Boa tarde! Tenho 22 anos e uma filha de 1 ano. Depois da pandemia, sinto que não sou mais a mesma. Não perdi nenhum amigo ou familiar. Mas fiquei muito isolada nesse período, só ficava em casa e no celular o dia todo, nas redes sociais... De lá para cá, não sinto mais vontade de viver, eu perdi o brilho da vida e isso é desesperador! Eu só tenho vontade de ficar em casa deitada e nas redes sociais o dia todo, me alimento muito mal de fast food e muito doce, quando tento ter uma alimentação saudável eu nunca consigo, minha mente me faz fraquejar e acabou pedindo fast food e doces, tenho muita ânsia de gastar, não posso ver dinheiro na conta que já gasto tudo. Sempre que penso em ter alguma responsabilidade me dar muito medo, fico ansiosa. Estou desesperada, pois tenho uma filha, e sinto que isso está prejudicando ela, pois só fico em casa, e consequentemente ela também fica, ela fica agoniada por ficar o dia todo em casa e eu me sinto um lixo de mãe por isso, não quero que ela cresça com traumas. Eu moro sozinha com ela. Me afastei de tudo e de todos por não gostar de socializar. Alguém me ajuda, por favor! Não sei mais o que fazer!
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4 FEV 2025
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Olá Dé, desejo que esteja melhor;
O que você está passando é muito significativo e merece atenção com carinho e acolhimento. As mudanças que ocorreram após a pandemia impactaram profundamente a vida de muitas pessoas, e o isolamento pode ter influenciado seus sentimentos e comportamentos atuais.
A falta de motivação, a tendência ao isolamento, a impulsividade nos gastos e a dificuldade em manter hábitos saudáveis podem estar relacionados ao seu estado emocional. Muitas vezes, nossa mente cria padrões automáticos que reforçam essas dificuldades, mas é possível trabalhar esses aspectos de forma gradual e respeitosa com você mesma.
Um ponto importante é que sua preocupação com sua filha demonstra o quanto você se importa com ela, e isso já é um passo essencial. Pequenas mudanças no dia a dia, como criar uma rotina simples para vocês, sair para um local próximo ou buscar atividades que lhe tragam algum prazer, podem ser o começo de um caminho mais leve.
Se sentir sobrecarregada ou ansiosa diante das responsabilidades é compreensível, especialmente quando não há uma rede de apoio presente. Trabalhar o autocuidado e buscar estratégias para organizar seus pensamentos e emoções pode fazer diferença nesse processo.
Se quiser conversar melhor sobre isso e encontrar formas de lidar com esses sentimentos, me coloco à disposição para um atendimento online. Você não precisa passar por isso sozinha.
26 DEZ 2024
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Oi Dé
Sinto muito que esteja presa nesse ciclo. As telas provocam vício e vc está está viciada em dopomanina, a busca fácil por satisfação. Isso drena a nossa energia e colabora para outros hábitos disfuncionais como os alimentos gordurosos e açucarados. Tomar consciência é o primeiro passo e agora vc vai precisar se ajudar nesse processo. Coloque limites no tempo que passa na rede social e defina objetivos para a sua vida. Quais são os seus sonhos? O que vc gostaria de estar fazendo? Como gostaria de viver a sua vida? Começe saindo pelo menos para se conectar com a natureza, um parque, algo que possa te ajudar a observar e contemplar as coisas ao seu redor, isso ajuda a regular o sistema nervoso e fará bem tanto para vc quanto para a sua filha. Resgate suas amizades, pessoas que tenha afinidade e possa se encontrar no mundo real. Vá retomando as suas relações e coisas que gostava de fazer. Penso que terá que se redescobrir nesse processo, como pessoa, mulher, além do papel de mãe. Aconselho que faça psicoterapia para se conhecer melhor e desenvolver recursos saudáveis para lidar com esses sintomas. Fico a disposição para te atender. Um abraço
26 DEZ 2024
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Olá Dé, espero que esteja tudo bem com você.
É muito importante que você comece a iniciar sue processo de mudança o quanto antes. Muitas vezes pode ser difícil realizar isso sozinha, e é por isso que o profissional de Psicologia é fundamental nesses casos. É importante que você comece a desconstruir esses comportamentos que estão te prejudicando, e comece a incorporar uma rotina de novos hábitos que vão te ajudar em seu crescimento e desenvolvimento pessoal, e não o contrário. Direcionar e manejar seu tempo para que você possa estar usando-o para seu próprio aperfeiçoamento é fundamental neste momento. Comece pensando o que você deseja para sua vida, onde pretende chegar a nível profissional, o que pretende realizar. Você é ainda bem jovem, e com um bom planejamento e dedicação você pode conseguir construir um futuro mais adequado para você. Procure diminuir consideravelmente o uso do celular e das redes sociais. As redes sociais não vão dar nada para você, no momento, e estão apenas tirando seu tempo de si própria. Você deve colocar temporizador nos aplicativos de rede sociais (30 minutos), e determinar apenas um horário para interagir nas redes sociais, como por exemplo a noite, no intervalo de 1 hora apenas. Nunca veja celular antes de dormir e também logo ao acordar. Tenha o intervalo de no mínimo 1 hora, ou seja não veja o celular 1 hora antes de dormir, e só veja 1 hora após acordar, e sempre de maneira breve. Insira em sua rotina a prática de atividade física semanalmente (isso é muito importante), e considere a possibilidade de rede de apoio para sua filha. Ter isso agora é importante para você. Se isolar não é bom, e contatos sociais são saudáveis, bem como os familiares também. Se não houver ninguém por perto, insira-se em atividades coletivas, isso pode ajudar nos contatos sociais. Por último, se houver possibilidade, para te ajudar na aquisição desses novos hábitos e mudanças de rotinas, é fundamental que você busque um profissional de Psicologia para te acompanhar. Junto a esse profissional você terá a oportunidade de implementar as mudanças que são importantes para você no momento, aumentando a sua chance de sucesso a curto e médio prazo. Por isso, se houver possibilidade, busque esse profissional e inicie seu processo de psicoterapia o quanto antes. Tenho certeza que isso irá te beneficiar muito no momento, e te fará muito bem. Torço por você.
26 DEZ 2024
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DÉ
Você não está fazendo nada e ainda se pergunta porque perdeu a vontade de viver!!!
Você gasta seu tempo em mídias sociais e ainda pergunta porque não tem vontade para nada...
Por que você nasceu? Qual o teu objetivo de vida?
Se quiser continuar sendo consumida pelo sistema, continua conectada às midias sociais, já estás um zumbi e vai continuar até a morte chegar, estás fazendo exatamente o que o sistema quer.
Está na hora de você se responsabilizar pela tua existência e não ser sustentada pelos outros...
Alguém está te bancando, te sustentando, qual o legado que vai deixar pra tua filha?
O pior é que o futuro será como vive o presente... vai continuar sendo um zero à esquerda e não está contribuindo em nada para a tua realização, e vai continuar culpando os outros pelo teu estado. Ou é o virus, ou é uma doença, ou é o pai, ou é o namorado... alguém você vai encontrar para depositar a tua incompetência de administrar a ti mesma.
É verdade que a vida te deu a liberdade... administrar a ti mesma da forma como quiser e essa é uma das formas que você escolheu.
Mas, se escolheu esta forma, se responsabilize por ela e não te queixe dos resultados...
Você colhe o que planta.
Faça Psicoterapia e saia desse atoleiro.
26 DEZ 2024
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Bom dia, Dé! Grato por escrever. A primeira coisa que você precisa tomar consciência é de que está com o pior dos vícios da atualidade: telas. O celular tão acessível o tempo todo, sem proibições e limitadores, acaba por apresentar conteúdos direcionados, distorcidos, que vão tirando o treino do convívio, afastando as pessoas da sensatez e do que é razoável na vida.
Em resumo você precisa mesmo, muito de ajuda. O que você chama de celular precisa ser transformado em ferramenta esporádica de comunicação; precisa ficar a maior parte do tempo, sempre que possível, fora dos limites das quatro paredes de uma casa, precisa fazer atividade física, precisa interagir com pessoas reais, ao vivo e em cores, de forma real.
Atenção: não fique sozinha.
Não existe a hipótese de não gostar de se socializar. Você está tendo a prova viva de quanto isso é adoentador, inadequado, desconfortável.
Procure ajuda o mais breve possível. Conte com pessoas éticas, amadurecidas e sensatas.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
24 DEZ 2024
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Ei, eu entendo o que você está passando e vamos descobrir isso juntos.
É importante saber que você não está sozinho nessa luta. Muitas pessoas enfrentaram experiências semelhantes durante a pandemia e estão tendo dificuldades para se ajustar à nova realidade. É ótimo que você reconheça como essa situação está impactando sua vida e a vida de sua filha, e que você está procurando ajuda.
O que você está sentindo é totalmente normal e compreensível. A sensação de isolamento, perda de interesse em coisas que costumavam lhe trazer alegria, dificuldades com comida e compras, ansiedade e medo de assumir responsabilidades são sintomas comuns de condições como depressão e ansiedade.
Mas a boa notícia é que existem tratamentos eficazes para esses problemas. É crucial que você peça ajuda a um profissional, como um terapeuta ou psiquiatra. Eles podem ajudá-lo a identificar as causas do seu sofrimento, desenvolver estratégias para lidar com emoções negativas e orientá-lo sobre as melhores maneiras de cuidar de sua saúde mental.
Enquanto você procura ajuda profissional, aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a se sentir melhor:
Não se culpe: você não escolheu passar por essa experiência e não é responsável por tudo o que está acontecendo.
Busque apoio: converse com amigos, familiares ou participe de grupos de apoio. Compartilhar seus sentimentos com outras pessoas pode ser realmente libertador.
Cuide de sua saúde física: tente manter um horário de sono regular, praticar atividades físicas leves e comer de forma saudável.
Defina pequenas metas: Comece com metas simples e realistas, como sair para passear ou ligar para um amigo.
Limite o tempo da mídia social: a mídia social pode levar à comparação e aumentar os sentimentos de inadequação. Tente estabelecer limites para seu uso.
Envolva-se em atividades agradáveis: Lembre-se das coisas que você gosta de fazer e tente voltar a essas atividades.
Priorize o tempo com sua filha: Reserve um tempo para brincar e conversar com ela, mesmo que seja apenas por alguns minutos por dia. Fique em paz.
24 DEZ 2024
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Dé, o que você está enfrentando pode ser resultado de um ciclo de pensamentos automáticos negativos e comportamentos de evitação que perpetuam sua sensação de desânimo e falta de motivação. A boa notícia é que você pode, com o tempo, reconstruir sua sensação de propósito e bem-estar. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o foco seria entender esses padrões e trabalhar em mudanças graduais que te ajudem a recuperar o controle da sua vida.
1. Identifique e reestruture pensamentos automáticos
A TCC ajuda a identificar pensamentos como “sou um lixo de mãe” ou “não consigo mudar”. Esses pensamentos negativos podem ser substituídos por afirmações mais realistas e compassivas, como:
“Estou passando por um momento difícil, mas estou buscando ajuda, e isso já é um passo importante.”
“Posso aprender a fazer mudanças pequenas e consistentes para melhorar minha vida e a da minha filha.”
2. Ativação comportamental: Comece pequeno
Uma técnica poderosa é a ativação comportamental, que envolve engajar-se em pequenas atividades que proporcionem prazer ou significado. Isso ajuda a combater a inércia e a aumentar sua energia e motivação.
Liste atividades que você costumava gostar (como passear com sua filha, ouvir música ou cozinhar algo saudável).
Escolha UMA atividade por dia e comprometa-se a realizá-la, mesmo que pareça difícil.
Comemore pequenas conquistas, como brincar no parque com sua filha por 15 minutos.
3. Estabeleça uma rotina simples
A falta de estrutura pode aumentar a sensação de desorganização e perda de controle.
Crie uma rotina básica para você e sua filha: horários regulares para acordar, comer e fazer atividades simples.
Inclua tempo para cuidar de você mesma, como um banho relaxante ou momentos sem redes sociais.
4. Trabalhe habilidades de enfrentamento para ansiedade e compulsões
A ansiedade em relação às responsabilidades e a compulsão por gastos e alimentos podem ser abordadas com estratégias específicas:
Técnicas de respiração e mindfulness: Use a respiração profunda para lidar com o estresse imediato. Inspire contando até 4, segure por 4 segundos e expire lentamente por 6.
Desafie pensamentos catastrofistas: Quando sentir medo de falhar, pergunte-se: “Qual é a evidência de que não consigo fazer isso? O que posso tentar diferente?”
Controle de impulsos financeiros e alimentares: Antes de gastar ou comer, anote o que está sentindo. Substitua o comportamento impulsivo por uma atividade mais saudável, como dar um passeio ou beber um copo de água.
5. Conexão social gradual
Embora socializar pareça desafiador agora, reconectar-se com pessoas pode trazer apoio e aliviar o isolamento.
Comece com interações pequenas e seguras, como enviar uma mensagem para um amigo ou visitar um parque onde você pode conversar com outras mães.
Procure grupos de apoio para mães ou atividades locais que incluam você e sua filha.
6. Dicas práticas para lidar com a maternidade e a culpa
Lembre-se: você está fazendo o melhor que pode no momento. Reconheça suas tentativas de melhorar, por menores que pareçam.
Planeje atividades simples e acessíveis para sua filha, como brincar no quintal ou fazer desenhos juntas. Não precisa ser perfeito; sua presença já é importante.
Lembre-se de que cuidar de você mesma é essencial para cuidar dela.
7. Considere procurar apoio profissional
A TCC pode ser extremamente útil com acompanhamento contínuo. Um terapeuta pode ajudar a:
Identificar os gatilhos dos seus pensamentos e comportamentos.
Estabelecer metas realistas para sua saúde emocional e estilo de vida.
Ensinar estratégias adicionais para lidar com ansiedade e desânimo.
Conclusão:
Você está passando por um momento desafiador, mas é importante reconhecer sua coragem em buscar ajuda. Pequenos passos, como criar uma rotina ou praticar ativação comportamental, podem fazer uma grande diferença com o tempo. Sua filha não precisa de perfeição, mas de uma mãe que tenta, e você já está mostrando isso ao buscar melhorias.