Sofri uma agressão. É errado dar outra chance ao relacionamento?

Feita por >Thasi · 21 jul 2021 Violência de gênero

Em um relacionamento de 4 anos, com filho, foi a primeira vez que ele realmente veio para cima de mim. Eu já o havia “agredido” empurrando-o outras vezes tentando afastá-lo de mim e do meu filho enquanto ele estava alcoolizado. E dessa vez ele revidou com raiva. Passaram alguns meses e ele diz que parou de beber e que está disposto a mudar pois chegou no limite com o episódio de agressão. Eu já dei várias chances para outros problemas nesse relacionamento, e algumas mudanças realmente vieram, apesar do custo emocional para mim. Guardo muito raiva por tudo que já passei, mas ao mesmo tempo me sinto muito tentada a “lutar” por nossa família unida. Até que ponto estou me anulando e apostando em ilusões. Sinto que talvez ele se aproveite do meu excesso de esperança para ir até o limite de tudo. Uma segunda chance nesse caso é tolice?

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A melhor resposta 22 JUL 2021

Olá, Thasi.
Imagino que uma parte de si mais racional sabe o que tem que fazer, mas a emocional costuma prevalecer quando se trata de relacionamentos, não é?
Ainda que enquanto profissionais tenhamos uma opinião a respeito do que deve fazer, tomar uma decisão é um processo que requer tempo e muito acolhimento para elaboração da angústia.
Te aconselho fortemente a compartilhar o que sente com uma pessoa de confiança, e se possível, começar uma psicoterapia para te ajudar a fortalecer sua autoestima e propiciar um espaço de escuta.
Quando vivemos um relacionamento abusivo, costumamos centralizar nossas decisões na perspectiva do(a) parceiro(a), mas é importante que faça um processo de recentralização em você, e neste caso, também considerando o seu filho.
De acordo com as estatísticas, e do ponto de vista dos conceitos da psicologia comportamental, a tendência é que mediante a tolerância a essa agressão física que ocorreu, a situação se agrave, pois ele terá entendido que não houve consequências para o ato que cometeu, mesmo que apresente arrependimento.
Mas super entendo a dificuldade que é em seguir a razão pois tem muito sentimento envolvido. Por isso a importância de ser acompanhada por alguém de sua confiança para te ajudar a tomar as medidas burocráticas cabíveis ( registrar um b.o, por exemplo) e por um profissional de psicologia para te ajudar a enfrentar os sentimentos que podem ser despertados por este processo.
Conte conosco, querida.

Thais Souza Psicólogo em São Paulo

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28 JUL 2021

Oi Thasi,
Um relacionamento sadio é construído com respeito. Dar uma segunda chance, envolve muitas questões que precisam ser avaliadas. Te aconselho a fazer psicoterapia para falar dos seus medos, dos seus traumas, das raivas que guarda e principalmente o que essa relação significa para você.
Fico a disposição caso queira se aprofundar.
Um abraço.
Rute Martins - Psicóloga Clinica

Rute Martins Psicólogo em São Paulo

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23 JUL 2021

Thais. É muito difícil por aqui te dar uma solução nesse sentido. Na verdade vc precisa entender até onde ir, seus limites e aprender a impor limites tbm. Se vc não se achar em condições pode ser q vc volte ao relacionamento abusivo.
Vc pode conseguir uma ajuda mais ampla fazendo terapia. Faça isso. Por vc e pelo seu filho.
Se interessar sou Mônica psicóloga

Monica Mesquita Psicólogo em Rio de Janeiro

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22 JUL 2021

Olá Thasi! Não pdemos ser superficiais como você, nem com ele. Precisaremos mais dados para entender a situação, duração, detalhes e sinais de potenciais modificações para trabalhar. Qual será a idade de vocês? Como qualificar o envolvimento dele como álcool?
Dar chances precisa estar integrado a controle diferente das condições que haviam anteriormente. Valerá muito à pena você aprofundar reflexão com um psicólogo. Será preciso saber mais de você, suas proteções, dele, do contexto que indicará clara atitude de mudança.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos instituições sérias como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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22 JUL 2021

Ola Thasi, espero que esteja bem!

Pelo seu relato é possível inferir que vocês já chegaram em um momento onde ambos devem se perguntar se devem seguir ou não com essa relação. Nesse momento é preciso olhar friamente para tudo, e buscar um entendimento de qual será o melhor formato para o desenvolvimento futuro de vocês, incluindo ai seu filho. Entenda que uma criança crescer em um lar disfuncional, de brigas e discussões todo o tempo, com uso excessivo de álcool, não estou dizendo que esse é o seu caso, não será saudável para ela, e pode gerar graves problemas futuros no desenvolvimento dela, e sofrimentos para você e o pai dela. Nesse ponto, é preciso que você se coloque como alguém que tem sonhos e desejos também, que tem projetos de vida, que busca algo melhor para seu desenvolvimento pessoal. O que é melhor para você atualmente? Será que o custo emocional tem valido a pena? Se coloque também em primeiro plano nessa relação. Chances você já deu. Mudanças ocorreram. Mas foi suficiente? Isso será uma decisão sua, e é por isso que te digo que você deve se colocar em primeiro plano. Busque ajuda de um bom profissional de Psicologia, e exponha seu caso sem receios, ele te ajudará com um bom suporte nesse processo. Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem!

Clóvis Leite - Psicólogo Clínico CRP 17/1518
(Atendimentos On-line)

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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22 JUL 2021

Olá Thasi! A raiva é um sentimento, todos sentimos. O que precisamos sempre estar atentos é como essa raiva se manifesta. Explosões agressivas ferem o direito do outro. É importante entrarmos em contato com todas as nossas partes para entender melhor o que elas querem nos dizer, o autoconhecimento nos ajuda nessa questão.
As agressões (tanto físicas quando emocionais) são graves, esses comportamentos não devem ser normalizados e é necessário avaliar como a relação chegou a esse ponto.
Você menciona que, apesar das mudanças dele, teve um custo emocional seu, então é necessário ressignificar tudo isso, olhar para as situações que você viveu, como viveu, o que esperou delas e o que de fato, fez e faz sentido para você.

Aline Neves Psicóloga Psicólogo em São José do Rio Preto

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22 JUL 2021

Ola Thasi, você me parece uma pessoa disposta a lutar pelo seu relacionamento, no entanto a agressão é um processo: começa com insultos e passa a agressão física, cabe a você decidir se continua ou não nesse relacionamento, pois você precisa saber os riscos que corre. Se decidir perdoar e seguir em frente, procure ajuda para reforçar sua autoestima, pois você deve está fragilizada com o ocorrido.

Irismar Farias Psicólogo em Manaus

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