Meu pai é uma pessoa muito explosiva, desde a época que nem nascida era, ele agredia minha mãe (ela vivi falando isso). Atualmente não faz mais isso, porém continua um ogro, sórdido e todas as outras palavra que não vêm agora. Provavelmente minhas palavras são muito pesadas por tratar de uma filha falando, eu fico angustiada com essa situação, mas acontece que ele me traumatiza, coloca ódio em mim dos pés a cabeça. Não gosto dele e não consigo olhar na cara dele. Entretanto, queria muito perdoá-lo, mas como eu disse o trauma é muito forte, só dele chegar perto de mim já sinto asco e vontade sair correndo. Vocês podem me ajudar, pelo menos com algum conforto...
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9 AGO 2020
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Olá Carol! Grato por participar. É sempre muito muito importante lembrar que o maior beneficiário do perdão é o perdoador e não o perdoado. Por que isso acontece? Por que aquele que não perdão fica fixado em lembranças da outra pessoa, a ser perdoada, com energias negativas. Emoções entre pais e filhos costumam ser, por determinado tempo de vida, muito marcantes. Com o amadurecimento, tal qual frutas, elas ficam mais doces. "Ele me traumatiza", implica a delegação de poder a ele de controlar teus traumas, conforme a vontade dele. Está na hora de você não permitir a sua mente, o povoamento por esse clima de trauma.
Reorganize tua rotina. Coloque atividades físicas, alimentação correta, sono correto, interações sociais saudáveis, realinhe metas, sonhos e planos. Você, como cada ser humano, é muito rica de possibilidades e potencialidades, contém milhares de trocas e aspectos. Seu pai corresponde, considerando tua inteireza, a essência de tua vida, uma parte, uma parte importante, mas extremamente menor do que a construção de si mesma que você vai fazendo.
Sendo possível, trabalhe sua inteireza com a condução científica de um psicologo.
Estaremos à disposição. 1
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: Ciência, amor e dedicação!)
Tudo bem, Carol?
Lidar com nosso pai nem sempre é facil! E o dia dos pais chegando, como fica?
Mas, saiba que nem tudo está perdido. A primeira palavra seria o autoperdão. Sim, isso mesmo, perdoar a si mesma. Quando você se perdoar por qualquer situação que ocorreu com seu pai, isso vai trazer um conforto enorme. Outro ponto é você colocar um limite - aquilo que é seu e aquilo que é do seu pai, não seja esponja e saia absorvendo tudo. Eu sei que é difícil, algumas vezes, mas podemos levar uma vida mais leve sem absorver tudo o tempo todo, principalmente quando é pessimismo. Uma prática que pode ajudar é a do hoponopono, joga na internet que você acha videos ensinando. Qualquer dúvida entre em contato comigo.
Abraços,
Eline
