Eu tenho 25 anos. Sou adulto. E na minha família, meu pai é muito chato. Eu não gosto dele! Ele costuma apontar os erros dos outros com bastante frequência, até mesmo pelos motivos mais bobos e fúteis! Até minha mãe já me disse que esse é o jeito dele, infelizmente. Isso me irrita! Eu nunca gostei dele. Eu o odeio! Tanto é que em abril, no dia do aniversário dele, eu nem sequer o cumprimentei. E também estou pensando em não cumprimentá-lo no dia dos pais, pois ele é chato e insuportável! Como eu disse, ele costuma apontar os defeitos das pessoas com frequência. Na última sexta-feira, por exemplo, ele me criticou somente pela minha pele estar ressecada, sendo que isso é algo natural da minha pele! Olha como ele é irritante! Ele critica as pessoas por motivos fúteis. Minha mãe chega a gritar com ele quando ele enche o saco dela. Eu fiquei muito nervoso quando ele criticou a minha pele na sexta-feira, por isso eu cheguei a quebrar uma caneta! Eu cheguei a ficar super irritado por causa dele. Parece que ele não tem o que fazer. Por que será que ele é assim? Por que será que ele critica e aponta os erros das pessoas por qualquer motivo, até mesmo pelas razões mais fúteis? Será que ele é mal resolvido? Será que ele é um frustrado? Será que ele já conviveu com pessoas bem críticas? Eu não consigo sentir amor pelo meu pai por causa disso que relatei!
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
23 AGO 2021
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Olá Lucas.
Há uma percepção negativa construída nos pensamentos do seu pai, que não o ajuda a ver e falar daquilo que é agradável, e muitas vezes isto é aprendido na família, muitas pessoas pensam que apenas o que é ruim deve ser dito, e não sabem que é quando falamos coisas boas que as pessoas evoluem melhor, então há muita distorção de pensamento. Por outro lado ele afeta também a sua percepção de olhar para um pai que tenha qualidades, ninguém é de todo ruim, ele deve ter suas qualidades, e se quiser ser diferente daquilo que não gosta no seu pai, comece observando o que ele tem de bom, comece a elogiá-lo com mais frequência e verá um novo pai surgir em sua frente.
Para conseguir ter um percepção melhor de seu pai, para não se sentir mal diante das falas dele você pode procurar um psicólogo que poderá te ajudar a superar estas dificuldades.
Jane assunção.
Não tem saber porque ele é assim, tudo que podemos falar vai ser hipóteses, e nem sempre as pessoas que convivem com pessoas críticos são críticos. Entendo que viver com uma pessoa que faz críticas sempre é muito difícil, é como se fosse apontado o tempo todo para os defeitos. As pessoas não mudam o comportamento de outras e pode ser que ele nem queira mudar a si mesmo. Agora você pode tentar entender que ele é assim, que você não vai mudá-lo e foca a sua atenção em si mesmo. Não dê tanta atenção aos comentários dele. E quando puder se sustentar e sair de casa se distancie dessa relação. E faça terapia para te ajudar a lidar com essas questões.
Lucas,
A causa e a solução estão em ti mesmo...
Cada pessoa é como é e como tal deixar ele ser assim. Nada podemos fazer para mudar outras pessoas, não temos este poder.
Então, se incomodar porque?
Voce veio através dele e da tua mãe, mas não é deles... veio para se realizar e ser feliz. Voce está neste meio, tem um pai que é assim, uma mãe que é assim, outras pessoas que são assim... como voce fará para se realizar tendo que passar por toda esta realidade?
Isto exige muita astúcia e sabedoria, saber onde pisa, mas não achar que ele seja o errado... voce que não sabe lidar com esta situação. Se voce rezar a Deus pedindo paciencia... Deus não vai te dar a paciência, vai colocar uma pessoa como teu pai na tua frente para que voce desenvolva a tolerancia, a paciencia e a sabedoria em lidar com este ambiente.
Este é um treinamento. Seja grato por teu pai ser assim... ele está te desafiando para que voce seja bom o suficiente para saber lidar com isso. Tão logo voce perceba isso e mude de estrategia de reação, ele para de encher o saco, para de te pegar no pé.
Vais agradecer por ter tido esta oportunidade. Só falta perceber e abrir os olhos e a consciência!
Olá Lucas, bom dia.
É muito importante desenvolver a tolerância, como vc mesmo disse já é adulto. A convivência familiar pode ser bem estressante. Outra verdade universal é que só podemos mudar a nós mesmos, ninguém muda ninguém. Se já tentou sentar e conversar sobre esse assunto com sua família e não melhorou, talvez você tenha que criar uma distância de segurança. Não sei se moram juntos ou se você trabalha. Caso você trabalhe e possa se sustentar talvez seja uma opção você ter seu próprio espaço. Caso contrário terá que desenvolver estratégias psicológicas e emocionais para lidar com o seu pai do jeito que ele é. Fique bem.
Séria da minha parte um desserviço diagnóstica o seu pai sem de fato atender o próprio, porém compreendo os seu questionamento, e vejo a partir da sua própria fala o quanto pode ser valioso o processo psicoterapêutico na sua vida, os seus questionamentos te puxa e te convida a se autoconhecer, provavelmente olhando para dentro de si mesmo talvez encontre respostas que faça sentido para si próprio.
Lucas, observo que de certa forma você tende a reproduzir no futuro (e isto já pode até estar acontecendo), os mesmos comportamentos que relata de seu pai. As questões relativas à ele, ou ao comportamento dele, dizem respeito somente à ele, apesar de afetarem a você. De alguma forma ele aprendeu assim e no passado não cuidou disso (motivos dele também). Deste modo, julgo prudente que você não permita que isto aconteça igualmente. Busque ajuda o quanto antes!
Se você se sente um adulto, como diz no início do seu texto, busque a maturidade, própria dos adultos, buscando auxílio especializado; ou ainda, independa-se, por exemplo; assim poderá conduzir sua própria vida, ter seu teto, viver de suas regras e, quem sabe, distante, poderá avaliar o que deseja sentir pelo seu pai, ou o que sentiu desde sempre e por quais motivos, além desses óbvios que você relatou - costumo dizer aos meus clientes que o óbvio, às vezes, é suspeitável - é só uma pontinha do iceberg.
Ignorá-lo, pode alimentar ainda mais esta distância que já acontece próxima e não resolve em nada o problema, não mudará o comportamento dele, nem as suas mágoas nutridas sabe-se lá há quanto tempo e por quais outros motivos mais bem guardados.
Longe de defender seu pai, é sempre bom lembrar outro detalhe, que se ele age assim o faz não apenas com você, mas com o mundo; aprendeu assim e, certamente, ninguém o orientou e talvez ele não tenha tido a maturidade para buscar ajuda, assim como você diz que tem, por isso tomou esta iniciativa. Então, continue buscando o seu equilíbrio mental e emocional.
Grande abraço.
Paulo França
Ola Lucas!! Talvez ele faça isso para chamar a atenção das pessoas. Convide ele para fazer alguma coisa ou assistir algo mostre que ele não precisa se comportar assim para ter atenção. Agora esse sentimento de ódio e raiva precisa ser trabalho antes que te prejudique mais.
Estamos a disposição
Em você acha que ajudaria saber todas as coisas que perguntou no final do seu texto? Você acredita que saber o por que ele é dessa forma faria com que você se sentisse menos atacado e irritado com ele?
Conviver em baixo do mesmo teto com uma pessoa que causa tamanhos desprazeres certamente não deve ser fácil, fico na dúvida se o que te impacta mais são as ações dele ou o fato de você não ama-lo. A depender do que você responder, os caminhos e possíveis respostas para te ajudar poderiam mudar.
Uma coisa é certa, provavelmente ele não mudará, então para que essa situação mude, algo em você precisa acontecer. Vale lembrar que o amor é relativo e que socialmente existe uma cobrança para os filhos amem seus pais e os pais amem seus filhos, no entanto, na prática nem sempre é assim e não precisa ser. A grande questão é o quanto você desejaria ama-lo?
Para seu caso seria muito importante o acompanhamento com psicólogo, se for possível, faça psicoterapia para se aprofundar melhor em todas essas questões. Me coloco à disposição.
Olá Lucas! É importante considerar que nossos pais tiveram suas próprias experiências de vida e que talvez não tenham tido algum tipo de suporte emocional para suas questões. Desse modo, é importante exercemos a tolerância. Por outro lado, é bom se questionar: o que na verdade ele está querendo dizer com suas queixas. Será que é uma forma de querer ser respeitado? Ou ter sua atenção? Ainda é importante considerar que geralmente quando a gente faz críticas de alguém, especialmente como alguém tão próximo, como na relação pai e filho, geralmente é uma crítica que fazemos a nós mesmos. Na verdade nos parecemos muito com a pessoa que criticamos, isso reflete algo em nós mesmos que não aceitamos. Então ora, se não aceito em mim, porque eu aceitaria no outro? Relacionamentos são espelhos, eles refletem bastante quem somos. A sua relação com seu pai reflete o que em você? Espero ter ajudado. Grata por sua participação.
Olá Lucas! Grato por escrever. Pais gostam de filhos, filhos gostam de pais, cada qual a seu jeito, com suas vivências e necessidades. O convívio muito próximo, por si só, já é desgastante, quando envolve duas gerações, com afeto de compromisso, as coisas ficam mais díficeis. O pai tem vivência, gosta do filho, quer o bem do filho a seu tempo e jeito (idade, vivência, entendimento e expectativas de pai em relação ao filho); o filho tem afeto pelo pai, desejo de construir seu próprio jeito de viver, mas falta experiência, mas há aprendizados atualizados para seu tempo. O pai quer o bem do filho, o filho quer o bem do pai. Com essas configurações diferentes, certamente experimentam alguns ou muitos conflitos. (Conflito de gerações). Adulto ou maduro são conceitos muito amplos e controversos. Quebrar caneta, deixar de cumprimentar o pai, assim como se irritar com fala sobre pelo, são reações não próprias de adulto. Implicar com pequenas coisas não são atitudes que se combinam com aproximação entre pai e filho que se gostam. Aos vinte e cinco anos, a maior parte dos jovens, querem ter autonomia, vida mais livre, ao mesmo tempo, muitos deles ainda não conseguem espaço próprio.
Certamente vocês precisam de diálogo e compreensão mútua.
Quando a gente se irrita por causa do outro, quem tem o poder de controlar nossas emoções, é o outro. Isso não pode permanecer.
Será muito enriquecedor você passar por uma caminhada científica com um psicólogo, delimitar a identidade, ponderar sobre processos de auto conhecimento, amadurecimento, dentre outros aspectos
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos as recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!)
Olá Lucas! Grato por escrever. A convivência próxima e intensa gera altas expectativas, observação de detalhes, temperando esses aspectos com grandes frustrações e sensações de exposições desnecessárias. Quando isso envolve gerações, especialmente pais e filhos, a questão tende a ficar maior, pois os pais, a seu jeito, querem o bem dos filhos, os filhos a seu jeito querem organizar o próprio caminho. Nenhum e ambos apresenta suas razões: o pai ama o filho e tem experiência de vida; o filho ama o pai, o tem como referência, mas precisa, no seu tempo, construir o próprio jeito de viver. O diálogo, a empatia, a ponderação, serão as formas para que ambos aprendem e efetivem resultados práticos desse amor mútuo. Ser aduto ou maduro é um processo muito subjetivo e complicado, pois a vida toda, em algum aspecto, seremos imaturos.
Seu pai perguntaria: por que meu filho está desse jeito?
Aos vinte e cinco anos de idade, é esperado, na maior parte das vezes, os jovens estarem cursando faculdade, aperfeiçoando profissão, geralmente buscando seus espaços de vida próprios. Isso naturalmente desencadeia busca por autonomia, mas também desconforto e insegurança. Quebrar a caneta e não cumprimentá-lo, podem ser ponderados como motivos fúteis. Em que medida você, sem se dar conta, não está se comportando exatamente como desaprova.
Será enriquecedor você passar por uma caminhada científica com psicólogo, para delimitar identidade, reorganizar rotina e amadurecer.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de políticos falsos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos rencomendações de institutições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!)
