Descobri que meu filho é gay, e acabei descobrindo que ele tem muitas feridas abertas e que eu as abri. Me separei do pai dele quando ele tinha uns oito anos e de lá pra cá muitas coisas mudaram na minha vida, inclusive com relacionamentos conturbados. Será que isso influenciou?
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27 NOV 2015
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Olá, Graziela. Hoje se sabe que ser homoafetivo não é uma escolha e sim uma condição. E como tal tem os componentes biológicos, psíquicos e sociais. Seu filho é assim, faz parte dele e de sua personalidade. Ele continua sendo a mesma pessoa que era antes de você descobrir que ele era gay. As feridas estariam lá, fosse ele homoafetivo ou não. A vida é feita de coisas boas e ruins e cada um vai encarar estas experiências de acordo com sua personalidade. Sugiro, caso você tenha dificuldades em entender esta nova descoberta em relação ao seu filho, que você procure uma ajuda de um profissional de psicologia para você poder superar este seu momento de confusão e possível sofrimento. Espero ter ajudado. Um abraço.
3 DEZ 2015
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olá Graziela, o meio em que a pessoa esta inserida pode sim influenciar no comportamento, mas esse não é o único fator, mas independente disso é importante que você não se apegue apenas no que pode ter causado isso mas também consiga enxergar o seu filho além dessa escolha homoafetiva para que assim vocês consigam ter um bom relacionamento, se tiver dificuldade em lidar com essa questão sugiro que procure um psicólogo.
1 DEZ 2015
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
ofereça á seu filho carinho, atençao e aceitaçao de sua condiçao sexual. caso esteja dificil para vc, procure ajuda com um psicologo.estou em sao jose do rio preto, sou psicologa e hipnologa. sandra elena carosio.
30 NOV 2015
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Graziela,
Sua dor e sentimento de culpa são compreensíveis, resultantes de se sentir frustrada com a escolha realizada por seu filho.
Discordo dos colegas que defendem uma condição biológica determinante desse tipo de escolha. A homossexualidade, atualmente designada homo afetividade, vem sendo entendida como uma questão de desejo, acima de outros fatores ambientais. O DSM já retirou esse comportalmento do rol de psicopatologias há algum tempo, portanto não é algo que deva receber um tratamento para ser curado.
O que pode e deve tratado, no entanto, são o que você chamou de "feridas", e que chamaríamos de traumas psicológicos de apego, perfeitamente tratáveis com abordagens baseadas na neurociência avançada, como o EMDR e o Brainspotting.
Nossa sugestão é que ambos procurem um profissional qualificado nesse tipo de tratamento, para resgatarem sua autoestima e bem-estar psicológico.
29 NOV 2015
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Graziela, você quer uma explicação ou um culpado?! Talvez não haja uma resposta aceitável para você. Culpar-se ou culpar alguém não aliviará o que esteja sentindo. Esta descoberta trouxe muitas coisas à tona e o que mais a preocupa são as feridas que foram abertas, as quais você cita que as abriu. Procure um profissional, ele irá auxiliá-la a tratar suas próprias feridas. Para o momento entendo que você precisa de acolher seu filho e este acolhimento pode ser recíproco, acalentando seu coração. Abç
29 NOV 2015
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Olá, Graziela! A orientação sexual não condiz com uma escolha/opção sexual, como usualmente se diz. A atração, seja física ou sexual, de uma pessoa por outra, apresenta distintas variáveis que influenciam. Pesquisas têm identificado diversos fatores biológicos que podem estar relacionados ao desenvolvimento da orientação sexual, incluindo os genes, hormônios pré-natais e a estrutura do cérebro humano. Sabe-se que existem diferenças estruturais e fisiológicas no cérebro de pessoas heterossexuais, homossexuais, transsexuais em relação a identidade e a atração sexual. Isso significa que seu filho apenas é assim. Não existem acontecimentos na vida dele que apenas influenciaram ele a "desenvolver" comportamentos assim. Isso faz parte dele, de quem ele é e não muda o fato de você descobrir. Imagino que seja complicado, uma vez que nossa sociedade ainda tem uma estrutura mais conservadora. Por isso mesmo, seu filho precisará de todo o seu apoio e amor para poder ser quem ele é. As dificuldades que ambos passaram ao longo da vida, provavelmente, deixou marcas em vocês dois. O amor de vocês poderá ajudá-los a superar e a lidar com estes acontecimentos juntos. Aconselho que busquem uma terapia de família para os dois, inclusive, para que possam encontrar auxílio para conversarem e lidarem com a sexualidade de seu filho, já que parece ser uma questão que te preocupa como mãe. Ame seu filho, aceito quem ele é. Pode ter sido algo inesperado de se saber, porque você não imaginava que ele fosse homossexual, mas ele não deixará de ser o seu filho e de precisar de você como todo filho precisa de sua mãe. Isso é o mais importante. Boa sorte!
28 NOV 2015
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Bom dia Graziela. Concordo com a Psicóloga Edith, o seu filho continua sendo quem ele sempre foi, a sua escolha ou condição homoafetiva pertence e faz parte dele. Neste momento uma ajuda psicoterapeutica poderia ajudá-la a vivenciar da melhor forma possível todo o amor é carinho que vocês têm um pelo outro, o amor pelo seu filho vai ajudá-la a trabalhar com o terapeuta o seus sentimentos e emoções. Abraço, tudo vai dar certo.