Minha esposa começou a falar alto dentro de casa e nunca mais parou

Feita por >Alguém · 5 dez 2019 Terapia de casal

Olá, Doutor! Sou casado há 10 anos. Minha esposa, desde a segunda semana de ter vindo morar comigo, começou a falar alto dentro de casa e nunca mais parou. Tenho trabalhos de defesa às mulheres vítimas de violência. Minha esposa, quando zangada comigo, sempre diz assim: "Você é bom para os outros da rua, mas para mim não". Não tenho para que mentir, mas dou minha palavra de que ela fala essas coisas sem motivos. Me sinto triste, doutor, porque ela sempre joga meu projeto de defesa às mulheres vítimas de violência em meu rosto. Ela faz questão de dizer que jamais eu defenderei mulher, porque nem a minha eu dou atenção. Doutor, sempre estou presente! Nunca a deixo só. Ela sempre me coloca para baixo. Ela briga comigo do momento que acorda até a hora de dormir. Eu tenho a impressão de que ela fica me provocando para discutir comigo. É como se eu vivesse com um inimigo dentro de casa. Ela me passa a impressão de que sou errado em tudo que faço. Ela age de uma forma que me mostra que ela tem raiva de mim. Não sei o porquê dela sempre agir assim. Meu trabalho com as mulheres é nas redes sociais, pois quando precisam, eu as aconselho, juridicamente, como agirem na situação de violência. Minha esposa não cobra ciúmes por isso, mas tem a impressão que eu atraio com qualquer pessoa que surgir em minha frente. Eu ainda não a deixei, doutor, porque tenho medo dela. Ela é barraqueira. Esse lado dela só percebi quando tivemos a primeira discussão. Eu estou sofrendo violência doméstica e não posso fazer nada, porque a lei maria da penha só protege ela, eu não. Uma coisa que não gosto é de barraco; porém, se eu deixa-la, ela irá fazer isso. Sou uma pessoa que não gosto de passar vergonha. Quando ela se acha certa em alguma situação (sempre sou o errado) ela começa a falar nossos particulares bem alto. Quanto mais peço para ela falar baixo, ela grita. Uma vez eu a disse que não tinha mais saco para ela e que, infelizmente, teria que envolver sua família. Na mesma hora ela gritou assim: " não consegue me calar não? para isso você terá que chamar minha família? Resolva isso por aqui e aja como um homem". Pronto, doutor, eu entendi que ela só iria parar de gritar se eu agisse de igual. Como não sou capaz disso (a agredir fisicamente ou psicologicamente, pois sou autor de um livro que denuncio a violência contra a mulher) ela nunca muda. Bater em mulher é covardia, mas tenho a impressão que ela me provoca para eu fazer isso e destruir meu futuro. Graças a Deus sou um homem de verdade e não caio nessa. Ela me xinga de Gay, viado etc... Diz que ainda não sou um homem, que preciso parar de ser ruim e que eu a traio. O que devo fazer, doutor? tenho uma filha e não quero separar dela, por causa de um divórcio. Sei que se eu a deixar, corro perigo de arrumar uma outra pessoa futuramente. Ela já deixou claro que pagaria para alguém me matar.

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A melhor resposta 6 DEZ 2019

Olá "Alguém..."
Muito interessante este caso teu, tem que ter muita cautela, não se deixar levar pelas emoções, agir pela razão, mas com compreensão pelo coração... já explico.
O resolução deste caso teu pode te dar muita sabedoria no teu trabalho prático. Não é em vão que está acontecendo contigo.
Digamos que seja um teste para ver se és capaz de solucionar antes contigo mesmo. Isto te dará crédito para resolver o problema das outras mulheres que atendes.
E servirá para orientar os homens, pois tem muitas armadilhas nestes conflitos familiares.
Convide ela para um diálogo aberto e franco, um dialogo sobre voces dois, é a expressão de sentimentos.
Colocar como cada um se sente em relação ao outro... só sentimentos e não racionalizações. Enquanto um fala o outro escuta, ou melhor, ouve! Sugiro que primeiro ela expõe os sentimentos dela e tu, ouve!
Mas ouvir com o coração e não com a racionalidade.
Como se sente?
Como querem viver a vida?
Quais as expectativas de um e de outro?
Do que cada um está satisfeito?
Do que cada um está insatisfeita?
Como resolver isso?
Desse processo de conversação, de dialogo, muita coisa pode surgir e possivelmente muitos problemas anteriores ao casamento que não foram resolvidos e que só agora aparecem.
Precisaria de acompanhamento psicoterapêutico... para auxiliar.
O problema não é a relação contigo... é outra coisa que voces vão descobrir, dialogando.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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