Simples assim, simplesmente perdi o ânimo com a vida. Tenho 22 anos e vivo numa bolha de isolamento que criei para mim mesma, não saio de casa para ir a lugar algum, pois com o passar do tempo fui me distanciando de todos, até da minha própria família. Familia essa que me sinto uma intrusa, não por culpa deles longe disso- apenas que eu não me sinto parte da família mais - penso que sou uma perda de tempo e dinheiro aos meus pais. Meus dias são sempre o mesmo, e passo uma parte do dia limpando e outra lamentando minha própria existência. Frequentemente me pego pensando em formas de acabar com tudo, mas não o faço e o motivo é a esperança que talvez a sensação constante de vazio melhore, mas nunca melhora. Tenho medo do meu futuro e do meu eventual fracasso. Não consigo nenhum emprego, já fiz diversas entrevistas e não passei em nenhuma, me sinto uma piada, era tão promissora mais jovem e hoje o belo exemplo do que não ser.
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12 AGO 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Bom dia,
Uma pessoa que perde a vontade de viver precisa identificar as ou a causa deste sentimento, pois algo aconteceu de significante na vida. Muitas perguntas vc deve se fazer, mas não encontra as respostas por não entender o porquê deste vazio e desânimo em sua vida. Vc precisa de ajuda psicólogica para encontrar na terapia conhecimento próprio, segurança própria, autoestima e equilíbrio psicólogico para enfrentar os momentos difíceis que a vida traz. Na terapia vc estará aprendendo a se conhecer melhor e encontrar possibilidades para se reconstruir emocionante.
Procure ajuda, vc merece ser feliz.
Um abraço.
Olá 000! Grato por participar. Escrever um texto como esse é a concretização de ação de viver. Você está viva, muito viva! Certamente o distanciamento das pessoas não é bom. A aproximação com auto respeito e troca ética, é muito importante. Quando você nos escreve e nós lemos, vivemos uma experiência de troca, de vida. Vinte e dois anos é uma idade que permite visualizar muitas possibilidades que você ainda não está imaginando. A vida é feita de experiência, algumas vitoriosas, outras não. Procura de emprego e namoro, por exemplo, são experiências que, na maior parte das vezes, não dá certo, cada experiência em si mesma, mas as tentativas, os ensaios, as entrevistas, os questionários, provas, são experiências que nos tornam mais fortes, e acabam por resultar em conquista; o segredo é persistir, tentar e tentar. Tentar até dar certo.
A sequência certeira é a vida de fazer, antes do ânimo, para poder saborear depois a conquista gerada pela insistência do movimento de fazer, culturalmente integrado e ético. Acredite!
Estaremos à disposição para esclarecer e aprofundar via conduta científica a ser realizada por psicólogo.
Conte conosco.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, cuidemo-nos!)
