Por muito tempo, eu sempre tive minha mãe como quem mais me apoiava, mas, após a morte dela, avaliei muitas de suas atitudes e percebo agora que ela sempre me discriminou, tratando-me como uma criança boba e me infantilizando. Por que eu reprimi essas memórias? Ou eu apenas não queria ver a verdade?
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14 MAR 2019
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Olá, Atenéia. Como vai?
É importante analisar de maneira mais profunda a questão que você traz, para que se possa compreender adequadamente a visão que você tinha da sua mãe antes e a que você tem agora, observando também possíveis distorções ou alterações nas memórias, lembranças e vivências que ocasionaram essa sua mudança de visão.
Procure um psicólogo. A psicoterapia certamente poderá te ajudar a esclarecer diversas questões que possivelmente você traz em relação a isso, e sobretudo, poderá te ajudar a encontrar a resposta que você busca.
Olá Atenéia
obrigada pela sua pergunta.
Na medida em que amadurecemos, vamos reinterpretando os acontecimentos da nossa vida e também vamos compreendendo melhor que os pais não são perfeitos e nem são os culpados totalmente pelas nossas questões.
Para entender sua relação com sua mãe e ter uma vida emocional saudável é importante a psicoterapia, acho recomendável.
abraço
Roberta Bouchardet
Atenéia, bom dia. Pense: quanto mais adulto e independente somos, mais velhos e menos necessários, os pais se sentem; ao mesmo tempo, é parte da organização psicológica das pessoas, a ideia de que o centro das percepções e suas análises está nelas, inclusive em você criança e adolescente (sentido-se protegida, por ter uma mãe experiente e sabedora das coisas. O processo de amadurecimento, implica em humanizar nossos pais. Um Psicólogo te ajudará muito a trabalhar esse processo de mudança de representações e papeis, entre as gerações. Estou à disposição. Um abraço: Ary Donizete Machado
