Olá, gostaria de pedir uma orientação quanto ao meu caso, sou noiva há 2 anos e conheço meu noivo há 3 anos e 5 meses, no início do relacionamento tive alguns problemas com ele referente a telefone cheio de contatos de mulheres de aplicativos de relacionamento e amigas mulheres (ambos ele havia adquirido na sua fase solteira), após eu manifestar meu incômodo ele ajustou isso e também decidiu por si próprio excluir as mulheres que ele já havia se relacionado e tido algum tipo de interação das redes sociais, depois disso, tive problemas com ele curtir fotos de todas mulheres que ele ainda seguia no instagram, seja de biquini ou fotos normais, isso me incomodava, falei com ele e com muito custo e repetindo que eu não gostava hoje em dia ele parou de fazer isso. O meu problema de agora é que toda vez que ele inicia em um emprego novo, ele segue todas as pessoas que trabalha junto com ele, seja homens ou mulheres, e tínhamos feito um combinado de ao menos perguntar um ao outro, quando fossemos seguir mulheres/homens que o outro não conhecia, ao menos perguntar se incomoda ou se há algum problema em seguir determinada pessoa. Só que algumas vezes ele não faz isso, e eu levo a risca o nosso combinado. A explicação dele é de que ele faz isso sem maldade, já que se fosse ao contrário, ele não ligaria se eu seguisse alguém que ele não conhece. Sei que isso é muita insegurança da minha parte, e por mais que ele nunca tenha me dado motivos concretos, eu tenho traumas de relacionamentos anteriores no qual fui substituída. Gostaria de saber de vocês o que acham, se tem algum conselho e se isso é realmente um exagero da minha parte. Em escala de 0 a 10 diria que essa atitude me incomoda uns 9/10.
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5 FEV 2025
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Oi Julia
Vc está muito focada nele e no relacionamento, com isso deixa de focar em vc e na sua vida. Seu parceiro não é sua posse, assim como vc não é posse dele, cada um tem a própria vida e tem direito a socializar. Pelo que vc disse, existem uma dificuldade em confiar, devido aos traumas de relacionamentos passados e vc está trazendo isso para o atual realacionamento. O que vc acha que vai acontecer se vc soltar o controle? Acha que realmente adianta controlar os passos do seu parceiro? Acha que isso evita um possível traição? É uma ilusão sua pensar que sim, pois quando o outro quer trair encontra uma maneira, não importa o que vc faça. É preciso desenvolver a sensação de segurança, tratar os traumas dos antigos relacionamentos e desenvolver uma autoestima sólida para aprender a se relacionar de forma saudável. Recomendo que faça psicoterapia para trabalhar essas questões, fico a disposição para te atender. Um abraço
Julia, sinto muito e entendo o quanto essa situação pode ser difícil para você. Quando temos experiências passadas de dor e substituição, é natural que inseguranças surjam, mesmo em um relacionamento onde seu parceiro demonstra comprometimento.
Seu incômodo é válido, porque reflete seus sentimentos e sua história. No entanto, é importante diferenciar o que é um risco real no relacionamento e o que vem dos seus medos internos. Seu noivo já fez ajustes para respeitar seus limites, mas a questão agora parece ser mais sobre como você lida com a insegurança do que sobre a atitude dele em si.
Talvez o ponto mais importante seja entender se essas regras e combinados trazem mais segurança ou mais ansiedade para você. Relacionamentos saudáveis se baseiam na confiança e na liberdade de ser quem se é, sem medo constante de errar. Você pode refletir: será que, mesmo que ele seguisse todas as regras, seu medo de ser substituída sumiria? Se a resposta for "não", pode ser um sinal de que o problema não está apenas nas atitudes dele, mas em algo mais profundo dentro de você.
A terapia pode ser um espaço seguro para trabalhar essas inseguranças, ressignificar traumas passados e construir uma confiança mais sólida – tanto em você quanto no relacionamento. Você merece viver esse amor com mais leveza e menos medo. Se quiser conversar mais sobre isso, estou aqui para te ajudar.
Olá Julia! Muitas vezes no meio da ansiedade se atribui um problema quando na verdade, mais a fundo, em psicoterapia, descobrimos outras questões encobertas. No seu relato tem ansiedade, insegurança, os traumas do passado. Ao mesmo tempo que você tem sua intuição e deseja ser feliz com um parceiro. Muito difícil ter paz em um relacionamento com tanta ansiedade. Sugiro que procures uma terapia urgente para você. E aos poucos com a passar das consultas descobrir seu potencial feminino, seu equilíbrio interior, suas metas pessoais, sonhos para conseguir ver melhor sua vida e entender se esse parceiro faz sentido ou não a sua felicidade. Fico a disposição.
Lisiane Machado - Psicóloga, Psicanalista, Terapeuta de casal.
Ola Julia,
Entendo como essa situação pode ser desafiadora para você. É natural que experiências passadas influenciem nossa forma de enxergar os relacionamentos atuais, e reconhecer isso já é um grande passo. Pelo que descreve, você e seu noivo têm buscado alinhar expectativas e limites, mas ainda há um incômodo significativo para você. Isso pode estar relacionado a inseguranças e traumas anteriores, que acabam impactando sua percepção sobre o comportamento dele. Se esse desconforto está tão intenso (9/10), talvez seja interessante olhar mais a fundo para esses sentimentos. A terapia pode ajudar você a compreender melhor suas emoções, fortalecer sua segurança interna e encontrar um equilíbrio entre suas necessidades e a dinâmica do relacionamento. Se sentir que esse apoio pode fazer a diferença para você, estou à disposição!
Olá Julia
A partir do seu relato percebe-se sua disponibilidade para analisar e buscar melhorias no seu modo de relacionar; o que é ótimo. Você traz vários conteúdos que podem ser comentados e talvez servir como orientação para sua busca de mudanças. Destaquei dois assuntos: ciúmes e noivado.
Na relação amorosa o ciúmes pode ser um componente fundamental. Existem 2 tipos de ciúmes: o ciúmes que ocorre como zêlo, cuidado. E o ciúmes que aparece como uma assombração, fantasma – a pessoa imagina situações que não existem. O ciúmes ajuda muito se ocorre como um alerta, um acordo, como por exemplo: preste atenção, esta pessoa ou este convívio, não está fazendo bem para nossa relação, etc... Cada um tem direito a cuidar para que certos limites evitem, por exemplo, que a relação fique vulnerável a terceiros mal intencionados. O ciúmes atrapalha muito a relação se existe desconfiança excessiva, investigação excessiva, imaginações excessivas que criam fantasmas que acabam aparecendo rotineiramente nas discussões do casal. Assim, os conflitos geram desgastes, e rupturas, brechas, no relacionamento; e, neste caso, fica realmente fácil surgir uma traição.
O outro tema é o Noivado. Esta é uma condição especial no relacionamento que transporta o casal do namoro para o casamento; certo? Tomara que sim porque se no noivado não tiver este sentido de um casamento, este período se torna enfadonho, burocrático, sério demais. Se a pessoa está noiva ela não é mais solteira? Ela já está casada? Se a pessoa está noiva ela ainda tem o estado civil e social de solteira, com intenção manifesta de se casar; mas ainda não casou... O perigo é o casal desaprender como namorar em função de um noivado que fique meio solto nos planos do relacionamento...
Resumindo: A relação amorosa exige cuidados. Cuidado com o ciúmes; e Cuidado com o noivado...
custodiocruzsilva – envie email para conversarmos melhor...
Boa noite Julia.
Obrigada pelo seu contato.
Você relata o quanto você está investindo energia em manter seu relacionamento e com isto seu sentimento de angústia é traumas se assentuam. Seria interessante você iniciar seu processo terapêutico o que vai lhe ajudar a entender e resignificar seus sentimentos.
Espero poder ajudar.
Oi Julia! Obrigada por compartilhar sua experiência de forma tão aberta.
É compreensível que, diante de vivências passadas, algumas situações no relacionamento atual despertem inseguranças e desconforto. O fato de seu noivo ter se mostrado disposto a ajustar certos comportamentos demonstra um compromisso com o relacionamento e com o seu bem-estar. No entanto, percebo que, mesmo com essas mudanças, há algo mais profundo que continua a gerar angústia para você.
Na psicanálise, entendemos que nossas experiências anteriores influenciam a maneira como nos relacionamos no presente. Você menciona traumas de relacionamentos passados, nos quais se sentiu substituída. Talvez valha a pena refletir sobre como essas vivências podem estar impactando a forma como você percebe e reage a determinadas situações hoje. O incômodo intenso (9/10) pode ser um sinal de que esse tema merece um olhar mais cuidadoso, não apenas em relação ao seu noivo, mas também em relação às suas próprias emoções e medos.
O que você sente é legítimo, e buscar compreender as raízes dessas inseguranças pode ser um caminho para que você se sinta mais segura em sua relação, independentemente das atitudes do outro. Um processo terapêutico pode ajudar a elaborar essas questões de forma mais profunda, permitindo que você construa um relacionamento mais leve e menos atravessado por medos do passado.
Espero ter ajudado! Qualquer dúvida, pode me contatar pelo instagram @psi.brunaluz
É muito válido que você queira entender melhor seus sentimentos e buscar equilíbrio na relação. O que você descreve parece estar relacionado a inseguranças construídas ao longo da sua história e ao desejo de manter um acordo respeitado no relacionamento. Ao mesmo tempo, é importante diferenciar o que é um comportamento realmente desrespeitoso do que pode ser um reflexo de inseguranças passadas.
Pelo que você relatou, seu noivo já fez ajustes ao longo do tempo para atender às suas necessidades, o que demonstra que ele se importa com seus sentimentos. No entanto, é compreensível que ainda haja gatilhos que despertem desconforto em você. Em situações assim, uma boa abordagem pode ser refletir sobre o que essa situação representa para você e como trabalhar sua própria segurança emocional.
Talvez seja interessante focar menos nas regras específicas sobre seguir ou não pessoas e mais no que realmente constrói confiança entre vocês no dia a dia. Conversas abertas, demonstrações de compromisso e fortalecimento da sua autoestima podem ajudar a diminuir esse incômodo. Um profissional pode auxiliar a lidar com essas inseguranças e traumas do passado de uma forma mais leve e saudável. No meu Instagram [@psi.mariapontes], compartilho conteúdos que podem te ajudar a refletir mais sobre isso.
Olá Julia, Pela sua descrição diria que a questão inicial não está relacionada em você estar ou não exagerando e sim em quanto você está saudável para seu relacionamento também estar.
Me parece que você precisa se autoconhecer, precisa conhecer seus limites, impor limites e aceitar os limites do outro. Você e seu noivo apesar de serem um casal, são duas pessoas e precisam de seus espaços individuais, precisam tomar suas próprias decisões no dia a dia e confiarem um no outro para que isso agregasse ao seu relacionamento e não atrapalhasse. Você precisa trabalhar suas questões passadas, sua insegurança trazida de outros relacionamentos para assim poder viver plenamente seu relacionamento atual.
Fico a disposição!
Olá Júlia, ser solteiro é diferente de ser casado ou comprometido de uma certa forma a uma pessoa. Quando temos uma relação séria com alguém, certas coisas de solteiro ficam pra trás e surgem, automaticamente, novos hábitos e comportamentos, resultante dessa relação. É preciso conversar de maneira honesta sobre as regras do relacionamento de vocês. O que é combinado, não sai caro. Quanto ao fato de trazer dores de relacionamentos anteriores para relação atual, precisa trabalhar isso. Casa relação é única! Fico a disposição, abraços!
Olá Júlia,diante do contexto apresentado vejo necessário trabalhar em você a questão da insegurança iniciando pela etiologia (a infância),os traumas que você trouxe como a substituição em relacionamentos anteriores pode ter sido apenas um agravamento no seu quadro psíquico. Ao estimular o seu inconsciente encontraremos a verdadeira causa desse comportamento, antes de entrarmos em relacionamentos afetivos na fase adulta a nossa estrutura psíquica foi formada na infância ou seja já havia uma predisposição pra essa insegurança está presente como sintoma em você seja em relacionamentos ou em outros âmbitos de seu vida. Ter o autoconhecimento/conhecer sua estrutura psíquica e trabalhar uma valorização egoíca é fundamental para um vida qualitativa e boa saúde mental.
Se existem questões de sua parte sobre seus relacionamentos passados, então é importante que você tenha a oportunidade de trabalhar essas questões, para que elas não possam mais afetar seu relacionamento com seu companheiro. Pelo seu relato, perceba que ele já cumpriu com diversas de suas solicitações, e isso por si só já foi algo que indica que ele está te escutando, e está considerando seus pedidos e solicitações. Mas, compreenda que se você não lidar com essas situações passadas, mesmo que ele respeite todas as suas solicitações, sempre vai haver uma que possa te incomodar, e isso é independente da postura dele. Esse comportamento pode causar um desgaste excessivo da relação e, com o passar do tempo, favorecer o afastamento de vocês. Essa preocupação excessiva, na verdade, só vai te deixar mais vulnerável a qualquer situação que possa envolver redes sociais, ou contatos com outras pessoas., e que, sim, isso pode, realmente, não significar absolutamente nada para ele, apenas uma forma de se aproximar de colegas do novo trabalho, por exemplo. Mesmo você se relacionando com ele, tanto ele quanto você tem ciclos sociais que merecem ser alimentados, cada um a sua maneira. Procure compreender e lidar melhor com essa questão que você descreve, para que você possa encontrar um meio termo, ou algo que seja mais saudável, principalmente para você, para que possa experimentar um bom relacionamento. Um profissional de Psicologia pode te auxiliar com essas suas questões de relacionamentos passados, e é interessante que você possa iniciar um processo de psicoterapia para lidar com elas, se você sentir necessidade disso, para que possa, enfim, se relacionar com seu noivo sem nenhum intermédio de vivências passadas que te causaram algum tipo de sofrimento.
Bom dia, Júlia! Grato por se colocar. Segundo conteúdo que você escreveu, você não está madura, não está pronta para relacionamento. Ao contrário do que te parece, as pessoas precisam vivenciar turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis. O amadurecimento a autonomia emocional/cultural vem exatamente do exercício de convivência, não do ato de evitar.
Para amadurecer, além de praticar esportes coletivos de contato, vivenciar turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, vivenciar estudos comprometidos, trabalho significativo, você precisará amadurecer mais entendimento da natureza humana, da cultura, e firmeza interior para conviver com limites adequados e tolerância saudável, sem abrir mão de tua essência pessoal.
Você precisará mesmo, amadurecer mais.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador de carreira.
É compreensível que você se sinta insegura, especialmente considerando suas experiências anteriores. Você e seu noivo já passaram por algumas fases de ajustes no relacionamento, e ele demonstrou disposição para mudar certos comportamentos para te deixar mais confortável. No entanto, essa questão específica pode estar mais relacionada à sua insegurança do que a uma real ameaça ao relacionamento.
Se ele segue colegas de trabalho (homens e mulheres) sem más intenções e sem ocultar isso de você, talvez seja um hábito dele de socialização e não algo que indique desrespeito ao relacionamento. O problema maior parece ser a diferença de percepções entre vocês: enquanto você leva o combinado à risca, ele não vê a necessidade de seguir essa regra tão rigidamente.
O ponto principal aqui não é apenas seguir ou não seguir pessoas, mas o impacto emocional que isso tem sobre você. Você já parou para refletir sobre o quanto essa insegurança pode estar influenciando sua relação e sua paz interior? Talvez seja interessante focar em fortalecer sua autoconfiança e trabalhar esses traumas do passado, seja por meio de reflexões ou até terapia, para que essa insegurança não gere desgastes desnecessários.
Converse com ele novamente, mas dessa vez deixando claro que não se trata apenas do ato de seguir, mas do impacto que isso tem para você emocionalmente. Ao mesmo tempo, tente avaliar até que ponto essa preocupação está afetando sua qualidade de vida e seu relacionamento. Encontrar um equilíbrio entre confiança e respeito mútuo pode ser a chave para lidar com essa questão sem que ela se torne um problema maior.
Boa tarde,
Sou Maria Lucia Camargo De Castro, psicóloga, psicoterapeuta com abordagem psicanalítica.
Primeiramente você vai ter que ver a fundo nas sessões de terapia, se o seu medo é somente de ser substituída, pois se temos uma infância saudável, teremos a fase adulta saudável. Veja primeiramente se realmente o seu esposo está se sentindo bem com esse acordo, pois as vezes fazemos coisas somente para agradar a parceira. Depois veja se seu parceiro ainda está satisfeito com a relação de vocês, para depois você tomar outras atitudes mais drásticas.
Bom dia Júlia.
Meu nome é Thiago Valadares, sou psicólogo.
As relações de ciúme podem ser um indicativo de insegurança e de sentir-se menor dentro desta relação, e também uma tentativa inconsciente de abandonar antes de ser abandonada, sugiro um processo psicoterapeutico observando sua noção de auto valor, sua relação na infância com a construção dos afetos que levaram a cocriar relações de abandono.
Olá Julia, primeiro, quero reconhecer sua coragem em compartilhar o que está sentindo. Parece que essa situação está gerando bastante desconforto para você, e é importante validar esse sentimento. Você mencionou que seu noivo fez mudanças significativas ao longo do relacionamento para respeitar seus limites, o que demonstra uma disposição para ajustar comportamentos visando o bem-estar da relação. No entanto, a insegurança que você sente, mesmo diante dessas mudanças, pode estar ligada a experiências anteriores e à forma como você interpreta essas situações.
Uma abordagem útil pode ser explorar o que essas ações significam para você e quais pensamentos automáticos surgem quando ele segue novas pessoas. Muitas vezes, crenças adquiridas em relações passadas influenciam nossa forma de perceber o presente, e trabalhar essas crenças pode ajudar a reduzir o impacto emocional dessas situações. Além disso, o diálogo entre vocês pode ser ajustado para que o combinado não gere mais tensão do que segurança.
Se isso tem causado sofrimento significativo, pode ser interessante aprofundar essa questão para entender melhor suas emoções e trabalhar a insegurança de uma forma mais leve. Me coloco à disposição para conversarmos melhor em um atendimento online.
Julia, entendo que essa situação desperta insegurança e toca em feridas do passado. Seu incômodo é real e merece ser respeitado, mas a questão central aqui não é apenas o comportamento do seu noivo, e sim como isso ativa suas dores anteriores. O ciúme pode ser um reflexo da sua necessidade de segurança e validação, mas quando atinge 9/10 de incômodo, talvez seja hora de olhar para dentro e se perguntar: "O que eu realmente temo? O que preciso para me sentir segura além das ações dele?" Trabalhar essa insegurança pode trazer mais leveza ao relacionamento e a você mesma. Você já pensou em buscar apoio para ressignificar esses traumas?
Seu incômodo é compreensível, pois experiências passadas podem ativar inseguranças e medos, mesmo quando não há uma ameaça real na relação. Seu noivo já demonstrou disposição para respeitar seus sentimentos ao ajustar alguns comportamentos, o que indica que ele valoriza o relacionamento.
Acordos no relacionamento são importantes, mas precisam ser revistos quando começam a gerar mais tensão do que segurança. Em vez de focar no controle, pode ser mais produtivo fortalecer a confiança no relacionamento e em si mesma. Perguntar-se “o que esse incômodo diz sobre meus receios e sobre a segurança que sinto na relação?” pode ajudar a diferenciar o que vem de traumas passados do que realmente acontece agora.
Ter um diálogo aberto e honesto com ele sobre seus sentimentos pode ser um caminho mais saudável. Explique que isso ativa um medo, uma insegurança sua. Se ele tem um comportamento respeitoso, pode ser interessante observar se o incômodo persiste, pois isso pode indicar que a questão está mais ligada à sua necessidade de segurança emocional do que às ações dele.
Estou à disposição, Júlia! Se quiser trabalhar suas questões emocionais para fortalecer sua autoconfiança e construir um relacionamento mais leve e equilibrado, ficarei feliz em te ajudar nesse processo.
Julia, a insegurança vai te impedir de prestar atenção no que realmente importa. Não apenas no relacionamento mas na sua vida. Você e o seu noivo parecem buscar o diálogo para amenizar o seu ciúmes, mas à medida que você o controla em tantos aspectos, você também tem o risco de afastá-lo.
Recomendo que você busque ajuda profissional para 'reestruturar' os seus padrões, entender as marcas que os relacionamentos anteriores deixaram, compreender seus comportamentos, entender as suas inseguranças para que você diminua esse incômodo e tenha um relacionamento mais leve, já que vocês pretendem se casar!
Caso queira ser ouvida e acolhida em um espaço seguro de escuta profissional, conte comigo!
Olá Julia!!
Seu incômodo e desconfianças são válidos.
O passo mais importante foi você reconhecê-los.
Nesse caso é importante que você converse novamente com ele e diga o quanto a quebra de combinado entre vocês te gera angústia.
A partir disso, busque apoio e ajuda psicológica. O acompanhamento psicoterápico vai te ajudar a se conhecer melhor, entender seus medos, seus traumas, suas angústias e inseguranças.
Lembre-se que vocês dois são pessoas diferentes, com histórias de vidas diferentes e que colocar nossas expectativas no outro pode ser difícil.
Qualquer ajuda, estou a disposição.
Carolina Almeida - Psicóloga Clínica
CRP: 04/79274
O que você traz revela um conflito interno importante: ao mesmo tempo que reconhece sua insegurança e os traumas do passado, sente um incômodo real e significativo com as atitudes do seu noivo. Não há certo ou errado absoluto, mas a necessidade de compreender sua própria experiência e o sentido que isso tem para você.
O que essa situação desperta em você além da insegurança? Será que o problema está apenas no ato de seguir pessoas ou há algo mais profundo na forma como você percebe o vínculo entre vocês? O fato de ele não dar importância a isso significa que você precisa sentir o mesmo ou que é válido ele considerar o que isso representa para você?
É essencial que você se aproxime de si mesma para compreender o que realmente precisa nesse relacionamento. A insegurança pode ser um eco do passado, mas o desconforto presente também é legítimo. O diálogo sincero, sem a expectativa de que o outro sinta as coisas da mesma forma que você, pode ajudar a encontrar um equilíbrio onde ambos se sintam respeitados e acolhidos.
Qualquer dúvida, estou à disposição.
Natália Silva, Psicóloga Clínica CRP 06/213326
Seu incômodo é válido, pois envolve quebra de combinado. Seu noivo vê isso como algo sem importância, enquanto para você tem peso emocional. O ideal é um diálogo sem acusações para encontrar equilíbrio. Se isso te afeta tanto (9/10), vale trabalhar suas inseguranças para evitar que prejudiquem a relação.
"Olá Julia! Você não está sozinha nesse tipo de preocupação. É natural que, em um relacionamento, algumas atitudes do parceiro possam despertar inseguranças, especialmente quando já vivenciamos experiências dolorosas no passado. Parece que vocês têm um relacionamento com bastante diálogo, já que você consegue expressar o que sente e ele tem se ajustado em algumas coisas para que você se sinta segura. Isso já é um ponto muito positivo! Por outro lado, quando combinamos algo com o parceiro, mas percebemos que seguimos isso à risca e o outro nem tanto, é importante entender se o combinado realmente faz sentido para ambos ou se pode estar gerando um controle excessivo. Você afirmou que a ideia de 'perguntar antes de seguir alguém' foi um acordo entre vocês, mas você sente que ele não vê essa regra da mesma forma. Será que esse combinado está sendo saudável para o relacionamento ou está gerando mais ansiedade e desconforto para você? E se, ao invés de focar na regra em si, vocês conversarem sobre o que realmente está por trás desse incômodo? O que representa para você o fato de ele seguir novas pessoas? Seria um medo de desinteresse? Um receio de que ele se encante por outra pessoa? Esse medo tem base no comportamento dele ou é algo mais ligado ao que você já viveu no passado? A confiança não se constrói apenas com regras, mas principalmente com o quanto nos sentimos valorizadas, respeitadas e seguras dentro da relação. Ele demonstrou comprometimento com você? Tem atitudes que mostram que você é prioridade para ele? Como ele se posiciona quando você traz suas inseguranças? Essas respostas podem ser mais valiosas do que qualquer regra sobre redes sociais.Talvez ao invés de tentar controlar quem ele segue ou não, o mais interessante seja criar um espaço de conversa onde você possa expressar seus sentimentos sem que isso pareça uma cobrança. Algo como: 'Eu sei que seguir pessoas no trabalho não significa nada para você, mas por causa das minhas experiências passadas, ainda é algo que me incomoda. Como podemos encontrar um meio-termo para que eu me sinta seguro e você não se sinta controlado?' A base de um relacionamento saudável é o equilíbrio entre leveza e comprometimento. Se pequenas situações estão tirando sua paz, talvez seja um sinal de que vale mais a pena investir na sua segurança emocional do que em criar regras para tente evitar algo que, no fundo, não esteja apostando. Seu relacionamento não precisa ser um campo de batalhas onde cada regra precisa ser seguida rigidamente. Vocês podem aprender a construir um ambiente de confiança onde o mais importante não seja o que ele faz no Instagram, mas sim a forma como ele cuida de você e desse relacionamento. Você não está exagerando por sentir o que sente, mas talvez você esteja colocando uma carga muito alta sobre um detalhe que não define a relação de vocês. Vale mais a pena fortalecer sua autoestima e confiança no relacionamento do que criar mais regras para evitar um medo que pode estar mais ligado ao seu passado do que ao comportamento atual do seu noivo. Estou à disposição para te ajudar a transformar esse relacionamento de uma maneira saudável.
