psiquiatra, ele pode te ajudar com medicamentos que facilitarão seu tratamento de forma bem efetiva. Acima de tudo acredite que você pode sim melhorar e ficar bem. Estou à disposição!

Gláucia Maia Psicólogo em Americana

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9 MAI 2016

Bom dia Pedro! Diante deste relato te indico procurar um profissional psicólogo o mais rápido possível, um psicodramatista trabalha muito bem com essa questão, sugiro que procure alguém em sua região e inicie um tratamento. A disposição.

Rosilei Lemes Vera Psicólogo em Palhoça

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9 MAI 2016

Olá Pedro, estou vendo que deve ser uma situação complicada porque está em situações de risco, já que está muito suscetível a esse sentimento que pode prejudicar os outros e a você! Possivelmente pode ainda está ligada ao comportamento de oposição ligada à adolescência...... Ainda acredito que essa raiva está ligada à sua história de vida e a incapacidade de resignificar essa raiva na terapia. Quem sabe descobrir a verdadeira funcionalidade de vir a matar tantas mulheres nos sonhos seja matar sua incapacidade de não aceitar sua raiva com sua mãe interior? Para superar isso, só na terapia!

Hiderlene Montenegro Psicólogo em Brasília

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8 MAI 2016

Pedro, você se encontra em um sofrimento emocional ainda controlável e que que conseguiu buscar ajuda. Vamos lá ... precisa de um acompanhamento em psicanálise e também um acompanhamento médico psiquiátrico, pois um medicamento junto pode-se tratar com mais tranquilidade e assim você sairá dessa necessidade agressiva que te atormenta. Conte comigo, posso ajudá-lo nestas questões. Estarei a sua disposição.

Eliane Subtil Marçal Psicólogo em Londrina

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7 MAI 2016

Boa noite, Pedro! Espero que esteja bem e fico feliz em ver que você se percebe como alguém que precisa de ajuda, e estamos aqui para isso, para ajudar como for possível! É perceptível o seu sofrimento e a sua iniciativa de buscar apoio vai ser fundamental em todo o processo. Dentro do campo da psicologia existem diversas abordagens que poderão te ajudar, o mais importante é que você escolha aquela com a qual se identificar, onde se sinta mais a vontade, além de se identificar com o terapeuta. É muito importante que você busque a terapia para poder se conhecer melhor e entender o que está acontecendo. Quanto mais precocemente você iniciar a terapia, melhor será. Espero ter ajudado!

Gracilene Conceição Psicologia Familiar Psicólogo em Fortaleza

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6 MAI 2016

Fala, Pedro! Como vai? Veja, vou ser sincero com você: muitos psicólogos, como a maioria que resonde às questões elaboradas aqui pelos pacientes, diriam que você está numa posição sádica porque se diverte com o sofrimento do outro, especificamente de uma mulher (bonita), chegando até a obter prazer sexual. Como você disse que consegue se controlar, mas receia atuar com agressividade contra alguém, bem como percebe na figura da tua mãe uma pessoa desconhecida que convive contigo e te faz coisas boas, não obstante, enfatizo que você está sofrendo com isso e que, apesar de não parecer, esse sofrimento (ou preocupação) é um bom sinal. Por que bom sinal? Porque isso te levou a buscar, mesmo que fosse por intermédio de um site especializado, uma resposta para entender o que acontece contigo. Para se chegar a uma resposta, faz-se necessário que obtenhamos mais dados e é justamente nesse ínterim que eu sugiro a você, com veemência e urgente, um tratamento de análise, mais precisamente com um psicanalista. É como se tuas reminiscências estivessem emboladas, trazendo à tona pensamentos obessivos, como estes que você revelou. espero ter te ajudado.

Julio Cesar Spehar Psicólogo em Santo André

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6 MAI 2016

Pedro, bom dia! Primeiramente fico feliz por ter se aberto por aqui, pelo menos ter falado um pouco sobre você, suas sensações e sentimentos. O medo é uma sensação natural, e faz parte das nossas emoções, ele nos protege e nos deixa alerta quanto a alguns perigos. A raiva, por sua vez, em menor intensidade pode significar que não a sentimos o suficiente para agir, de forma a nos protegermos devidamente (Surge uma ameaça e não lutamos ou nos defendemos). Contudo, a raiva em maior intensidade pode ser uma resposta desadequada a determinada situação que percebemos como ameaça. E quando a raiva se torna descontrolada e destruidora e nos sentimos a favor desta emoção imprevisível e poderosa – ela pode se tornar um fogo difícil de apagar. Elas são duas das emoções consideradas "primárias": alegria, nojo, tristeza, raiva e medo (Não sei se você já assistiu o filme de animação Divertidamente! Ele aborda este assunto. Eu assisti e gostei muito!). Será importante que você perceba os limites desta raiva e a sensação para que possa perceber se ela está avançando, como a possibilidade de lhe incapacitando de vivenciar as atividades cotidianas no que me refiro a pensamentos recorrentes. Caso esta situação esteja acontecendo, ela merece atenção para que não acarrete mais prejuízos sociais e pessoais. Por isso lhe indico que se for possível, e do seu interesse, buscar um processo terapêutico na sua cidade. A psicoterapia é um processo único e individual que se desenvolve através de uma relação especial entre paciente e psicoterapeuta e que possibilita transformação e consciência acerca de sua vida, suas fronteiras de contato, limites, suas relações, seu jeito de ser! Existem diferentes linhas de trabalho dentro da psicologia, mas todos buscam a melhora significativa do paciente seja Psicanálise, Gestaltista, Junguianos, Lacanianos, TCC, todos são psicólogos. O importante é você encontrar qual a melhor linha e Psicoterapeuta que você se identifica! Não existe certo ou errado! Mas encontrar a melhor forma de compreender a queixa, o mundo e a sua forma de lidar com o mundo. E não desistir de você! Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida

Danielle de Almeida Psicólogo em Rio de Janeiro

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