Meu nome é Henrique, sou casado a 8 anos e casei com minha primeira namorada. Casei aos 21 após 5 anos de relacionamento (namoro/noivado). Confesso que casei sob a pressão de um namoro longo por conta da família e pela "culpa" de ter sido o primeiro homem de minha mulher é a responsabilidade de honra-la...sim, acreditava nisso!
Casei e passei por um casamento frustrado, muitas brigas e falta de cumplicidade! No meio dessa história veio um filho, nossa maior paixão. Esse filho nos uniu como pai e mãe mais nos distanciou como homem e mulher, já não aguentava mais todo o clima te só dentro de casa... Até que me apaixonei por uma mulher, um amor que NUNCA TINJA SENTIDO NA VIDA, e mergulhei nessa paixão a ponto de me separar.... Estava tudo feliz em meu novo relacionamento, mais a culpa por ter desfeito mi há família é culpa por meu filho crescer sem pai presente fez com que, em um ato de loucura, voltasse ao antigo casamento. Restaurei a família, mais meu coração ama outra e mantenho meu casamento apenas por conta de nosso filho. Realmente não sei o que fazer: continuar numa relação nada saudável ou seguir minha vida com quem realmente amo, sei que ao separar não vou abandonar meu filho, mais preciso de um norte...
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28 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 69 pessoas
Olá Henrique, boa noite.
Notei que existem várias crenças no seu relato, provavelmente adquiridas da sua família. Já parou para refletir profundamente a respeito dessas crenças e sobre quem é você?
As suas decisões parecem sempre estar baseadas em culpa. E essa culpa me pareceu estar intimamente ligada a essas crenças. Elas não estão cristalizadas a ponto de vc não notá-las. Vc percebe, mas não questiona de onde vem. Se fosse algo propriamente seu, vc não balançaria ao se posicionar.
Não creio que vc não saiba o que quer. Pelo contrário, vc parece ter certeza do que fazer. Talvez a sua real pergunta não seja a que fez. Talvez o que precise ser revisto, explorado, desconstruído e reformulado são as crenças que moldam as suas decisões.
Sugiro que procure um psicoterapeuta, se possível, humanista ou existencial. Vc se beneficiará muito e certamente encontrará as respostas para as suas perguntas. Boa sorte. Um abraço
Henrique, entendo sua angústia, mas você já respondeu à sua pergunta. Um filho nunca uniu um casal em crise, ao contrário e as crianças percebem quando os pais não estão bem
Sugiro que você faça Psicoterapia, lhe ajudará muito, a conhecer-se e a valorizar-se.
Espero que eu tenha lhe ajudado
Estou a disposição
Abraço
Vera Pelizzari
Olá Henrique,
Através de seu relato podemos perceber que vocês está sempre a pensar nos outros, buscando aprovação e se martirizando por ter desagradado também a outros em algum momento. Mas e você? Não é egoísmo pensar também na sua felicidade, porém, é importante ponderar que muitas vezes projetamos no outro aquilo que nos falta em nós mesmos e somente após nos conhecermos e compreendermos nossa história de vida de forma mais profunda, podemos compreender um pouco melhor o outro e tomar decisões assertivas e saudáveis.
Sugiro que você procure o quanto antes um(a) psicoterapeuta, ele(a) te auxiliará nesse processo de autoconhecimento que você precisa desenvolver, para que só assim você possa tomar as decisões mais apropriadas ao seu contexto atual.
Henrique, a expressão "entre a razão e o coração" parece se aplicar bem ao seu relato. Você se obrigou ( e se obriga) em muitos momentos a fazer o que não tem vontade, para honrar certos valores (e será que você acredita mesmo nesses valores?). Desta forma cria um conflito interno muito intenso, porque acaba se anulando e impedindo a si mesmo de realizar seus desejos. Filhos sem dúvidas são maravilhosos, mas não seguram nenhum relacionamento. Você precisa pensar na sua felicidade também. Minha sugestão é que busque uma psicoterapia, porque você precisa entender melhor esses conceitos morais ao qual é apegado, clarificar seus sentimentos, e ter mais segurança em si mesmo. Procure um psicólogo e boa sorte.
Olá, Henrique.
Pelo seu relato, percebo que não existe uma relação entre você e sua esposa.
Claro que se você se separar você não terá o convívio diário do seu filho, mas mesmo assim, continuará sendo o pai, sempre que puder estará ao lado dele.
Quem tem que tomar a decisão é você.
E percebo que você carrega uma certa culpa em relação a esse relacionamento.
Sugiro que você procure por terapia, para se fortalecer e tomar a decisão mais consciente.
Qualquer dúvida estou a disposição.
