Olá bom dia, tenho passado uma fase dificil no meu casamento, a mãe do meu marido tem alzheimer estágio avancado, depois que ela adoeceu ele tem ficado muito nervoso e grosseiro descontando tudo em mim, ele não gosta de sair mais, está o tempo todo de mau humor e reclama de tudo... antes nao era assim... como posso ajudar a ele e a mim, já tentei conversar mais ele não escuta e ainda xinga...nega a doença dela o tempo todo ...
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
6 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Catarina, obrigado pela sua pergunta. Sinto pelo que está passando. Seu marido deve estar passando por um momento muito delicado e difícil, provavelmente está em negação em relação a doença da mãe porque isso é muito doloroso. Pelo que você relatou posso pensar que ele não está sabendo como lidar com esse momento de crise. O que posso sugerir é que você busque um psicólogo, mesmo que seu marido esteja irredutível agora, você se cuidar e se fortalecer pode fazer a diferença. Pense nisso. Boa sorte.
3 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Catarina
Os filhos vieram através dos pais mas não são dos pais.
Eles nascem para se realizar; eles têm uma missão de vida a cumprir e só serão felizes se desenvolverem e cumprirem com esta missão.
Os pais, podem ser auxiliados sim pelos filhos, mas prioritariamente os filhos precisam cuidar de si e da sua familia, voce e seus filhos, se tiver.
Teu marido pode estar com dependência emocional com a mãe, não fez o corte do cordão umbilical psicologico ainda.
Assim, dificulta ou mesmo impossibilita o nascimento dele mesmo e de viver uma relação completa contigo.
Nada pode fazer por ele, mas pode fazer por voce.
Cuide para que você não fique na segunda posição... ele, pela dependência, conserva a mãe em primeiro lugar.
Por mais cuidados que ele precise, a primeira opção é sempre a companheira (voce).
Abraços
2 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Bom dia Catarina. Penso que a ajuda que você pode oferecer a ele é o seu apoio e acolhimento nesse momento difícil da vida. Ter uma comunicação aberta, falar como você se sente e o que quer dele ajudam a fortalecer a conexão de vocês para enfrentar a situação. Infelizmente não podemos ajudar alguém diretamente, sem que essa pessoa queira ou peça nossa ajuda. Se cuide, se fortaleça e se comunique com seu marido. Abraço.
2 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Bom dia, Catarina,
O Alzheimer é uma doença terrível, pois não afeta só a pessoa, e sim toda a família. Relações inteiras passam a adoecer.
Certamente seu marido está vivendo o luto pela mãe, vendo-a adoecer cada vez mais. E isto o está afetando bastante, e não está sabendo lidar.
Ele precisa aceitar lidar com a própria inconstância, e lembrar que você também é parte da família. Mas lembre-se que você não conseguirá-mudá-lo. Só quem tem este poder é ele.
Da sua parte, pode trabalhar as suas questões, este descontentamento com os rumos do relacionamento, e se fortalecer para lidar com estas questões, pois cedo ou tarde ele vai precisar de amparo, e quanto antes aceitar, melhor pra ele.
A psicoterapia pode te ajudar a fortalecer as suas questões para enfrentar toda esta situação. Acompanho muitas famílias de pacientes com Alzheimer, e já acompanhei estudos junto à Santa Casa de São Paulo especificamente sobre os impactos familiares da doença.
Se quiser conversar melhor, fico à disposição.
2 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Catarina! Obrigado por escrever. Há várias maneiras para ajudar a amenizar as dores de uma pessoa que tem a mãe com Alzheimer. Teu texto não situa algumas possibilidades, por isso posso repetir algo que vocês já fazem.
Dentre as medidas, contar com cuidadores, racionalizar o local onde a pessoa vive, possíveis aprimoramentos de medicamentos, reorganização de rotina de vida, revezar entre demais familiares para cuidar da pessoa, colocação em clínicas especializadas.
Quanto a ele, de forma específica, desde que venha com mente aberta, motivação, persistência, disciplina e regularidade, poder falar dos sofrimentos a um de nós, psicólogos, poderá ajudar muito.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
2 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
A capacidade da família de ajustar-se a novas situações, como a de conviver com um membro com doença mental, depende das fortalezas que possui, dos laços de solidariedade que agrega e da possibilidade de solicitar apoio das outras pessoas e instituições. É preciso considerar que a convivência da família com o portador de transtorno mental nem sempre é harmoniosa, é permeada por tensões e conflitos, uma vez que é nesse espaço que as emoções são mais facilmente expressas. Assim, a família, como grupo de convivência, requer de seus integrantes a capacidade constante de repensar e reorganizar suas estratégias e dinâmica interna.
Para analisar exatamente o caso, seria necessário explorar mais sobre o assunto e entender qual seria o objetivo em foco, se quiser me chamar, estou a disposição.