Sou mãe de uma pré-adolescente de 12 anos. Estamos com problemas relacionados à escola (distração, conversas, displicência com estudos) e, aparentemente, dificuldades em lidar com uma figura de referência/autoridade em casa. Fui mãe adolescente e sempre vivemos na casa dos meus pais. Quando ela tinha entre sete e oito anos mudei de cidade para dar continuidade aos estudos, deixando-a aos cuidados da minha família. A distância perdurou por um período de três anos. Nesse tempo, ligava para ela todos os dias e a vinha a SP mensalmente para estar com ela. Tão logo concluí as exigências do doutorado, voltamos a residir juntas, na casa dos meus pais. Desde então, há mais de um ano, temos muita dificuldade de relacionamento. Às vezes ela chega a dizer que se eu não tivesse morado fora poderíamos ser mais próximas. Busco uma reaproximação, mas como preciso cobrar os estudos (ela estuda numa escola tradicional, de elite e muito exigente), brigamos e nos desentendemos demais, pois ela se recusa a estudar, principalmente as matérias que exigem mais leitura. Como agir diante desta situação? Obrigada.
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15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 36 pessoas
Ola Isadora,
Pelo seu relato ha varias questoes que precisam ser repensadas. Por exemplo, uma questao diz respeito as atitudes da sua filha, a rebeldia hoje apresentada é a estrategia dela neste momento de pedir ajuda. E muito provavel que ela tenha várias demandas que precisam ser resolvidas e ela utiliza os que cursos que pra ela sao mais eficientes para dizer : olhem por mim. Outra questão diz respeito ao seu sentimento de culpa e outras situações, que tambem precisa ser revisto, Assim sugiro que ambas procurem por um profissional da psicologia, uma vez que várias demandas se apresentam como sofrimento as duas.
20 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Olá Isadora.
Nessa idade, começam vários conflitos próprios desse período da adolescência. Porém, pelo seu relato, há algumas situações específicas, como a pouca convivência que tiveram durante o período em que morou longe dela. Parece que se criou uma distância que vocês não estão conseguindo resolver e transpor. Busque sempre pelo diálogo, de maneira assertiva, mas firme ao mesmo tempo. Tente uma conversa e coloque como está se sentido, como percebe tal situação... Talvez a ajuda de um psicoterapeuta as ajude nesse processo. Vocês podem optar por atendimentos individuais ou familiar. Converse com ela sobre essas possibilidades e peça sua opinião. Pode até ser que ela se recuse inicialmente, mas perceberá que você está fazendo algo por vocês. E isso pode ser um começo para possíveis mudanças. Abraço.
18 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
ola isadora!!!! saudaçoes!!!!creio que esta rejeiçao á vc vai passar.....tenha persistencia em demonstrar carinho e respeito com ela...e...procure com urgencia um psicologa para vc...para te orientar e fazer seu acompanhamento psicologico,ok? sou sandra elena carosio-psicologa-sexologa-hipnologa
18 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 32 pessoas
A rebeldia é comum a fase da adolescência pois eles estão passando por transformações hormonais.
Você deve evitar críticas, medir forças, você fala que deixou sua filha com sua família e depois que voltou começaram os confrontos, pois esses caminhos só vão bloquear a relação entre vocês.
Você deve eleger um momento para conversar, trocar ideias, mostre a ela através do seu amor que você a respeita e a compreende.
Busque o diálogo de forma clara, Serena para lhe mostrar uma situação que você julga não está certa.
Sugiro um acompanhamento de um profissional de psicologia pois ele terá condições para dar um maior auxílio.abraços
16 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 33 pessoas
Boa noite Isadora.
Lidar com adolescente, realmente não é muito fácil, porém necessário.
Seria muito importante você estar segura, ao chama-la para uma conversa, e dizer os reais motivos que te levaram as suas escolhas.
Para isso acredito que você precise trabalhar suas culpas.
Néia Armando
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 30 pessoas
A rebeldia é comum na fase da adolescência, pois os mesmos estão passando por transformações hormonais.
Você fala que deixou sua filha com sua família e depois que retornou, começou os confrontos. Nesse momento o mais importante é evitar se confrontar, fazer críticas, medir forças com a adolescente, busque eleger um momento para um diálogo, uma troca de idéias, lembre - se sua filha não é mais uma criança e merece respeito e atenção em relação a suas queixas, valorize os pontos positivos sempre que possivel, fale sua vetdade
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 32 pessoas
Boa tarde. Sua filha está passando pela fase em que é normal estar confusa ... principalmente por todas as coisas que já ocorreram! Serua importante para ter um acompanhamento psicoterapeutico para que ela possa ser melhor compreendida e aprender a lidar com esta etapa difícil e aprender a expressar corretamente suas necessidades deixando de serr rebelde e agressiva.
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Ela está na pré-adolescência e esta fase por si só já envolvem muitas mudanças internas e externas, conflitos que muitas vezes o jovem não sabe como lidar. Dentro dela, este tempo em tu estiveste fora, pode ter ficado representado como um abandono e agora, na pré-adolescência, está emergindo o sentimento de revolta como tu relatas. Procurar um psicólogo seria muito adequado para que ele pudesse ajudá-la e te ajudar a se pensar como mãe.
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 27 pessoas
Boa noite!
Segundo o seu relato e dificuldades em lidar com a filha pré adolescente, sou especialista no atendimento de crianças e adolescentes. Vale lembrar que a Adolescência é uma fase bastante conflitante. Além disso nota-se que o fato de ter se ausentado lhe causa incomodo quando é proferido pela filha, mesmo você justificando. Me parece que a culpa está lhe impedindo a reaproximação de ambas e dificultando a execução de suas funções e imposição de limites. Apesar de todo o ressentimento toda agressividade é afeto. Ambas necessitam de um espaço acolhedor para pode falar livremente deste sofrimento e conflitos. Recomendo que busque psicoterapia.
Um abraço.
Fico a disposição!
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 30 pessoas
Boa noite Isadora,
Primeiramente acho que você deve procurar um psicólogo para ajuda-la em relação a culpa que sente.
E depois buscar ajuda para ela.
Um abraço,
Ana Maria
15 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 30 pessoas
Isadora, boa noite!!
A questão da fase da adolescência demonstrar um entrave diante dos estudos é mais comum do que se pensa! Esta é uma fase na qual as pessoas estão se descobrindo como indivíduos no mundo e, por esta razão, também é uma fase de desafiar regras, convenções sociais e autoridades, como você mesma ressaltou que está acontecendo.
Importante nisso tudo é lembrar que a autoridade sempre existe e é importante como norteadora do desenvolvimento e crescimento humano. Vale lembrar que sua filha já não é mais uma criança pequena e seu jeito de lidar com ela também precisa acompanhar sua idade.
Mas tem dois aspectos muito importantes! Um deles é você não alimentar sentimentos de culpa pelo seu afastamento em determinado período de suas vidas. Essa foi sua escolha e era o que acreditava ser o melhor naquele momento. Então, viva o presente!
Outra questão é como você se relaciona com as autoridades, especificamente com seus pais. Quando não estamos em concordância com nossos pais e a forma como fomos educados, essa discordância fica refletida em nossos filhos, até o momento em que nos liberamos da discordância e decidimos seguir em frente!
O auxílio de um psicólogo experiente pode facilitar no processo de reaproximação de vocês duas e no reconhecimento das reais barreiras que vêm enfrentando!
14 ABR 2016
· Esta resposta foi útil a 31 pessoas
Olá, Isadora. Entendo que deve ser difícil esta reaproximação com a sua filha e as duas estão sofrendo. Sugiro que façam terapia familiar. Com a ajuda de um profissional vocês teriam a oportunidade de se ouvir, se comunicar e assim, restabelecer uma relação que funcione para as duas. Espero ter ajudado um pouco. Um abraço.