Descobri que minha filha está namorando uma menina, meu mundo desabou e agora ela está triste porque perdeu o contato com a menina, que já está namorando um garoto.
Minha filha está sofrendo e eu mais ainda, porque não vou apoiar isso nunca. O que eu faço?
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15 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 207 pessoas
Boa tarde Fátima
Entendo sua angustia, porque este seu sofrimento nasce da sua construção cultural, religiosa e social de que pessoas do mesmo sexo não deve se relacionar e da projeção de seu sonhos nela. Agora se pergunte , sua filha pediu para gostar de pessoas do mesmo sexo? Orientação sexual não se escolhe, nasce com a pessoa, ninguém iria fazer essa escolha e ter que viver sofrendo a exclusão e pré-conceitos familiares e sociais. sua filha sofre por não ser compreendida e aceita no ambiente familiar, sofre pela rejeição social e por ter perdido a namorada. Para a senhora é preferível ela assumir sua orientação sexual e ser feliz ou atender as expectativa "normais" da sociedade e viver triste morrendo um pouco cada dia sofrendo? Entendo que não é fácil li dar com essas questões e por isso oriento-a a procurar ajuda psicológica para poder sair desse sofrimento que a senhora diz está sentindo.
Atenciosamente a Psicóloga Ussénade.
18 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 178 pessoas
Quem pode apoiar um sofrimento? Quem?
Sua filha está sofrendo pela perda. O que podemos fazer? Nada. Há momentos que as perdas existem. Não adianta escamoteá-las. Nem dizer "Isso é besteira"! Não é.
ela tem dor de cotovelo. Paciência. Você tem que aceitar que seja por uma menina, um menino, ou uma amizade perdida? Não precisa. Só deixe a sua filha viver, mesmo que sofra. E os filhos sofrem, com ou sem nossa permissão.
17 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 173 pessoas
Olá Fátima.
Existem algumas questões importantes no seu relato, que são elas: Seu relacionamento com sua filha, suas expectativas, frustrações, e como lidar com isso tudo.
A cultura (antiga e ainda moderna) instaurou no ser humano, que ele deve nascer, casar, se reproduzir e envelhecer, e algo que foge "do padrão", o ser humano acaba ficando desorientado, sem saber o que fazer. Cabe a nós verificarmos se devemos ou não seguir o que foi instaurado, porque não existe certo ou errado, existe uma crença construida a partir de um conceito.
Aconselho ajuda de um psicoterapeuta, para que primeiramente você pudesse reestruturar suas crenças e cognições, para saber lidar de uma forma melhor com sua filha e também passar a olhar de outro modo a sexualidade e expectativas criadas.
17 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 179 pessoas
Olá Fátima. Primeiramente você não deve abandoná-la nesse momento importante para ela, por mais que não concorde com a opção sexual dela. Quantos anos ela tem? Sugiro que procure um psicólogo para orientá-la em como lidar com essa situação e ajudar sua filha. Boa sorte.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 171 pessoas
Fátima
O importante é o amor que você sente por sua filha. Há necessidade de esclarecimentos quanto ao fato de você enter e perceber este fator
será algo definitivo ou na vida de sua filha em termos sexuais.
Sentimentos não é algo que você liga e desliga como em uma estação de rádio
apenas sentimos e ponto. Não há necessidade de perpetuarmos antigos preconceitos. Ela neste momento precisa de acolhimento. Tanto você quanto ela poderão se sentirem melhor com um acompanhamento psicoterapêutico.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 176 pessoas
Sua filha precisa de apoio materno e você precisa de psicoterapia para lidar melhor com essas questões. Como não foi mencionado a idade fica difícil elaborar um quadro melhor da situação. Entretanto, é normal os jovens buscarem novas experiências nesse processo de construção da identidade. Sugiro que busque um psicólogo em sua cidade para que possa trabalhar sua relação com a sua filha.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 169 pessoas
Bom dia, Fátima
Percebo que há duas situações que precisam ser trabalhadas a partir do seu relato.
Uma delas, é relacionada à sua filha, não necessariamente pelo fato de estar sentido atração homossexual, mas sim, pelo fato de estar sofrendo por um rompimento e ter de lidar com a falta de apoio e o estigma em uma situação tão delicada.
A outra, é relacionada à você. Que como mãe está em uma situação que se vê sem saber o que fazer, sofrendo com questões relacionadas à sua filha e ainda mais, se vendo num conflito entre aquilo que você acredita e as necessidades de sua filha.
Eu recomendo que vocês duas procurem psicoterapia.
E, Fatima, psicoterapia não é coisa de louco, de doido, de desajustado, de quem tem problema... Problema todos nós temos, mas quem procura psicoterapia é porque procura resolvê-los, procura se conhecer melhor, aliviar sofrimentos, se desenvolver enquanto pessoa e investir no seu bem-estar.
Um profissional não irá desrespeitar suas crenças, assim como não irá desrespeitar as crenças da sua filha. Mas, pode ajudar a lidar com isso de uma maneira melhor.
Um abraço
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 180 pessoas
Bom dia, Fátima.
No momento, considero que o mais importante é buscarem, juntas, auxílio com um bom profissional. O que chamamos de opção sexual não é opção, é simplesmente algo que acontece e que sua filha não pode escolher, por força de vontade.
É importante que você tenha em mente que, da mesma maneira que para você é difícil lidar com esse acontecimento, para sua filha é difícil também, pois apesar de uma abertura maior atualmente, nossa sociedade ainda é carregada de preconceitos. Se sua filha não contar com sua proximidade e compreensão, e disposição em olhar para isso sem recusa, será para ela ainda mais difícil. Pois não há nada pior para um jovem que se vê nessa situação,de algo que para eles também é novo, não poder contar com a proximidade amorosa dos pais.
Não sei a idade de sua filha, mas o que aconteceu não fecha sua identidade sexual, que pode passar por fases diferentes até se estabilizar. Os jovens, principalmente hoje em dia, são mais abertos a experimentações, estão numa fase muito ativa de descobertas e aprendizados sobre a vida.
Portanto, procure deixar em suspenso suas crenças e desejos, e procure auxílio.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 178 pessoas
Bom dia Fátima, essas questões relacionadas a orientação sexual sempre mexem muito com a família como um todo. O fato de ter buscado ajuda mostra que não está determinada a resolver a questão. É importante que você esteja ao lado de sua filha, sentir atração homossexual não é doença. O mais importante neste momento é o apoio, ela perceber que está amparada. Sugiro que procure um psicólogo para te ajudar neste momento.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 177 pessoas
Bom dia, Fátima.
Sei o quanto está sendo doloroso para você lidar com essa situação. É muito difícil ser diferente do padrão ditado pela cultura e religião. O que mais importa é o amor que sente pela sua filha e isso deve sobrepujar as expectativas que você possa ter sobre sobre ela. Os filhos crescem e fazem escolhas que nem sempre correspondem às idealizadas pelos pais. Sugiro que você busque ajuda de um profissional da psicologia para lidar melhor com a questão. Espero ter ajudado.
16 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 179 pessoas
Ola Fatima
O importante neste momento não é ela gostar de menina. Independente da opção sexual, as perdas acontecem, os NÃOS são dados. O que importa é o apoio que sua filha deve ter, com relação a este amor não correspondido. É importante possa conversar sobre esta questão com um profissional, pois o importante neste momento é o respeito a outra pessoa e acima de tudo que sua filha possa ser feliz na opção que ela escolher, sem sentimento de culpa. Abraços
15 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 179 pessoas
Fátima, bom dia! Primeiramente fico feliz por ter se aberto por aqui, pelo menos ter falado um pouco sobre como você se sente com todos esses acontecimentos. Não há uma solução ou uma resposta imediata que podemos lhe oferecer, apenas lhe indicar que se for possível, e do seu interesse, buscar um processo terapêutico na sua cidade. A psicoterapia é um processo único e individual que se desenvolve através de uma relação terapêutica entre paciente e psicoterapeuta e que possibilita transformação e consciência acerca de sua vida, suas relações, seu jeito de ser! Caso haja interesse e disponibilidade vocês podem procurar também uma terapia de família, até para entender e dar apoio neste novo contexto familiar. Não há nada de errado fazer uma escolha de vida diferente do padrão da sociedade. Contudo, em alguns casos, há um processo de assimilação, entendimento e aceitação que a família passa quando encara uma opção sexual diferente das expectativas familiar e da sociedade. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida