Olá, a dois meses parei de fumar 8 dias, no oitavo, acordei na madrugada com ondas de calor pelo corpo como se fosse explodir por dentro. Voltei a fumar e nao passaram as crises de panico, calor e pressao na nuca e dentes. Fui ao psiquiatra e estou no 4 comp de setralina. Ainda tenho crises? Será que vou melhorar?quero minha vida devolta, estou ate afastado do trabalho.
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28 NOV 2016
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Olá Rafael!
Existem crises de ansiedade que são sim decorrentes da abstinência de substâncias, mas pelo que você está me contando você já devia ter uma inclinação a ansiedade que agora teve uma evolução muito grande em curto prazo.
É importante que você continue o tratamento medicamentoso com seu psiquiatra para o controle dos sintomas, fazendo com que seu dia a dia tenha menos prejuízos mas também, procure ajuda de um psicólogo para que seja possível investigar a natureza desta ansiedade, fazendo a prevenção e controle da mesma a longo prazo.
30 NOV 2016
· Esta resposta foi útil a 62 pessoas
Bom dia Rafael, os primeiros dois dias sem fumar são os piores. As crises se sucedem uma atrás da outra até atingirem freqüência e duração máximas em 48 horas. Nesse período, as manifestações incluem irritação, ansiedade, tremores, sudorese fria nas mãos, fome compulsiva, modificação do hábito intestinal, alterações da arquitetura do sono (insônia ou hipersônia), dificuldade extrema de concentração e alternância de episódios de apatia com outros de agressividade comportamental. Como o passar do tempo, pode-se experimentar um sentimento de dúvida diante da escolha feita: tristeza e tédio frente à falta de sentido da vida; ansiedade constante. A falta do cigarro é como a perda de um ente querido ou o término de um relacionamento. O processo de perda passa por fases: negação, raiva, negociação, tristeza e aceitação. Para reduzir a duração dessas fases e superar mais rapidamente o processo, não perca tempo lamentado a falta do cigarro. Procure esquecer o tabaco e colocar em prática suas estratégias para continuar sem fumar. Sempre que necessário, converse e peça apoio aos familiares, amigos, colegas de grupo e seus profissionais de saúde. Sugiro que você busque auxilio de um psicólogo pois a psicoterapia com a medicação irão lhe auxiliar a atravessar essa faze de abstinência, me colo a sua disposição. Um abraço
30 NOV 2016
· Esta resposta foi útil a 53 pessoas
Olá Rafael. Muito possivelmente o cigarro te ajudava a controlar a ansiedade, que acabou evoluindo muito rápido quando você parou. Existem muitas técnicas para ajudar com as crises de Pânico e com a ansiedade em geral. Não sei se o seu médico te disse isso, mas pode demorar uns 15 dias para a Sertralina fazer efeito completo, então não se desespere se não sentir um efeito imediato. Continue sua medicação. Com certeza existem maneiras de tratar isso Rafael. Já tratei e conheço muitas pessoas que melhoraram muito. Mas não fique dependendo apenas da medicação, ok? Ela dá conta apenas da parte química. Se você sofre com ansiedade, precisa começar a mudar seus hábitos que produzem esta ansiedade também. fazer exercícios físicos ajuda muito e também exercícios de respiração. Faça exercícios diários de respiração. Você encontra gratuitamente na internet. Se precisar de ajuda, estou à disposição. Melhoras. Abç
30 NOV 2016
· Esta resposta foi útil a 53 pessoas
Boa noite, Rafael
Percebe-se que a crise que apareceu após a ausência do cigarro, que disparou estes sintomas, uma pré disposição que tinha para desenvolver este
transtorno de ansiedade. Há necessidade de desfazer este
circuito ou bloqueio que aconteceu. Nem sempre os medicamentos resolve, e algumas vezes o psiquiatra precisará mudar o tipo de medicamento até achar aquele que mais se adéqua ao seu organismo. Digo isto porque já vi muitos casos onde os indivíduos tiveram que passar por vários medicamentos até achar um que o organismo pudesse responder. Mas, felizmente é possível que sair desse quadro, com ajuda de um psicoterapêutico. A mente é muito rica de recursos. Procure um profissional da área de psicologia. Boa sorte.
29 NOV 2016
· Esta resposta foi útil a 57 pessoas
Olá Rafael,
como já foi falado anteriormente tem a questão da abstinência, você tem que continuar com o acompanhamento psiquiátrico e procure também um psicólogo, no caso de pânico eu recomendo um profissional da linha Cognitivo-Comportamental. Fazendo acompanhamento médico e psicológico com certeza você terá sua vida normalizada.
Maria da Conceição V. Gioia
Psicóloga