Sinto que ele dá mais importância à família dele

Feita por >Julia · 6 nov 2019 Terapia de casal

Boa noite. Namoro à 5 anos, tenho 32 anos e meu namorado tem 28 anos. Ele é filho único e mora com a mãe que é separada. Eu ainda não sei bem dizer se o que sinto é ciúmes, mas algumas situações me incomodam um pouco. Estamos querendo nos casar e morar juntos. Ele já concordou que não quero morar junto com a mãe dele porque eu não acredito que morar junto com a sogra da certo, até porque um casamento a dois já é difícil, imagina a 3? Ela me trata bem e até parece gostar de mim, mas ela tem uma personalidade e costumes MUITO diferentes dos meus. Só que ele é apegado demais a mãe dele. Ele comprou um apartamento para ela esse ano e quer morar de aluguel comigo na rua de trás da casa da mãe dele, mesmo que o aluguel custe 1.800 reais.... Sendo que existem aluguéis mais baratos em pontos mais distantes da cidade. Mas ele não quer sair de perto da mãe por ela ser sozinha. Ela tem 68 anos. Quase sempre que viajamos, vamos a restaurantes e tal ela vai junto. Quando estamos juntos ela manda msg perguntando se ele já está indo embora. Se ele chegar em casa 4 da manhã ela tá lá acordada esperando. Esse grude com a mãe dele e dela com ele me incomoda bastante. Fora isso ele me trata como uma rainha, ele é o cara mais bacana que já conheci. Em 5 anos de namoro brigamos umas 3 vzs só e eu amo ele demais. Agora por último uma situação me incomodou bastante. Além da mãe dele é bem grudado com a madrinha dele, o padrinho e os primos (filhos do padrinho dele e da madrinha). Em janeiro eu começo a trabalhar e ele vai tirar férias em janeiro e vai viajar, sendo que poderia ter tirado agora no mês de novembro. Se tivesse tirado no mês de novembro eu poderia viajar com ele e a mãe dele tbm. Mas ele resolveu tirar em janeiro pq a madrinha, o padrinho e os primos tbem tiram daí podem viajar juntos. Mas e eu? Me senti excluída, diminuída, doeu bastante. Não sei bem o que fazer. Gostaria de conselhos.

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A melhor resposta 7 NOV 2019

Olá Julia,
Sim, é uma situação que tu tens que ir levando com calma para não se estressar, não abalar o relacionamento de voces dois.
Esta dependência deve se realizar aos poucos, mas não de forma impositiva tua.
Ele deve se conscientizar de que está formando uma nova família: Tu e ele e depois os possíveis filhos.
O diálogo teu com ele é que é importante. Então, fale pra ele esta simbiose, dependência que ele e a mãe dele têm , se ele vai manter isto depois do casamento.
Ele não é casado com a mãe dele, mas a mãe o tem como parceiro, se não físico, mas afetivo sim.
Podes também conversar com a mãe dele e clarear com ela esta preocupação que ela tem dele, de como ela fica, depois de eles casarem, como ela vai se acostumar sozinha, como ela vai fazer.
Com certeza ela vai te ver como a intrusa que sequestrou o filho dela e vai se meter na vida de vocês dois.
De acordo em morar quanto mais longe melhor, só cuida para não comprar briga direta. Afinal, de vocês vão alugar, é direito seu escolher o imóvel também, um lugar que facilite para ti também.
Em primeiro lugar, você é a pessoa mais importante.
Em segundo lugar, teu companheiro (Namorado e futuro marido)
Em terceiro lugar, os filhos
Em quarto, os outros, incluindo os pais, irmãos e parentes.
Da mesma forma para ele:
Em primeiro lugar, ele.
Em segundo lugar, você!
Em terceiro, os filhos
Em quarto lugar os outros: mãe dele, madrinha.... etc.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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7 NOV 2019

Olá Júlia!Grato por participar. Pelos seus relatos ele tem vínculos profundos com os familiares. Isso faz vinte e oito anos. Com você, está criando faz cinco anos. Pelos seus relatos, ele, filho único, de uma mulher de sessenta e oito anos, representa um vínculo importantíssimo para ela. Ele parece conseguir se imaginar no lugar dela. Há indícios de pouca vinculação social e profunda vinculação familiar; será? Viajar com primos, pode ter um peso significativo para ele. De outro lado, você relata vários aspectos positivos. Com o tempo vocês poderão ir temperando melhor as sensações e as realidades. Até onde, ele realmente dá prioridade aos familiares dele, de origem antiga? Até onde, sendo fato, esse estágio durará? Em que medida suas emoções fazem você sentir as coisas mais acentuadas do que elas, de fato, são? Com o passar do tempo, como vocês amadurecerão as trocas e o tempero delas? Pondere com ele isso. Um abraço: Ary Donizete Machado.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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