Conheci meu marido em uma festa e desde que começamos a ficar, já meio que engrenamos em um namoro e logo após começamos a morar juntos. Estamos casados a 7 anos e temos um filhinho.
Meu marido tem ficado cada vez mais preguiçoso e encostado, desde quando começou a pandemia piorou.
Eu estou trabalhando fora e ele fica em casa com meu filho e um cachorro. Quando eu chego em casa, é estressante e não dá gosto de ficar na casa, o chão cehio de areia e pelo de cachorro, a casa esta uma zona, não tem comida, pia entupida ou com louça, nosso filho não estudou porque ele não o acompanhou (nosso filho tem 6 anos), deixa nosso filho ficar grudado no telefone, e meu marido, passa o dia todo, jogando jogos ou no celular ou dormindo, fumando, eventualmente bebendo.... Gasta dinheiro que não temnos, fica pedindo comida fora ao invez de cozinhar e no final de tudo quem paga sou eu... Ai eu preciso estar falando com ele para ele fazer as coisas, fazendo papel de mãe questionando e reclamando, as vezes eu não falo nada para não me estressar, mas ai acho pior porque chega um momento que tem muito assunto acumulado, junto com muito estresse eu acabo estourando legal...
Já tentei terapia de casal, já tentei em casa com combinados, mas é sempre a mesma coisa, ele muda por dois dias e o resto do mês ou mais, fica enrolando, e quando eu reclamo eu sou chata, escrota e bla bla bla.
Estou perdendo o interesse nele, porque fico sobrecarregada e me sinto muito desvalorizada e triste, então, não sei o que fazer... Sei que também estou errada, porque nunca o erro é só de um... Então o outro lado da moeda é...
Eu não tenho vontade de fazer sexo, de sair com ele, eventualmente uma semana ou duas no mês a gente vai na praia ou faz algo pela manhã juntos, mas eu não tenho dado atenção como esposa por um tempo, justamente porque não me sinto amada e nem valorizada para isso... Chegar em casa estar sempre tudo uma zona, seu filho sem estudar só no celular e seu marido passou o dia todo fumando ou no celular ou jogando ou dormindo... Pediu comida com dinheiro que não tem tendo comida em casa, tudo isso é estressante e desmotivante.
Fico muito chateada com toda a situação. Meus familiares não moram no RJ então eu meio que nem tenho em quem me apoiar e também não gosto de ficar contando as coisas que acontecem na minha vida sobrecarregando os outros, então fica tudo para que eu administre...
A gente discute eu fico arrasada e ele dorme. Sei que homens são diferentes de mulheres, mas eu não sei o que fazer.
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19 FEV 2021
· Esta resposta foi útil a 20 pessoas
Oi Karen,
Sim os homens são diferentes das mulheres, mas nem por isso justifica ele assim. É o homem o provedor da casa e não a mulher. É bom que a mulher trabalhe? Sim, é bom, mas mesmo assim, o provedor deve ser do homem e não da mulher.
Portanto, mande ele trabalhar, achar o que fazer para colocar comida para dentro da casa. Caso contrário, dê um ponta-pé na bunda e mande ele pastar. Ele está te explorando, porque, pelo menos deveria deixar todas as coisas da casa prontas: casa limpa, roupa lavada e passada, louça limpa e guardada e te receber com sorrisos e beijos, e te fazer massagem à noite.
Não há nenhuma justificativa para ele não fazer isso.
É normal que perca o interesse por uma pessoa que não merece o ar que respira. Não te sinta culpada e diga direto para ele: perdi o interesse, perdi o tesão, perdi a vontade por ti. Não faço sexo contigo e se souber se tu faz com outras, te expulso de casa.
Esta é a terapia que você vai fazer pra ele.
Karen é normal se sentir frustrada, afinal está sobrecarregada com tantas responsabilidades e tarefas, quando vê seu marido além de não ajudar, não valorizando o que faz.
Aconselho terapia para vocês, mas principalmente para você, se o diálogo não não foi suficiente, você precisa se fortalecer para tomar decisões mais precisas nesse relacionamento.
Associo o relacionamento como pedalar uma bicicleta de dois lugares, se só um pedala fica cansativo. Pense nisso
Estou a disposição - Carolina Ovalle - Psicóloga Clínica
Olá Karen! Grato por escrever. Seu relato reflete uma situação bastante desconfortável. Pelo seu relato poderemos concluir que:
- Vocês ainda são jovens;
- Estão juntos talvez faça aproximadamente uns oito anos;
- Ele está envolvido com uma rotina de pouca cooperação;
- A forma como você vem tentando levá-lo a melhorar não está surtindo efeito.
Dúvidas:
- O que ele quer fazer?
- Esse texto que você nos escreve é claro e explícito a ele?
- Vocês já combinaram e organizaram metas claras com prazos e datas?
- Combinaram as consequências para o não cumprimento?
Para amadurecer as pessoas precisam sair da zona de conforto.
Como será que ele vivia antes de conhecer você?
Vamos ponderar mais profundamente, com a ajuda de pessoas próximas amadurecidas, confiáveis e ponderadas.
Todo processo apresenta o antes, durante e depois.
Como será o após a decisão?
Sendo possível passe por uma caminhada científica com um psicólogo.
Abraços virtuais (em tempos de aumento gravíssimo da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, vacina obrigatória para todos e por todos, senso de comunidade, empatia, Ciência!)
Olá Karen, consigo entender o que está enfrentando, bem difícil uma situação assim, quando não há colaboração de ambas as partes, torna-se necessário repensar sobre o que é melhor para você e para seu filho...
Desejo que consiga encontrar uma maneira para sofrer menos e que consiga se valorizar mais. Recomendo que faça terapia para entender o motivo de estar mantendo uma relação que te causa tantas frustrações. Estou disponível para atendê-la, caso haja interesse. Um grande abraço!
Ana Maria Kerecz Kussym
Psicóloga e Psicanalista.
Olá Karen, é necessário reflexão: se desejam Terapia de Casal, parece resolver a questão, ou se você deseja Terapia Individual para você. Cada uma irá trabalhar com objetivos diferentes.
Karen, boa noite. Vc passa por muitas frustrações pelo seu relato. Precisa entender então o que te faz manter o relacionamento já que vc tentou várias alternativas e não estão dando certo.
O relacionamento a dois precisa ter união respeito e principalmente amor.
Se interessar fazer terapia sou Mônica psicológa
