O que fazer quando te culpam por uma falha que nao é tua e sim da pessoa?

Feita por >Lívia · 6 mar 2023 Abordagem psicológica

Sou casada a 30 anos e sempre tive um casamento conflituoso por maneira de pensar e principios familiares diferentes , meu esposo foi criado sem pai e ate hoje busca ser recolhecido, ele nao conseguiu ter um bom relacionamento com nossos filhos e me culpa por isso ate hoje, tudo é culpa minha sendo que ele nao procura dialogar com os filhos e quando o faz só sabe proferir ofensas, ele é uma pessoa cheia de qualidades muito esforçado estudioso e muito trabalhador , mas eu nao tenho culpa dele nao conseguir se relacionar com os filhos como ele gostaria, tenho um filho de 23 anos que mora com nós ainda e ele vive me culpando por este nao dialogar com ele , mas ele ta sempre ocupado é muito individualista e nao se abre e me culpa por eu ser uma mae amorosa e protetora. O que eu faço?

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A melhor resposta 13 MAR 2023

Oi, Lívia. Isso aí tem a ver com o modo dele pensar. O que viveu, os traumas marcados nele (até de modo inconsciente), desenvolveram uma forma de pensar , agir, expressar-se no mundo. Por ele não se conhecer e nem vocês conhecerem uns aos outros, acontece isso aí. Tem gente que não sabe como comunicar mesmo o que pensa, até pelo que recebeu lá atrás na infância. Tem pessoas amorosas, emotivas, tem pessoas mais racionais, frias. Nenhuma é melhor que outra, são modos de funcionar que foram mielinizados no sistema nervoso, e enquanto a pessoa não sabe do que se trata, vive assim refém dela mesmo e dos outros que não entendem. Você já é amorosa, protetora, e ele, já se coloca de outra maneira. É preciso entender mais sobre os funcionamentos mentais de vocês. Os filhos funcionam de um modo, vocês dois de outro. Existe uma forma saudável de cada um se comunicar de acordo com seu modo de funcionar. Tem gente que expressa em palavras, outros em ações. Ele precisa vencer os fantasmas do passado, essa ausência de pai, de reconhecimento. Tudo isso reflete nessa maneira dele de agir.
Entra em contato comigo que eu ajudo vocês com isso.
Steffany Alves
CRP 22/01308

Steffany Emanuelle Alves Psicólogo em São Luís

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10 MAR 2023

Olá Livia, espero que esteja tudo bem com você.

Embora você esteja muito preocupada com seu marido, e isso é sinônimo de cuidado e atenção, a atitude para que ele possa iniciar a construção de um caminho para a própria mudança pessoal, deve partir dele. O diálogo entre você e seu marido podem ajudá-lo a compreender um pouco mais a situação da convivência com os filhos, e a compreender como isso pode afetar a relação de vocês. Mas serão a atitude e a vontade dele que farão toda a diferença para que ele obtenha o que deseja, e possa melhorar a relação com os filhos. Talvez ele não saiba como fazer isso, tendo em vista que não pôde aprender pelo exemplo, pois não teve o pai em seu convívio, como você falou, e por isso ele tenha mais dificuldade em se comunicar e se relacionar com os filhos. O mais indicado é que ele possa iniciar um acompanhamento junto a um Psicólogo, para que ele possa ter a oportunidade de refletir e aprender como melhorar o relacionamento com os filhos, junto a um profissional capacitado e preparado para lidar com essas questões. Se ele tiver comprometimento, interesse e consistência no tratamento, certamente ele terá bons resultados, e pode experimentar uma melhora significativa em sua relação com os filhos. Você não é a culpada por isso, e tanto ele quanto você precisam compreender isso. A vontade de mudança, já é um primeiro passo para a mudança em si. Se ele desejar, e tiver interesse, o profissional de Psicologia é o mais indicado no caso dele. Todos vocês podem se beneficiar muito com a melhora de seu marido. Se você desejar abordar outros temas e outras questões que não foram explanadas neste relato, um Psicólogo pode te ajudar também.

Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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8 MAR 2023

Precisa aprender a reconhecer seus limites emocionais, o que é responsabilidade sua e o que é do outro, e a partir disso aprender e treinar o colocar limites no outro de maneira amorosa. Aprender a ser assertiva no diálogo com seu marido sobre o que não é da sua responsabilidade, mas não adianta apenas falar, é preciso ter essa convicção, sentir o que é de fato seu do que é do outro. Deixar-se misturar menos com o outro e fortalecer seu senso de identidade. Aprender a não mais aceitar que recaiam sobre você culpas e responsabilidades que não são suas. Aprender a não arcar com o que é consequência do comportamento dos outros. Isso tudo é possível dentro de um processo psicoterapeutico, e isso exige tempo, dedicação e que você se sinta acolhida e ouvida. Não é um caminho rápido e fácil, mas é possível e vai te trazer muito mais confiança e leveza.

Larissa Ramalho Flor Psicólogo em Curitiba

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8 MAR 2023

Oi Lívia,
É inútil voce falar o que deve e o que não deve ser.
Quando entra o "dever", sai o prazer, a expontaneidade.
Enquanto se fica julgando comportamentos, se está retirando-se da relação: "a culpa é do outro"
Caberia uma Terapia famiiar... trata-se a família toda.

Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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7 MAR 2023

Olá Lívia! Obrigado por escrever. Um jovem de vinte e três anos, normalmente está lutando para amadurecer, construir sua turma de colegas e conhecidos, vivenciando esportes coletivos de contato, organizando autonomia, com construção de valores e costumes integrados a seu tempo, sua geração. É bastante, frequente, esperado, de certa forma saudável, alguns conflitos, lutas e enfrentamentos com os pais. Amor e proteção precisam ser temperados e entendidos. Nessa idade é correto que o jovem esteja estudando com seriedade ou trabalhando com comprometimento e seriedade. Caso não esteja estudando é importante que esteja seriamente se melhorando no trabalho com vistas a ter vida autônoma, independente. Falhas todos temos. Não há pessoa perfeita. Todo pai e toda mãe, são os melhores e os piores pais ao mesmo tempo, assim como os filhos. Todo pai e toda mãe, assim como todo filho, todo ser humano, apresentam coerências e incoerências, qualidades e defeitos. A convivência muito intensa faz esses incômodos relacionais, se tornarem maiores. É preciso sabedoria para construir melhores direções.
Será bom você poder aprofundar com a ajuda científica de um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e antidemocráticos.

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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7 MAR 2023

ola! Você estar precisando de ajuda? Então agende uma sessão comigo que irei lhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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