Olá! Tenho 34 anos, 1 ano e 8 meses de casada sendo 3 de relacionamento. Me casei em base cristã nunca tendo intimidade com meu marido antes do casamento. Descobri na lua de mel que ele sofre de ejaculação precoce mas na época ele passou em um urologista que recomendou terapia e utilização de remédios depressivos. O que não foi feito pois além dele parar com a terapia não tomou o remédio na época por instrução da psicóloga alegando que o remédio iria prejudicá-lo de outras formas. Acontece que meu esposo mudou muito depois do casamento, me trata como tratava a mãe dele, com ignorância e frieza. Sempre que tento conversar é uma briga e ele nunca aceita nada q eu digo. Seja para marcar uma consulta com especialista, ou ter responsabilidades financeiras mesmo q minha renda seja maior, ou uma viagem q iremos fazer onde eu cuido do roteiro, pacotes e hospedagem e ele da passagem que nunca compra. Antes do casamento ele já era uma pessoa difícil e o combinado na época era ele fazer terapia pra tratar suas questões pessoais assim como eu trato, mas como informei ele parou. Diz q não tem tempo e nem dinheiro pra tratar esses pontos, ou seja... não é uma prioridade. Hoje o passatempo dele é videogame, YouTube e desenhos de baixo escalão. Acontece que diante de muita coisa que já aconteceu, resolvi não interferir no q não me atinge pq estava me desgatando demais, mas esse ponto q citei da ejaculação precoce só tem nos afastados. Ele as vezes até tenta se aproximar com 2° intenções mas eu não consigo mais, me fechei. Além dele ser uma pessoa fria, parece não me enxergar. Só qndo precisa fazer comida pra ele levar marmita na semana. Já não dormimos no mesmo quarto a 1 mês e ainda estou esperando ele ter algum tipo de atitude. Tentei conversar recentemente após uma discussão sobre finanças q durou um silêncio de 3 semanas, mas ele continua reativo e não faz questão de me ouvir. Fica falando junto comigo quando eu estou falando. E essa situação se toenou insustentável ao ponto de eu dizer a ele q não preciso de alguém pra sividir aa contas, preciso de um marido. Não sei mais o que faço pra que ele reaja positivamente aos problemas conjugais que temos e minha psico diz que para fazermos terapia de casal, antes, ele tem que tratar as questões pessoais dele.
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3 DEZ 2022
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Olá Baruca, espero que esteja tudo bem com você.
Em algum momento vamos chegar em um ponto limite, seja em nossa relações, no trabalho, em nossa família, que vai nos obrigar a refletir o que está acontecendo dentro deste contexto, o porque de estar passando por isso e como posso mudar minha atual condição. Parece que no momento você encontra-se neste ponto, onde uma série de questões relativas ao seu relacionamento estão te deixando em um estado de insatisfação e frustração. Apesar de não ser tão simples mudar um comportamento ou um estilo de vida, incluindo a forma como nos relacionamos, é possível, mas vai depender da vontade e da abertura do outro para isso. Você, estou vendo que possui disponibilidade, vontade e abertura. Quanto ao seu marido, já não posso afirmar a mesma coisa. Então, se ele não tem essa abertura para trabalhar aspectos do desenvolvimento da inteligência emocional dele, pensando no crescimento pessoa dele e na melhora da relação de vocês, pode ser que esses comportamentos que ele possui, perdurem no tempo, e não há nada que se possa fazer diretamente sobre isso, a não ser que ele mude sua postura perante a vida, e principalmente perante si próprio. Muitas vezes as pessoas não agem de forma disfuncional em relações, ou em seu dia a dia, por maldade, ou desejando magoar, mas sim porque elas simplesmente não aprenderam agir de uma outra forma, mais assertiva e produtiva, e isso pode ser aprendido. É indicado você continuar em processo psicoterapêutico, pois dentro dele você poderá se fortalecer e obter a segurança necessária para tomar as melhores decisões para si própria, e para seu próprio desenvolvimento. A decisão será sempre sua, e quanto mais consciência tiver sobre seus passos, melhores serão suas escolhas.
3 DEZ 2022
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá! A relação conjugal é uma atividade ambígua. Quando o casal se percebe que ambos, terão desafios e conquistas, momentos difíceis. Daí logo se damos conta que unir 2 vidas, é algo de um avanço enorme. Os problemas surgem rápido e quando se trata de satisfação tanto sexual ou financeiro. Se tornar um desafio diário. Porém o casal precisa entrar em um acordo, todas as decisões sobre relação conjugal tem que ser dialogada, com total transparência. A terapia de casal é uma boa opção. Mais como psicólogo. Indicariam terapias individuais.
Thiago Ramos
3 DEZ 2022
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Baruca
Quem é voce? Qual o objetivo da sua vida?
Antes de pensar voce como casada, como esposa, como profissional, é uma pessoa.
Voce está aqui, está neste ambiente, convivendo neste sistema; este sistema já estava aqui quando voce nasceu.
Quando iniciou a sua vida, já desde o 1º dia da tua gestação sua mente já começou a sentir as pressões do ambiente e até agora o ambiente te adaptou a ele, te condicionou a ele, te adestrou a ele.
A vida te deu a liberdade para fazer as tuas experiências; te deu também o livre arbítrio para voce mesma escolher o que lhe serve e o que não lhe serve. Este é o princípio básico da vida.
No entanto, o ambiente te condicionou através das suas crenças e valores de forma que hoje talvez cove seja muito mais o resultado do que os outros quiseram que voce fosse do que o que a vida queria de ti.
Voce não nasceu para ser boa para com seu marido, boa com seus pais, e outros; nasceu para se realizar e ser feliz.
Pode sim casar, mas não para se frustrar, viver insatisfeita, se colocando como vítima das circunstâncias.
Nada pode fazer para seu marido; não tem nenhum poder sobre ele, sobre ninguém... ele muda, se ele quiser mudar.
Mas tudo pode fazer por voce: apesar da liberdade e do livre arbítrio que a vida te deu, o que voce escolhe para si mesma?
Se condicionar a viver uma forma de vida mesquinha? Fingida? Fria e sem graça?
Por que voce aceita estas condições?
Qual o seu grau de dependência dele?
Voce é responsável por si mesma, voce pode construir a sua realidade, da maneira como quer o gosta.
Se quer ficar casada, como querem conviver juntos? E se quer conviver juntos, é para conviver com as suas necessidades satisfeitas;
E se através do seu marido não consegue satisfazer tuas necessidades, vai aceitar ficar insatisfeita?
O que escolhe? O que decide? Voce é dona da sua vida... voce escolhe como quer viver.
Talves voce dois precisam crescer e expandir o grau de conhecimento de voces mesmos, quais as funções de cada um, como marido e mulher. A sexualidade é nossa maior energia e precisamos realizar-nos plenamente; caso contrário, comprometemos a convivência de casal e a realização de si mesmos.
Certo que ele tem ejaculação precoce, mas precisa aprender o que que é amar e o que é fazer sexo. Suas duas coisas diferentes.
Como funciona o corpo da mulher? Como funciona o corpo do homem? Quais as interferências que cada um sofreu no desenvolvimento de si mesmo? Na medida em que cada um se conhece e vive a sua sexualidade, determina o grau de satisfação e de alegria de si mesmo e proparceiro.
Psicoterapia e cursos de desenvolvimento pessoal são necessários para sanear este problema.
Abraços
2 DEZ 2022
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Olá, Baruca, te agradeço pela oportunidade de tentar te ajudar.
Vou partir do fim do seu relato: "(...) minha psico diz que para fazermos terapia de casal, antes, ele tem que tratar as questões pessoais dele." - é exatamente isto, para qualquer mudança positiva na dinâmica do casal, ambas as partes têm de estar de acordo com a proposta, qualquer que seja. Interessante iniciar seu relato com a pontuação sobre a ejaculação precoce de seu marido, imagino o quanto essa questão seja sensível para ambos, em especial por se tratar de um pilar básico de um casal, a relação de intimidade sexual. E a sequência de ocorridos também pode ser bastante reveladora: ele interrompe o processo psicoterapêutico e também interrompe a terapia farmacológica, ambas interrupções por conta própria, e com o adendo de a 2a, com o remédio, por sugestão da psicóloga. Baruca, dado o cenário, intuo que se seu marido retorna ao tratamento para a ejaculação precoce, deve ser por um reconhecimento próprio dele de que algo pode melhorar na sua vida, sua vida sexual, sua vida conjugal, e o limite que você como companheira dele possui é de elucidar a ele que um tratamento é conseguido por tentativas, que se não obtiveram sucesso com a primeira tentativa, é partir para outra, procurar outro profissional capacitado a ajudá-lo. Culturalmente para o homem é de fato custoso a suspensão da postura defensiva e aceitar seus problemas, fragilidades, incapacidades momentâneas; não esqueçamos que somos "educados" para sermos "fortes", "seguros", "fortalezas emocionais", querendo ou não, gostando ou não, nós homens socialmente, desde novos, por família, ambiente social em geral, somos condicionados a esta falácia - e o resultado é o adoecimento. Em suma, Baruca, para você ajudá-lo e consequentemente se ajudar, ajudar o casamento, é preciso uma abordagem paciente e empática quanto ao estado dele, levando em conta tudo do que pontuei acima (finalmente encontrar o devido acompanhamento profissional especializado, a condição sexista em que o homem se encontra, etc.) para que daí ele possa retomar a parceria contigo.
Espero ter podido ajudar um pouco. Fico à disposição.
Um cordial abraço,
Bruno.
2 DEZ 2022
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Olá Baruca! Obrigado por escrever. Considerando os dados que você apresentou, o tempo de conhecimento entre vocês, os detalhes da rotina dele, as razões e as histórias determinadas pelas razões, será preciso, da parte de nós, psicólogos, muita calma, ponderação e investigação de possibilidades para que possamos te ajudar. Pelo relatado, você já frequenta um psicólogo. Será que tuas falas representam fatos precisos ou estão organizados com tempero de emoções não tão boas?
É muito pouco tempo de casamento para viver clima conforme o relatado.
Cuide de tomar medidas efetivas, junto com seu profissional de Psicologia.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores. Vacina e máscara precisam ser repensadas.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.