Namoro há pouco mais de dois anos e sou um pouco mais velha que meu namorado. Ambos somos universitários e estamos longe de conseguirmos ser independentes financeiramente falando, mas ele não tem independência nenhuma! Pede pra mãe até pra ir na padaria! Também não podemos dormir juntos na casa dele, e ele só pode vir aqui se meus pais estiverem em casa. Além disso, me irrita muito o fato de que ele sempre fala com voz de criança e nunca fala sério. O que eu faço?! Isso tem solução? Obs: Tenho 23 e ele 21.
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5 DEZ 2016
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Algum dia, ele aprendeu que esse comportamento dá certo e ele obtém vantagens agindo assim. Provavelmente, esse comportamento é reforçado pelos pais dele,por uma necessidade que eles tem, e assim ele se sente recompensado. Mostre a ele que toda vez que ele age assim, te desagrada, que não cabe mais, ele com 21 anos, falar de uma forma infantil, que agora ele é um homem e tem que pensar e agir como tal. Vai ser um longo processo, até ele se convencer disso e passar a se policiar, evitando repetir esse comportamento, mas pode ser que vc consiga. Caso contrário, recomende a ele procurar um psicólogo, para orientá-lo e ele consequentemente, se modificar.
4 DEZ 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Olá Camila, imagino o quanto deve estar sendo difícil para você essa situação, seu namorado sabe o quanto essas questões te incomodam? Ele tem consciência dessa relação de dependência com a mãe? Eu oriento a você a buscar terapia para aprender a lidar se emocionalmente com essa situação e aliviar suas angustias.
um abraço
Mariana Amaral
3 DEZ 2016
· Esta resposta foi útil a 37 pessoas
Boa tarde Camila o fato de você ser um pouco mais velha que ele não faz nenhuma diferença se houver amor de ambos os lados, pelo seu relato percebo que você esta namorando com um homem que esta vivendo algumas questões emocionais a serem resolvidas, como é a relação da mãe com esse rapaz, é possível que ele viva uma dependência emocional em relação a mesma. A boa notícia é que se for esse o caso ele poderá procurar uma terapia e com isso, tornar-se consciente dos padrões que vem adotando na vida. A outra notícia é que você pode fazer muito pouco a respeito, a não ser que ele queira e que ele se proponha a trabalhar internamente essas questões. Você não deve esperar que ele mude para agradá-la, ou para mostrar que realmente a ama. Provavelmente, ele não se dá conta das situações que vai criando na vida e você não poderá interferir nesse processo. Tudo o que se vive tem o objetivo de nos ensinar . É preciso que esteja atenta para a lição que lhe está sendo apresentada. Se o ama, precisa levar em conta que amar é aceitar o outro como ele é. Isso não significa que você deve aceitar viver situações que a fazem sofrer. É um alerta para que avalie que não poderá mudá-lo, apenas apoiá-lo sem críticas ou cobranças. Ninguém é forçado a estar ao lado de outra pessoa, sugiro que você tenha uma conversa franca e exponha todos esses conflitos em relação a ele. Um abraço.
2 DEZ 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Camila,
Tentar compreender os costumes e analisar a questão da independência podem ser fatores a serem trabalhados no processo terapêutico, bem como favorecer o diálogo entre o casal. Procure um psicólogo(a) para trabalhar essa questão.
Att.
Vanessa Almeida
Psicóloga clínica e hospitalar
2 DEZ 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Olá Camila!
Cada um tem seu tempo de amadurecimento, por isso, talvez seu namorado não amadureça da forma que gostaria na velocidade que deseja.
Caso tenha disponibilidade e interesse, procure ajuda de um psicólogo para lidar de maneira mais tranquila com tais aspectos de seu relacionamento que a incomoda ou avaliar sua permanência neste namoro.
1 DEZ 2016
· Esta resposta foi útil a 35 pessoas
Bom dia, Camila!
Solução tem, só não sei -nem devo- te dizer qual pois cabe a você descobrí-la.
Penso que as pessoas só mudam quando sentem realmente necessidade. Enquanto estiverem obtendo gozo com determinada atitude/comportamento tenderão a perpetuá-la(o).
Ou seja, se você não mudar de atitude com ele...
Sugiro então, que, em vez de querer mudá-lo, procure descobrir porque você reforça a infantilidade dele.