Menino de 2 anos e 2 meses tem trejeitos femininos quando corre (as vezes quando anda tb), na escola brinca mais com meninas, mas gosta de carrinhos e brincadeiras mais brutas.
Ele tem duas figuras masculinas bastante presentes, eu e o avô.
Pode ter algo errado aí? Devo me preocupar?
Grato!
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24 OUT 2019
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Carlos, não fique preocupado com os trejeitos do filho, não foque nisso tua atenção. Quanto mais carga emocional colocar em cima dele, mais ele pode agir desta forma. Ótimo que tem duas figuras masculinas onde ele pode se espelhar. Importante que tu possas brincar com ele o bastante para tê-lo como espelho. Deixa ele brincar com quem ele quiser, não é isso que vai orientá-lo para o lado feminino. Não tem nada de errado em ele ser assim, nesse momento. Tudo isso pode mudar. Deixe ele se orientar onde a energia dele o empurrar.
Ainda é muito cedo para falarmos com certeza sobre a escolha sexual do seu filho. Isso deve se concretizar na adolescência e até lá há um longo período de identificação pela frente. O importante é não tratar isso como uma doença que deve ser curada. É fundamental conversar com criança quando as dúvidas surgirem e um profissional poderá te auxiliar muito nesse momento. Seria interessante uma entrevista com um psicólogo para esclarecer todas as dúvidas. Coloco-me a disposição.
Olá Carlos, na realidade ainda é muito cedo para saber e se preocupar com qualquer orientação sexual de seu filho. Se ele não tem qualquer problema em sua vida em família e rotina com relação a esse assunto ele crescerá e se desenvolverá como deve ser, ou seja, bem. O que está acontecendo, imagino, é sua preocupação com relação a esse assunto. Seria interessante vc procurar a ajuda de um psicólogo para lidar melhor com suas dúvidas, anseios com relação aos desenvolvimento do pequeno! Estou a disposição!
Olá Carlos!. Trata-se de uma criança de apenas dois anos. Pode ser que você esteja vendo as coisas de forma simplificadamente direcionada. Será, certamente enriquecedor, ainda não pareça à primeira vista, você poder dividir essa sua preocupação com um psicólogo, de forma a esclarecer a rotina da família, as imaginações suas, entender possivelmente, como trabalha a especificidade da mente de seu filho. Como trata-se de posição de vivência como psicólogo, coloco-me à disposição para aprofundar os fundamentos da alternativa, neste texto, sugerida. Um abraço: Ary Donizete Machado.
