Não estou conseguindo superar a perda da minha mãe!

Feita por >Gislaine · 20 mar 2017 Luto

Olá meu nome é Gislaine, tenho 36 anos, há 1 mês e 6 dias minha mãe de 66 anos cometeu suicídio com overdose de medicamentos tarja preta e enforcamento ao mesmo tempo. Sou filha única, tenho 5 irmãos, sou a mais velha, eu cuidava dela o tempo todo, sinto que fracassei em algum momento com ela, apesar de todos os esforços, havia a ausência dos meus irmãos que são casados, brigas constantes com o meu pai, ela sofria de depressão cronica, osteoporose, artrose, diabete, pressão alta, passou por 6 cirurgias e teria que ser submetida a outra para retirada de pedra na visicula, além disso ela tinha dificuldade de urinar e intestino preso... Sei que ela tinha seus motivos para fazer isso, mas me sinto abandonada, vazia, triste, sem animo pra continuar vivendo, choro muito... Ela era tudo na minha vida!!! o que eu faço???

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A melhor resposta 20 MAR 2017

Oi Gislaine,
Que bom que decidiu compartilhar isso para saber o que fazer.
Como você disse, além de filha você aparentemente era a cuidadora principal de sua mãe. O seu processo de luto ainda não foi elaborado. Procure a ajuda de um profissional que você possa falar sobre essas questões, pois acredito que vai trazer benefícios a você.
Estou à disposição.

Kelly Leal Psicólogo em Salvador

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27 MAR 2017

Gislaine, você está ainda vivenciando o processo de luto. Este processo dura um tempo bastante longo e tem 4 etapas. Não crie ansiedade pois você deverá respeitar sua dor e seu processo de elaboração, que pode variar de pessoa para pessoa. No seu caso, a causa da morte de sua mãe ainda vem para agravar o quadro. Não foi um falecimento natural, "esperado". A conformação nestes casos pode levar meses. Busque psicoterapia e se for o caso, psiquiatra para medicá-la neste período mais crítico.

San Med Psicologia Psicólogo em São Paulo

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25 MAR 2017

Todos têm potencial inexplorado!

Atendimento e acompanhamento psicológico.
Destinado a todo aquele que:
* necessita de diagnóstico quanto ao nível de alterações no comportamento, na personalidade e na cognição, bem como o nível de gravidade de determinadas lesões cerebrais e transtornos de aprendizagem; 

* deseja identificar potencialidade e dificuldades cognitivas;

* busque expressar seus conflitos e dificuldades, ultrapassar os obstáculos que o impedem de integrar-se e adaptar-se adequadamente ao meio social;

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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23 MAR 2017

Olá, Gislaine. A vivência de seu luto e consequente angústia são amplamente compreensíveis. Vejo que o suicídio dela reforçou em você sentimentos de culpa, fracasso e inabilidade com a situação. O vazio que fica, o inconformismo e possíveis sensações de desamparo pela ausência dela merece atenções especiais e é dessa forma com o suporte psicológico vai ajudá-la a caminhar, reestruturar-se novamente e, claro, enfrentar a realidade. E esta realidade tem seu peso e sua luta. Entendo que você assumiu uma condição de cuidados, atenção, dedicação, sacrifícios e viu-se em meio às consequências que a levaram a ceifar a própria vida. Será importante neste processo que você entenda que, tanto o estágio depressivo quanto o desejo de morte, já estavam presentes nela bem antes da fase dos 60 anos. Viver é um exercício e, como tudo, tem seus ônus e bônus. Ela pode ter concluído que chegou ao seu limite, sua alma encontrava-se estafada e, por circunstâncias próprias, entendeu que abdicar da vida é o mesmo que libertar-se de sofrimentos. A perda do sentido da vida é um fator preponderante e que acomete muitas pessoas no Brasil e no mundo. Tenha em mente que você fez o que estava ao seu alcance e, por mais que tenha feito, sempre ficará um sentimento obscuro de incompletude. Será essencial obter apoios da família e de ordem profissional, neste restabelecimento de sua força psicológica. Você está no curso da vida e este é um advento fundamental. Será justo que passe a se cuidar e seguir em diante, para evitar um aprofundamento da dor e possível depressão. Cultive as boas experiências que viveu ao lado de sua mãe. Você é jovem e, certamente, terá muita vida pela frente. Agora é buscar, no aprendizado que a dor e o sofrimento trazem, para evoluir e experienciar a sua história mais fortalecida. Um abraço. Força.

Marcus Vinícius Gabriel Psicólogo em São José do Rio Preto

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22 MAR 2017

Gislaine, procure ajuda profissional para compreender melhor tudo que está acontecendo, pois veja bem você esteve ao lado de sua mãe por 36 anos é muito tempo e de uma forma tão abrupta ela parte, isso não é fácil, superar isso não é fácil, busque uma psicoterapia para te ajudar pois é fundamental que vc compreenda os laços entre vcs duas para a partis dai seguir com sua vida!!!! Boa sorte!!!!

Andréa Moog Klein Psicólogo em Novo Hamburgo

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22 MAR 2017

Gislaine
Sinto muito pelo ocorrido...
Compreendo que você esteja sofrendo e é genuíno que esteja. Se permita a esta tristeza e viver esse luto. No entanto não coloque mais esse peso (minha mãe era tudo pra mim), nem na saudade que você sente por ela e nem na sua vida. Você não merece isso.
Por favor, não faça isso com você.
Alegre-se por ter sido a melhor filha que você pode ser e por ter cumprido seu papel com respeito e amor a ela.
Agora retome o respeito e amor próprio que a vida te chama!
Boa Sorte e um grande beijo
Erica Taylor
Niteroi

Anônimo-245300 Psicólogo em São Paulo

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21 MAR 2017

Boa tarde Gislaine lidar com a morte da mãe pode ser a experiência mais dolorosa na vida da maioria das pessoas. É praticamente impossível superar completamente a perda, mas há maneiras de continuar honrando a memória dos seus entes queridos e, ao mesmo tempo, voltar a dar rumo à própria vida. Nessa fase tão delicada, é essencial ter paciência consigo mesmo, evitando a todo custo fazer-se cobranças do tipo "poderia ter feito mais..." Você, assim como todo ser humano, precisa de tempo para processar a perda. Na verdade, não há um período de tempo determinado para a duração do luto. Isso depende de cada um, o auxilio de um psicólogo irá fazer com que você possa passar pelas fases do luto de forma mais suave. Coloco-me a sua disposição.

Branca Marques Thome Psicólogo em Manaus

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21 MAR 2017

Olá Gislaine!
Desde já lamento por sua perda e imagino a dimensão dos sentimentos e dúvidas que possui dentro de você.
Inicialmente, você não tem culpa do que ocorreu, infelizmente foi uma consequência da doença que ela possuía e não existe nada que poderia ter feito para que impedisse esta perda, principalmente de uma maneira tão traumática.
É fundamental que você procure ajuda de um psicólogo para que seja possível dividir toda dor que está sentindo, possibilitando a elaboração do trauma, do luto e aos poucos conseguir resgatar sua vontade de viver e novas perspectivas.
Não deixe de procurar ajuda,

Fico a disposição.

Maitê Hammoud

Maitê Hammoud Psicólogo em São Paulo

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21 MAR 2017

Gislaine, bom dia! Primeiramente fico contente de ouvir por aqui um pouco de seus sentimentos e emoções. Acredito que através do apoio profissional (Psicologo) possa te ajudar a elaborar este momento de luto e este sentimento de culpa que você relata. Só você pode cuidar de você! Se permita olhar para isso que você vem passando com um apoio profissional. Espero ter lhe ajudado! Para quaisquer outros esclarecimentos ou apoio estou à disposição! Danielle Almeida

Danielle de Almeida Psicólogo em Rio de Janeiro

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21 MAR 2017

OLá Gislaine, O seu relato sobre o desânimo e a tristeza que você está sentido com relação a morte trágica da sua mãe e com relação ao tempo não está anormal, pois você está vivendo a fase do luto e é saudável, o que não é saudável é este sentimento de culpa que você carrega, isto sim pode está causando um desequilíbrio emocional que pode vir a adoece-la se não trabalhado numa consulta com um psicólogo, por isso aconselho-a a procurar um psicólogo em sua cidade para trabalhar juntamente com você estas e outras demandas. Att. à Psicóloga Ussénade.

Ussénade Maria de Oliveira Psicólogo em Recife

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21 MAR 2017

Boa noite Gislaine,
vc termina o seu e mail com uma pergunta aparentemente simples. Mas vc já está fazendo demais. Ninguém, por mais que a mãe tenha morrido de outras causas, supera esta perda tão rápido. Você enumera os vários desconfortos de sua mãe nesta vida. E, por mais que vc cuidasse, vc não é milagreira. Que bom ela ter tido a sorte de ter os seus cuidados. Devem ter dado grande alívio a ela, que sofria tanto, e na carne.
Agora é com vc, que está sofrendo, e precisa de cuidados também. Deixe um psicanalista cuidar de vc. Alguém que vc confie pra ajudar a suportar este sofrimento que é imenso.
Para vc elaborar este luto, vc não precisa estar sozinha.
Um abraço!

Soraya Magalhães Homem Psicólogo em Armação de Búzios

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