Eu sou uma pessoa bem introvertida e reservada, não faço amizade facilmente e não consigo me comunicar direito com outras pessoas, tenho 20 anos e não me sinto a vontade fora de casa e nas raras vezes que eu saio para locais que não sejam os cotidianos (Como a universidade) eu me sinto perdido tipo "O que eu tô fazendo aqui?"
Minha família sempre me convida para ir em aniversários, festas, reunião de família e etc... Eu não sei explicar o por quê, mas eu sempre que me encontro com pessoas estranhas ou estou em locais novos me da ansiedade eu fico com frio na barriga, começo a ter umas "tremedeiras" nas pernas e não consigo raciocinar direito. Com isso eu não consigo fazer amizade com outras pessoas ou até mesmo ter uma simples conversa.
Eu sinto que estou perdendo minha juventude, pois nessa idade geralmente é quando você experimenta coisas novas, conhece lugares, faz amizades eu vejo as outras pessoas da minha idade fazendo tudo isso e eu aqui em casa sem ver o mundo.
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13 NOV 2019
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Boa tarde, seu caso parece que além de timidez há também um pouco de fobia social. Procure um profissional tenha foco em terapia breve ou que trabalhe com abordagens mais eficazes como a hipnose clínica que eles poderão te ajudar a lidar melhor com a sua dificuldade.
7 OUT 2019
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Bom dia Domble123,
O melhor conselho que posso dar é que você procure ajuda profissional, pois você mesma já identificou que é tímida e por conta dessa timidez está perdendo os melhores anos da sua a vida, então não perca mais tempo procure um psicólogo. Acabe com isso, resolva!
Boa sorte,
Maria da Conceição V. Gioia
Psicóloga
7 OUT 2019
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Olá! Somos todas as pessoas, pessoas em construção. Timidez e introversão são qualidades importantes; isso mesmo: qualidades. Pessoas tímidas ouvem melhor, se preservam melhor, concentram melhor. O que precisa acontecer é o gradativo tempero da força dessa tendência. Pelo seu relato, observa-se que você tem grande desconforto, mas vem tentando. Continue tentando, tentando até conseguir. Você conseguirá! Conseguirá quando puder ver profundamento o entendimento de que: ninguém é melhor do que ninguém, que as pessoas são únicas, por isso, raras e incomparáveis. Verá ainda que as pessoas, por mais que tentem adivinhar, conhecem muito pouco, pouquíssimo do que se passa dentro de você, por essa razão você não está tão exposta como supõe. Aprofundar essas certezas dessas características individuais no âmbito da troca social, te ajudará muito a aprimorar o senso da individualidade nas situações de convívio. Obrigado: Ary Donizete Machado.
7 OUT 2019
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No momento em que a pessoa se sente completamente perdida, sem nenhuma perspectiva pela frente, a energia que estava flui e, geralmente, oferece uma solução original do inconsciente. No amadurecimento da sensação de não saber o que mais decidir e por onde seguir nasce a ideia súbita como lampejo e sentido de vida. Imerso na sensação de perder a si mesmo, em situações em que não vemos mais saídas, nos abrimos para algo que vem do inconsciente.
Os limites do trabalho do terapeuta residem na vontade do sujeito de entrar em análise. Quando uma pessoa se encontra com outra, ela escolhe o quanto de si irá compartilhar. O processo terapêutico é o encontro em que cada oferece partes de si até que o todo seja confiado. Posteriormente é, a partir do sintoma, que se chega ao símbolo, lhe dá formulação linguística e possibilidades de interpretação. O símbolo libera estratégias de ação no cotidiano. O terapeuta, ao mostrar interesse pela personalidade total do paciente, suas potencialidades e bloqueios, viabiliza que os impulsos de desenvolvimento sejam impulsionados.