Sou adulta, tenho 24 anos e moro só com minha mãe, desde sempre ela sempre foi muito protetora, dominadora e controladora e me criou assim, o resultado disso em mim foi que sou muito passiva e permissiva.
Hoje em dia o que mais me incomoda é o fato dela me obrigar a ir junto com ela em todos os lugares que ela quer ir, mercado, banco, farmácia, salão e eu vou (mesmo dizendo que não quero, ela faz chantagem, se vitimiza e eu sempre vou obedientemente, pois com ela não há conversa, somente monólogo). O fato é que cansei disso, quero estudar, ter um tempo pra mim mas aqui nessa casa não tem como, ela não para de falar desde a hora que levanta até a hora que vai dormir.
As vezes penso que é carência, pois ela só tem eu mas ao mesmo tempo penso que não sou obrigada a isso, sabe?
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10 JAN 2021
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Olá Hanna, boa noite.
Para aceitar nossos pais exatamente como eles são faz-se necessário conhecer a história deles, humanizá-los.
Aceitar o que não pode ser mudado, acolhendo a dor que há aí dentro lhe dará a possibilidade de escolha no presente!
Quais são as feridas que sua mãe traz dentro dela?
Tenho certeza de que ela fez o que lhe foi possível fazer.
A relação de afeto é construção. Amor é construção.
Você deve honra-la e ser grata a ela por ter lhe dado a vida. vocês não construíram uma relação afetiva ao longo da vida e não construirão se não houver disponibilidade desejo de ambas as partes .
O que você escolhe fazer com o que "fizeram" de você?
13 JAN 2021
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B dia Hanna. Vai ser um processo vc adquirir essa independência, até pq ela está acostumada e vc TB.
Vc precisa tratar e construir junto com um psicólogo a maneira que vc se sentirá melhor fazendo isso.
Faça terapia. Vc vai se fortalecer emocionalmente
Se interessar conhecer sou Mônica psicológa
11 JAN 2021
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Hanna,
Bem como voce disse: tenho 24 anos e faço tudo o que ela diser....
E a coisa vai continuar assim enquanto voce permitir.
Sua mãe está corretoa!
Voce que tem que mudar... vai ficar obedecendo a ela até quando?
10 JAN 2021
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Olá Hanna! Grato por escrever. A vida que temos é a medida certa daquilo que vai sendo construído nas relações, ao longo dos anos. Ser passiva e permissiva envolveu em tua história alguns confortos e acomodações. De certa forma, você aceitou esse jogo. Com vinte e quatro anos as pessoas querem ter autonomia e independência. A maioria está nesse movimento, mas ainda não tem. Na sociedade complexa que vivemos, as pessoas que querem se preparar para o trabalho, para a estabilidade material, para a segurança nas decisões, vão adquirir nível mas predominante de amadurecimento, bem próximo dos quarenta anos.
Uma reflexão importante: como era a vida da tua mãe aos vinte e quatro anos? Quais eram as tecnologias, as perspectivas? Certamente diferentes das atuais.
A sensibilidade e o diálogo, muitas vezes precisam que os exijamos com firmeza.
Será que você e ela não construíram um patrimônio social com amigos, colegas, conhecidos, vizinhos?
Firmeza com afeto, mas luta por construir teus espaços, sem esquecer que tua mãe, do jeito dela, quer seu bem. Vale muito à pena pensar nas ponderações que ela faz, pois são amorosas, por outro lado, é necessário você viver seu tempo, construir seus caminhos, aprendendo com ela e com as demais pessoas com as quais vocês forem construindo seus vínculos profundos e éticos..
Espero ter ajudado.
Abraços virtuais (em tempos de aumento grave da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)