Eu e meu namorado temos/tínhamos um relacionamento quase perfeito: há comunicação, há compreensão e também sempre ajudamos um ao outro. Contudo, recentemente ele disse estar se sentindo preso, sufocado, como se tivesse um mundo pra descobrir e coisas pra fazer, mas impossibilitado.
Eu sempre tento dar o máximo de espaço pra ele. Sempre reforço que ele é livre e que deve fazer algo somente se quiser. Nós conversamos e concordamos que ambos deveríamos dar mais atenção ao nosso individual e aos amigos, visto que já houveram vezes que cancelamos eventos ou compromissos porque estávamos juntos, considerando o fato de que só temos tempo livre nos finais de semana.
Concordamos que isso não é saudável e que ambos deveriam se preocupar mais consigo mesmo. Ainda não tivemos oportunidade, propriamente dita, de executar tal ação. Contudo, tanto eu como ele temos um pouco de medo desse sentimento que ele ainda tem, o de se sentir preso. Segundo ele, me ama e quer estar comigo, entretanto, varia o sentimento de querer estar junto ou não. E Ambos tememos o fim. Não queremos isso e estamos dispostos a fazer o que for necessário. Eu gostaria de ajuda de como pensar, como agir, e o que mais posso fazer, ou desfazer, para consertar essa falha.
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12 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 729 pessoas
Você escreve confortavelmente na primeira pessoa do plural e, quando muda para primeira do singular sente medo. Vá procurar um psicanalista para perder o medo de conviver com teus fantasmas. Espero ter ajudado.
16 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 712 pessoas
Percebo que você coloca toda a responsabilidade sobre você e se trata de uma relação a dois. Vocês pode procurar uma terapia de casal para identificar o que ocorre na relação mas talvez seja uma dificuldade pessoal do seu namorado e aí, ele pode estar precisando de uma terapia individual, pois pode esta transferindo para a relação sentimentos da infância dele.
16 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 720 pessoas
Há momentos que amamos nos sentir livres de tudo e todos. Precisamos não ter espécie alguma de compromisso. Podemos amar em liberdade, e liberdade significa algo que só diz respeito a nós. Como você disse ele sente que tem coisas para viver....mesmo lhe desagradando, sinto muito ele tem que viver. Seria um péssimo companheiro evitando suas descobertas nesse mundo. As vezes amamos uma pessoa, mas a nossa pessoa tem que ter experiência singular, consigo mesmo, isso não significa trair a outra, mas necessariamente pode desagradar a ou o parceiro (a), porque liberdade também significa ausência de compromisso com alguém, para que estejamos em paz para viver os desígnios que desejarmos, então procurem juntos terapia de casal para definir qual seria a escala possível de aceitação das partes, se é possível continuar esse relacionamento, ou se já está na hora de bloquear essa relação para fazerem um pit stop por algumas semanas ver como cada um de sai, e voltar analisar a relação. Boa sorte.
15 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 705 pessoas
Boa tarde "anônimo"
Percebo que você fala muito pelos dois, já que vocês são tão ligados segundo sua fala, oriento a procurar uma terapia de casal e se não for possível, dê tempo ao tempo, procure deixá-lo mas livre, deixe que ele lhe procure, sinta falta de você. E se por conta disso houver uma separação é porque o relacionamento para ele não está tão prazeroso assim como você narra. Aí você tem que se questionar se vale mesmo apena está numa relação em que o outro se queixa de se sentir sufocado?
Espero ter podido ajudar.
Att. a Psicóloga Ussénade
Boa sorte!
15 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 676 pessoas
Boa tarde pra vc e pro seu namorado.
Parece que mesmo ficando só aos fins de semana juntos, o pensamento está sempre lá, nele, rodeando, cercando e quem sabe até cerceando.
Vou te contar uma coisa. Ás vezes, e são muitas, amamos alguém. mas amamos também outras coisas. escolher um filme sem entrar em consenso. ou um prato para comer. ou encontrar amigos de infância sem ambientar ninguém no assunto, ou mesmo adiar o banho. E isso vale pra todo mundo.
Veja se seu namoro não está ocupando espaço demais, e tirando estes outros espaços importantes. estes outros prazeres, inclusive o de sentir saudade de outra pessoa, que é diferente de dar total dedicação a outra pessoa.
Se vc procurar um psicanalista seria producente. Creio que seus medos se dissipariam, e esta corrente que envolve seu namorado também.
Abraço.
Soraya Magalhães
15 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 680 pessoas
Olá Anônimo!
Se tiver disponibilidade procure a ajuda de um psicólogo para entender melhor os medos e fantasias que possui possibilitando seu fortalecimento emocional para que lide com mais tranquilidade com este momento da relação.
Mudanças exigem adaptação e esforço, estando em acompanhamento psicológico o processo será facilitado.
15 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 700 pessoas
Olá! Percebo, por suas palavras, o quanto é importante para ti essa relação. Uma relação é feita de duas pessoas, portanto, a responsabilidade por ela é de ambos. Como disseste, vocês já buscaram modificar a dinâmica dos espaços na relação, mas ainda não "testaram" este novo modo, com mais espaços individuais, nesse caso é necessário mais tempo para ver como ficam com esses ajuste, buscando sempre conversar abertamente sobre como se sentem. Toda mudança traz um pouco de medo, mas pelo que colocaste, vocês dialogaram abertamente sobre a situação e buscaram juntos uma primeira forma de agir. Quanto ao futuro nos relacionamentos, não temos garantias, o que podemos fazer é cuidar de nós mesmos e da parte que nos cabe na relação, deixando o espaço para que o outro também se responsabilize por ela. Espero ter ajudado. Abraços, Flórence
14 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 700 pessoas
Acredito que precisa rever o que vem ocorrendo com ele. Uma terapia de casal ou mesmo individual ajudaria a rever aspectos individuais que podem até não ser da relação e sim dele estar sentindo isso. Boa sorte
13 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 717 pessoas
Todos têm potencial inexplorado!
Atendimento e acompanhamento psicológico.
Destinado a todo aquele que:
* necessita de diagnóstico quanto ao nível de alterações no comportamento, na personalidade e na cognição, bem como o nível de gravidade de determinadas lesões cerebrais e transtornos de aprendizagem;
* deseja identificar potencialidade e dificuldades cognitivas;
* busque expressar seus conflitos e dificuldades, ultrapassar os obstáculos que o impedem de integrar-se e adaptar-se adequadamente ao meio social;
* busque otimizar desempenhos em concursos, provas e processos seletivos.
As sessões podem ser em grupo ou individuais.
12 AGO 2016
· Esta resposta foi útil a 716 pessoas
Augusto, bom dia! Não temos como mudar o sentimento das pessoas, mas cuidar do nosso e das nossas relações. Neste contexto, a opinião, a conversa e a orientação são importantes para o diálogo na relação, mas sempre com cuidado e zelo nas interpretações. Cada um seguirá conforme seus sentimentos. Seria importante você procurar profissionais que possam te ajudar nestas situações através do processo terapêutico. Serão várias situações no dia a dia que precisarão ser elaboradas de acordo com a sua forma de lidar, ver, sentir e ser. Contudo, só vocês podem conversar e se responsabilizar quanto à tentativa de reconciliação dos sentimentos e alinhamento das expectativas quanto à relação.
Em uma relação afetiva é importante que ambos conheçam suas fronteiras que impactam a relação, seja dos valores, da forma de se expressar... Tem fronteiras que são os limites da mudança, mas tem outras intrínsecas as quais, não são possíveis de mudar, somente negociar para amenizar ou encontrar junto o melhor momento de adaptar-se. Relacionamento é negociação e muita conversa.
É claro que não há uma resposta ou solução única para todos os casos, mas existem profissionais que podem ajudar neste processo através da terapia individual ou mesmo de casal, caso vocês se sintam a vontade em fazer. Na terapia de casal é preciso que ambos estejam dispostos a ouvir e se entregar na busca da reconciliação conjugal saudável através de novos comprometimentos de cada um, e uma reconciliação de ânimo para manter o relacionamento. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida