Olá, boa tarde. Sou uma jovem de 20 anos e tenho encontrado problemas com o apoio familiar. Quando terminei o ensino médio eu não fui aprovada no vestibular que desejava, então iniciei meus estudos para a prova. Quero um curso bastante concorrido e tenho tentando me empenhar ao máximo para conseguir passar. Como não fui aprovada pela segunda vez,iniciei uma outra graduação por pressão familiar, porém não né adaptei ao curso e também não consegui estudar com afinco para prestar o vestibular novamente. Decidi largar o curso e me dedicar aos estudos, para não me tornar um fardo para os meus pais eu assumi todas as tarefas domésticas e os cuidados com a minha avó também. Eu me dedico a fazer tudo em casa e estudar para o vestibular, porém para os meus pais parece não ser o suficiente e isso tem me magoado bastante. Sinto que eles não acreditam em mim, que estou sendo um peso para eles, já tentei conversar e não adiantou muito. Estou bastante perdida e não sei o que fazer.
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4 FEV 2025
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Olá
Espero que esteja bem
Realmente essa falta de suporte emocional pode gerar esse sentimento de que somos um fardo, assim imagino como essa situação tem sido difícil para você. Apesar disso, não me soa justo que você viva uma vida pensando em formas de agrada-los esquecendo de seus próprios desejos também. Me preocupa um pouco essa ideia de não ser suficiente para eles sem levar em conta se você é suficiente para si mesma.
Essa lida com relacionamentos familiares pode ser facilitada com a ajuda de um psicólogo que, além de buscar facilitar esses sentimentos, também pode te ajudar a construir algum diálogo mais assertivo com a família, talvez até chamando-os para participar de uma consulta, quem sabe. Sugiro que entre escolha algum profissional que você se identificar mais e inicie um acompanhamento psicológico, pode ser muito bom pra ti.
Espero ter ajudado
Qualquer coisa fico a disposição
Boa noite Lays! Grato por se colocar. Seja firme em teus estudos, sinta o apoio de tuas convicções. Conte com a certeza de tua dedicação e persistência. É uma fase. Provavelmente no próximo vestibular você conseguirá. Nesse momento é importante a técnica e estratégia de estudos adequados, sem perder o foco prioritário.
Bons estudos. Não abra mão de turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos, saudáveis, pratique esportes coletivos de contato, vivencie grupos de teatro, estudos e arte.
Estou a disposição para aprofundamentos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador de carreira.
Olá, espero lhe encontrar bem.
A falta de apoio das pessoas da sua rede pode ser difícil, mas tem algumas coisas que você pode fazer para encontrar o apoio e a compreensão que precisa.
É importante reconhecer que nem todo mundo nos entende ou vai nos apoiar como gostaríamos, e talvez esse comportamento deles pode ter nada a ver com você, talvez eles tenham crescido em um ambiente onde aprenderam que a imperfeição é inaceitável. Claro que isso não dá o direito deles descontarem isso em você.
Talvez uma das melhores maneiras de encontrar o apoio necessário seja começar por você mesma. Seja a sua maior apoiadora.
Preste atenção a essa voz interior e ao que ela está dizendo sobre você, tente inverter os pensamentos negativos, mesmo que isso signifique repetir todos os dias até que se torne um hábito.
Se necessário procure ajuda de um profissional habilitado para cxompartilhar contigo estratégias eficazes para lidar com essa situação.
Fico a disposição para qualquer dúvida.
Att. Mariana.
Olá, Lays, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.
Lays, pelo descrito da situação em que você se encontra hoje é possível compreender os dois "lados", o seu e o do seus pais: enquanto seu genuíno desejo é cursar e trabalhar no ramo de seus sonhos, seu pais aparentemente são mais conservadores nas aberturas e restrições que eles permitem para você se conduzir em sua vida. Você, para atender o anseio de seus pais, iniciou outra que não a graduação que você quer — de fato esse não é o seu caminho, você saiu dele, daquela graduação. Então você propôs, em troca da disponibilidade para continuar seus estudos preparatórios, assumir as tarefas domésticas e os cuidados com sua avó — não é o suficiente para eles, quiçá nem isso é o aceitável. Será que você trabalhando em um emprego fora de casa conciliaria com os seus estudos e mitigaria essa situação para com seus pais, eles aceitariam melhor?
Lays, acredite, você ainda é bastante jovem, 20 anos, sei que sua apreensão em iniciar os estudos acadêmicos e dar rumo a sua vida profissional são imperativos em seu coração, então persista nesse caminho, pois por mais estreito que se apresente hoje, ainda é um caminho, uma via. Nos seus 20 anos de idade, tanto pela forma quanto pelo conteúdo do que expressa aqui, você tem clareza e compromisso com seu sonho, então não duvide de seu potencial, se algo não permite que seus pais enxerguem hoje essa verdade em potência, amanhã você se graduando e trabalhando com certeza emocionará sua família.
Siga em frente, Lays, com afinco e paciência você chegará lá.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038
Olá Lays, aprecio sua determinação em nos relatar sua angustia. Pelo que relata, observo um grande desapontamento bastante comum entre os jovens em torna-se a idealização de seus pais.
Ao longo das nossas vidas, nos frustamos com as dificuldades encontradas no meio do caminho ao tentar alcançar um objetivo. No entanto, sugiro refletir a cerca destes objetivos, as ideações que busca são suas ou dois seus pais? E muito comum os pais refletirem o desejo por algo que não avançaram aos seus filhos, gerando muito cobrança e a sensação nunca ser o bastante. O que deve refletir a cerca disto, e se a busca incessante por esses objetivos que não são seus (ao menos foi o que demostrou) esta justamente te mantendo onde você menos que estar.
Muitas das vezes tentamos dar um fruto que não produzimos, como por exemplo: uma mangueira dar uvas. Deixa te fazer algumas perguntas e responda a si mesma: o que te faz levantar todas as manhas? o que te traz energia que mesmo cansada consegue continuar? ha algo que te deixe ainda mais com vontade de viver, com a sensação de queria que aquele instante durasse um pouco mais? Se a resposta a essas perguntas desconsiderasse a si mesma, devesse refletir ate que ponto estaria disposta a abrir mão de seu propósito em pro de agradar seus pais. É praticamente impossível viver o seu propósito sem desagradar alguém, especialmente pessoas mais próximas.
Nos psicólogos buscamos juntos nos atendimento meios saudáveis de conviver com angustias causadas entre as relações de si e o outro, em que muitas vezes tentamos nos ajustar ao outro, porém, ao compreender que não precisamos nos ajustar ao outro, dedicamos mais tempo em responder tais perguntas indagadas e viver uma vida mais plena. Estou a disposição caso queira iniciar um acompanhamento psicoterápico. Forte Abraço!
