Meu namorado descobriu que leio contos de incesto e surtou

Feita por >Eduardo · 27 jun 2017 Terapia sexual

Bem, eu leio contos de incesto (irmãos e primos). Já tive relações com meus primos e primas na infância, hoje não mais e não sinto atração por nenhum deles.


Comecei a namorar a algum tempo, e ele exige que não tenhamos segredos entre nós, e na medida do possível contei várias coisas que eu achava que ele já tinha maturidade e que o relacionamento poderia absorver.


Ambos consumimos pornografia quando estamos longe um do outro e vemos isso como algo "normal", pois ele viaja bastante e acabamos ficando dias sem nos vermos.

Um dia cliquei em um link e abriu uma foto no celular de um individuo de cueca, porém nem esperei a foto carregar e fui ver outras coisas fora do celular, deixando ele na estante. Depois de algum tempo estávamos sentados no sofá e peguei o celular e desbloqueei e a foto apareceu e ele ficou bravo. Fechei rápido, pois foi uma situação que não estava esperando, mas que também não vi problema. Eu tentei conversar e ele não quis.

Deixei ele assistindo televisão e fui dormir. Enquanto eu dormia, ele pegou meu celular e viu todo o meu histórico de sites, dentre eles um site de contos com tema incesto, onde havia lido vários relatos.

Ele passou a noite toda vendo meus históricos e quando acordei pela manhã me confrontou sobre o ocorrido no dia anterior, me questionando sobre ser ninfomaníaco e citou que haviam vários links de contos eróticos.

Eu, acordando, fui pego de surpresa e não fiquei me justificando. pois até então o problema maior era o consumo de pornografia ( videos e fotos (não de incesto) em dias que estávamos teoricamente juntos. Eu me limitei a dizer que isso acontecia pois eu tinha muita curiosidade e não necessariamente me excitava com aquilo (fotos e videos), após isso fui para minha casa como se tivessemos terminado o namoro e fiquei pensando sobre o assunto, "consumo de pornografia".

A noite, ele me chama para conversarmos, pois disse que não queria terminar assim e que sentia a minha falta. Quando cheguei na casa dele a noite, ele voltou no tema contos agora como se esse fosse o que estava tirando ele do eixo. Eu não estava preparado para o questionamento e nem para falar sobre o assunto,ainda mais com ele e não sei nem se gostaria de falar sobre o assunto com ninguém, então menti, dizendo que eram contos aleatórios e que era um amigo quem escrevia. Ele fingiu acreditar e eu pela falta de tempo deixei por isso mesmo. Passamos a noite juntos e tudo correu bem.

Ele viajou no dia seguinte e ficou dois dias fora.

Durante esses dois dias ele ficou um pouco distante nas mensagens pelo celular, eu sou de peixes e percebo isso até no olá das pessoas.

Quando ele retornou, para mim estávamos bem, então perguntei se ele precisava de ajuda para limpar o apartamento, ou se queria fazer alguma coisa, cinema, jantar, etc... ele falou que estava cansado e precisava descansar.

me despedi e em seguida mandei uma mensagem. Está tudo bem mesmo? Ele respondeu que não e que ainda não tinha conseguido superar a briga anterior a parte dos contos. Combinamos de nos encontrar e falarmos sobre na mesma hora.


Quando ele chegou, perguntou se eu tinha algo para falar eu falei que esse não era o tipo de coisa que se fala assim.

E ele falou que eu devia ter contado pra ele desde o começo e que eu não confiava nele e isso gerou uma mentira.

Falou que não conhecia a pessoa com quem ele estava.

Novamente, me senti como se tivessem me arrancado as calças no meio de um pátio lotado, ao ter que falar sobre algo que primeiro eu não via problema até então e segundo eu não tinha escolhido compartilhar com ele.

Ele me disse que era algo tão complicado para ele que despertava o lado neurótico de ele pensar que quando vamos a casa dele eu sinta atração pelos cunhados e pessoas da família.


Aí foi o momento em que eu me toquei do quanto isso podia ser doloroso para ele também.


Falamos sobre procurar psicólogos


Continuamos conversando sobre o assunto e no final acabamos terminando o relacionamento.

Eu não conseguia me explicar depois do que ele falou e tudo ficava cada vez mais nebuloso.


Hoje fiz muitas leituras sob a ótica da psicologia sobre incesto com conclusões de Freud e Jung.


Eu não sinto atração por pessoas da minha família, nem do meu circulo de amizade.

Achava excitante as situações descritas e nada mais, situações essas que eu já tinha vivido também.

Não tenho a mínima intenção de fazer nada com ninguém que não ele.

Eu o amo e nunca pensei na hipótese de traí-lo.

Me coloquei na situação dele também e entendo o quanto deve ser difícil essa situação na visão dele. Estamos sem nos falar, e não sei se voltaremos a nos falar.


Só queria a ajuda de vocês para, caso nos falemos, eu consiga conversar sem estar tão desesperado.


Obrigado. Saudações Eduardo.

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A melhor resposta 30 JUN 2017

A Psicoterapia objetiva auxiliar pessoas em sofrimento, ou dificuldades com a vida, e que não conseguem resolver sozinhas.
Durante a terapia, o analisando é convidado para explorar seus afetos, pensamentos, comportamentos e fantasiadas presentes no cenário de seu sofrimento. Atenciosamente, AlineMSDe Coster

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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28 JUN 2017

Olá Eduardo!
A ultima estrofe de seu relato, acredito que seja suficiente para passar de forma clara e objetiva seu desejo em relação a este fetiche oferecendo a segurança que seu parceiro demanda.
De qualquer maneira, o que você viveu no passado deixou resquícios que se transformaram neste ´´fetiche e nada mais``, por isso, o processo de autoconhecimento poderá auxiliar em algumas questões do passado que você possivelmente considera bem resolvida mas que a presença do fetiche, indica não estar.

Fico a disposição

Maitê Hammoud

Maitê Hammoud Psicólogo em São Paulo

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