Quando era pequena, insisti muito para que minha mãe me desse um irmão, muito mesmo. Após muita insistência ela me deu minha irmã mais nova que atualmente tem 5 anos e é autista. Durante esses anos, apesar de estudar e namorar, sempre participei muito da vida da minha irmã, quase como uma segunda mãe. Eu já namoro há 5 anos e agora quero morar junto com meu namorado, mas minha mãe não está aceitando. Diz que quero me afastar, que minha irmã vai ficar muito mal e que teve minha irmã só porque eu pedi. Não sei o que fazer. Tenho essa vontade de me mudar há anos e agora, finalmente tenho condições para realizar, mas essa pressão psicológica está me deixando muito confusa. Preciso de um auxílio.
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16 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Oi Liny,
É fundamental você fazer psicoterapia para lidar com esses conflitos e trabalhar a culpa. Você não é responsável pelo nascimento da sua irmã. A relação e o amor de vocês, acredite, não vai interferir por ir morar junto com seu namorado.
A terapia vai te ajudar no formtalecimento emocional nesse processo de mudança. Mudar a rota dos seus planos por vontade e decisão do outro é muito perigoso, pode trazer frustração e problema emocional que levarão tempo para resolver futuramente.
Fico a disposição, caso queira se aprofundar.
Um abraço.
Rute Martins - Psicóloga Clinica
17 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá! Imagino o quanto esteja sendo difícil pra você. Apesar de ter pedido muito ela aceitou ter um outro filho e isso é uma responsabilidade dela. Se você é maior, tem direito de escolher o que é melhor para você. E você vai estar mudando de casa e não abandonando sua família, pode continuar visitando a sua irmã e sua mãe.
15 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Liny, já ouviu falar sobre a síndrome do ninho vazio? É comum que os pais se sintam dessa forma em relação a saída dos filhos. A comunicação assertiva nesse caso será muito importante para que sua mãe entenda que os filhos são criados para o mundo e que esse é o seu desejo. Busque a ajuda de um profissional para lidar com essa situação.
Estou a disposição.
Psicóloga Isabella Bergamo
CRP: 06/173927
12 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Liny,
Voce tem direito a fazer, construir a sua vida! Apesar de insistir para ter uma irmã, o que foi bom, e é bom, voce não nasceu para cuidar da irmã, ou da mãe, ou de qualquer um... nasceu para se realizar e ser feliz.
Voce não vai abandonar a sua irmã, nem a sua mãe... só quer ser feliz com o companheiro que voce escolher.
A decisão é sua, a escolha é sua, creio que nesse momento, seu desejo é estar com o seu companheiro... precisa lidar com uma possível chantagem que a mãe está fazendo colocando a irmã como motivo.
Sua irmã também veio para resolver os seus problemas e enfrentar este autismo foi a condição que ela escolheu. De nada ajudaria voce não realizar o teu desejo e ficar para acompanhar a tua irmã.
12 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Liny! Grato por escrever. Certamente falta consciência e união de dados para você formar um caminho razoável para as consciências envolvidas (tua, tua irmã, tua mãe). Para nós, psicólogos, mais ainda. É claro o dilema: desejo forte de se mudar e sensação de responsabilidade histórica.
É possível pensar adaptações que impliquem em melhores condições para as três.
Recomendo que veja nossos perfis, escolha um de nós, e vivencie uma assessoria científica, com um psicólogo, para aumentar
elementos para reflexão mais certeira.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de quarta onda verdadeira da pandemia, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
12 NOV 2021
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Leny.
Procure ajuda de psicólogo para ajudá-la nessa transição que exige muito respeito, mas é necessária. Precisa dar mais detalhes para que o profissional possa entender com mais profundidade a dinâmica da família e vai ajudá-la com certeza.
Fico à disposição.
Maria Nair
Especialista em Psicologia Clínica
Terapia Cognitiva Comportamental