O dilema do relacionamento aberto e a monotonia que pode virar a monogomia

Feita por >Cyscansz · 4 set 2021 Terapia de casal

Conheci um cara há uns 3 meses.
Tivemos um primeiro encontro maravilhoso, antes dele viajar pra outra cidade na madrugada do dia seguinte.
Passado um mês longe um do outro, ele retornou, e desde então, não desgrudamos mais.
Aconteceu tudo muito rápido, passamos metade da semana juntos, viajamos, trabalhamos juntos, abrimos uma "agência" e já estamos planejando a próxima viagem.
No entanto, temos um problema: apesar de sermos muitos parecidos, a princípio, queremos coisas diferentes.
Eu não sinto vontade de ficar com outras pessoas e ele não quer perder a liberdade de poder ficar, caso se encontre em uma situação a qual lhe desperte desejo.
Ele viaja muito e acredito que possa haver alguma preocupação nisso: viajar e ficar sem se envolver com outras pessoas, ter relações sexuais, etc.
Ele também tem uma necessidade de aceitação acima do normal, então acredito que ele não queira perder a imagem de "pegador" que a maioria dos homens tanto desejam.
Diz que sou especial, que tem medo de me perder e que está apaixonado. Que com as outras pessoas que se envolveu, não passou da superficialidade, e que acabava sempre mandando as garotas pra casa ao final da noite.
Ele não está totalmente fechado a possibilidade de namorarmos, mas sinto que se continuarmos nesse meio termo por muito tempo eu acabarei cansando desse relacionamento.
Como tudo aconteceu tão rápido, ele também alega que tem medo de que termine rápido. Diz que as pessoas têm pressa de colocar um rótulo em suas relações e que esse é o principal motivo para não dar certo.
Já eu, não gosto de não ter perspectiva de futuro, de não saber onde estamos e muito menos para onde vamos.
Também não gostaria de assassinar o que temos por causa de um rótulo, mas também não gosto de não saber o que está acontecendo quando estamos longe um do outro.
Estou disposta a fazer concessões, como "passes livres" esporadicamente, mas ainda estou muito confusa sobre a melhor solução para nossa relação, preciso de uma ajuda mais profissional.

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A melhor resposta 5 SET 2021

Olá Cyscansz! Grato por escrever. Você escreve uma coisa, mas vive outra. Isto é você vive um envolvimento, não um relacionamento. Em três meses tantas variações com implicações profundas. Vocês não se conheceram antes de se envolver, vocês não verifcaram dados, um do outro, antes de se envolverem. Certamente haverá desdobramentos que serão surpreendentes para uma parte, senão para as duas.
Sugiro que amadureçam, amadureçam. Não há coisas profundas, de qualidade, que acontecem rápido. Sustentar relação aberta, a dois, é algo extremamente difícil. Sustentá-la sem se conhecer, é de altíssimo risco.
Será recomendável que vocês tenham precaução, contem com a assessoria científica de um psicólogo, para ver aspectos, que nesse momento, não estão podendo ver. Melhor cada qual ver isso, de forma individual, para assegurar a essência pessoal.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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16 SET 2021

Olá Cyscansz, espero que esteja tudo bem com você!

Pelo seu relato pude perceber que vocês dois tem uma boa percepção sobre o ato de se relacionar afetivamente, no sentido de explicitarem desejos, perspectivas, projeções para o futuro, etc. Isso demonstra, tanto de sua parte quanto da dele, uma certa maturidade e responsabilidade afetiva para com o sentimento do outro. Às vezes a balança tende a pesar mais para um dos lados, do que para o outro, isso é comum acontecer, ou seja, no início pode ser que uma das partes esteja mais empolgada que a outra, que sinta mais necessidade de algum tipo de afirmação dos sentimentos do outro, etc. O que acontece é que ao se apressar em definir as coisas, ou achar que também não vai dar em nada, pode não ser um bom caminho, e pode resultar em sofrimento futuro. O ideal é que vocês possam ir se conhecendo aos poucos, com o tempo, e, naturalmente, a partir das vivências de vocês, entender como o relacionamento está se desenvolvendo, até chegar o momento de dar um próximo passo, que é, por exemplo, assumir um namoro. Viva sua liberdade também e entenda quais os seus limites, o que você pode aceitar, e o que não pode, isso também é super importante. Isso de "passe livre" não existe, tá? Ou é a temporada toda, ou não é nada. Porque se você já está iniciando assim, como será se um dia vocês realmente namorarem? Ele estará "acostumado" com o passe livre do início, e pode não querer mudar. Portanto, se vocês ainda estão nessa fase, de não namorar, talvez seja interessante os dois serem livres. Geralmente quando um homem "freia" quando chega nesse momento do próximo passo, é porque ele não se sente seguro o suficiente para "suprir" a garota nos mais diversos sentidos, isso ainda é algo muito arraigado dentro do homem, e a posição dele deve ser considerada. Já que vocês estão trabalhando juntos, talvez seja positivo manter apenas uma relação profissional, e ver o que sai dai. O amor só vem com o tempo, e o melhor jeito de não ser surpreendida é não apressar o sentido natural das coisas. Se sentir necessidade, procure ajuda de um psicólogo para te auxiliar em algum ponto nesse processo.

Espero ter te ajudado e desejo que fique bem.

Um abraço!
Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518
(Atendimentos On-line)

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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6 SET 2021

Olá!
Penso que ele deixou claro as intenções.
Sugiro que reflita sobre seus valores e se realmente vale a pena investir na relação. Qualquer relacionamento muda com o tempo, embora, no calor das emoções, tenhamos a sensação que não irá mudar.
Boa sorte.
Célia Jovanka.

Célia Jovanka Psicólogo em Rio de Janeiro

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6 SET 2021

Olá! Eu posso lhe ajudar no que você precisa. Se desejar entrar em contato comigo é so agendar que irei lhe responder o mais rapido possivel

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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5 SET 2021

Olá Cyscansz.
Grata por sua participação aqui.
Existe uma contradição em suas palavras, você não se vê em uma relação aberta, mas permite concessões e "passes livres" à ele. Como imagina que vai suportar isso sem entrar no papel de "rotuladora" ao querer controlar ou falar do futuro? Os relacionamentos precisam de amadurecimento, comprometimento e sobretudo de ações práticas. Ou seja, o comportamento precisa estar de acordo com o que se fala. Cada fase do relacionamento exige um grau de envolvimento. Na fase de "ficante" não tem exigência alguma, o cara pode mandar embora a qualquer hora. No namoro que é a fase de maior intimidade e busca de conhecimento do outro, mas, também de doação e renúncias em favor de um desejo maior para se pensar no futuro juntos, é necessário se observar muitas afinidades nas áreas da vida. Nessa fase as afinidades na área sexual precisam ser ajustadas, pareadas pois dela vai dependender o relacionamento amoroso propriamente dito. Enquanto na fase da paixão que pode durar em torno de 2 anos, os apaixonados tendem a suportar atitudes do parceiro que em outras fases, no futuro deixarão de suportar e isso poderá causar a ruptura da união. É isso que acontece com a maioria dos namoros. Para que você tenha maior segurança nas suas escolhas é necessário que procure um psicólogo para falar em um ambiente sigiloso e científico de seus sentimentos e emoções. O auto conhecimento desenvolverá a sua auto estima e assertividade e poderá ter maior confiança em si mesma e também nas suas escolhas.
Fico à disposição.
Maria Nair
Psicóloga Clínica
Terapia Cognitiva Comportamental.

Maria Nair Psicólogo em Curitiba

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