Meu filho fez 9 anos, e estou muito angustiada com o comportamento dele. Ele bate muito de frente comigo, é muito teimoso, não gosta de estudar, para ele fazer o dever é uma guerra todos os dias. Sou professora e isto me angustia mais ainda, pois ele quer me desafiar achando que ele esta certo em fazer o dever como ele quer. Tem mais de um ano que ele está com a sexualidade muito exagerada, é um tal de passar a mão em partes do meu corpo e ficar dizendo bobagens, como exemplo, que estou muito gostosa. Detesto este tipo de coisa, esta falta de respeito, procuro controlar os programas na TV para ele não ver qualquer coisa para não ativar mais sexualidade, mas o pior que só piora. Me parece que ele faz estas gracinhas só comigo, pois no geral ele é meio tímido. Converso muito com ele e o pai dele também, mas não esta adiantando muito. Coloco de castigo, às vezes bato (coisa que me deixa muito mal), mas não adianta. O que faço?
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10 JUN 2014
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Olá Helena, em primeiro lugar você precisa deixar de lado o sentimento de culpa!
Você comenta que é professora e isto te angustia, contudo, uma coisa é ser professora e outra é ser mãe!
Tenho a impressão de que você está em guerra com ele, que você briga, discute, usa de castigo e nada tem resolvido. Sempre observo este tipo de dificuldade por parte dos pais, mas uma coisa que me chama a atenção é a não persistência dos pais em uma metodologia constante. Como os pais ficam tentando várias coisas diferentes, dá a e entender para a criança de que eles é quem estão no comando. Sugiro que você e seu marido tenham uma longa conversa e definam regras de conduta e comportamento para com o filho de vocês. É fundamental que vocês dois apresentem os mesmos comportamentos e as consequências para a criança, desta forma ele sentirá que quem está comando é vocês. Com relação ao comportamento sexualizado dele, se acontece somente com você, ele provavelmente viu que havia a permissão para este tipo de comportamento com você. Seja mais clara e direta com ele acerca das proibições. Toda criança reproduz o que vê e ouve, se ele tem este tipo de discurso, onde ele viu e ouviu? Com certeza não vem somente da TV.
Há dois livros que talvez te ajude:
1 - Como educar crianças com temperamento forte
2 - Pais Ok filhos Ok
Até mais.
É importante ter mais detalhes sobre seu filho e sua família, pois estes comportamentos podem ser indícios de outros sintomas, por este motivo buscar um psicólogo com experiência em crianças é importsnte, pois rle ira trabalhar com seu filho de onde vem estes comportamentos e com os pais o como lidar com ele.
Atenciosamente
Fernanda Guadagnin
Olá Helena
Bem, você sendo professora e tendo tomado tantas atitudes para com ele, e com a concordância do seu marido, talvez tenhamos que pensar em algo mais. Você relata sexualidade exacerbada, mesmo tendo limites como também um forte comportamento de oposição , pelo menos à você, como também dificuldades escolares.
Seu filho pode estar com uma dificuldade bem específica como transtorno de déficit de atenção, hiperatividade/impulsividade ou outro transtorno de comportamento com início na infância. Talvez seja este o momento de procurar ajuda, fazer um psicodiagnóstico, talvez também um médico e desta forma, poder ajudá-lo com mais eficiência, indo ao encontro da dificuldade e não só batendo de frente com ela e criando ainda mais oposições.
Boa sorte,
Sandra Colaiori
CRP06/34949-0
Olá Helena,
educar filhos nunca foi nem nunca será uma tarefa fácil. É importante que você imponha seu papel de autoridade, mas sempre de forma a fazê-lo entender o porquê daquilo. Estabelecimento de regras, horários, podem ser negociados e então melhorar a convivência entre pais e filhos.
Olá, educar é complicado e exige paciência, dedicação e impor regras. Tem um livro que eu gosto e ajuda bem neste momento que está passando: "Como falar para seu filho ouvir e como ouvir para seu filho falar".
A sexualidade pode estar aflorada por diversas hipóteses. Dentre as quais teriam que ser investigadas organicamente, antes de qualquer diagnóstico. Após esta etapa, pode-se verificar a história dessa criança, onde uma análise funcional seria de grande valia. Entender a cultura familiar que ele está inserido, suas relações com o meio, pensamentos e comportamentos diante das diversas situações, são algumas escolhas para tentar buscar respostas para sua queixa inicial. Quanto à escola, da mesma forma, seria importante avaliar todo o sistema familiar e escolar. Nesta idade um comportamento desafiador é bem comum.
Posso adiantar que o diálogo e uma postura mais assertiva diante de suas angústias e incômodos servirão de primeiro passo para efetivar qualquer mudança na forma dele pensar e agir. Regras são bem-vindas nestes momentos, assim como reforçar suas boas ações.
E se assim persistir sua queixa, procure um terapeuta infantil.
Espero ter ajudado,
você tem que impor limites sempre explicando a ele o porquê de suas atitudes. A sua autoridade tem que prevalecer nessas horas, sem você ficar com dó ou voltar atrás nas suas pontuações, ou seja, muita conversa, mas com firmeza, olhando nos olhos e demonstrando a ele que você sabe o que está fazendo. Bater nele acredito que não seja o caso, porém privá-lo de internet, televisão, saída com os amigos, etc., talvez seja melhor. Mantenha-me informado. Abraços.
Boa noite, Helena! Quem sabe você deve colocá-lo no esporte, na música ou em arte para canalizar essa energia sexual. Curta mais ele. Procure um psicólogo, que vai te ajudar melhor. Ao seu dispor, Eliana Silva
Helena, é preciso analisar todo o contexto de vida de seu filho... O ideal é que você procure um psicoterapeuta que possa fazer um levantamento das informações e ver o que é relevante para entender os motivos do que está acontecendo e, assim, poder fazer as intervenções necessárias. Não desista, que tudo dará certo. Att. Essence Clínica de Terapias Integradas
Olá Helena, o primeiro passo é conversar com um profissional sobre essa angústia que você sente. O segundo passo é a busca por orientação sobre como lidar com a sexualidade e aprendizagem do seu filho. Um profissional poderá ajudá-la a compreender os motivos que tornam difícil para você lidar com essas questões.
