Mãe não aceita orientação sexual da filha. O que fazer?

ola feliciana!!!!! saudaçoes!!!!! recomendo á filha desta senhora á procurar uma psicologa,ok? sou sandra elena carosio-psicologa-sexologa-hipnologa-

Boa tarde Feliciana, na falta de compreensão familiar, o recomendado é procurar medidas que reabram o diálogo. Antes de qualquer outra medida, a alternativa é buscar ajuda de profissionais de psicologia que possam mediar uma reaproximação, pois dessa forma sua mãe irá perceber que hoje não precisa viver dentro de um determinado padrão. Através da psicoterapia ela irá perceber que o que realmente importa é a felicidade de sua filha.Espero que tenha lhe auxiliado.

Acho que essa senhora precisa ser encaminhada para psicoterapia para que possa pensar, entender o porquê precisa estar a qualquer custo dentro de um "padrão", padrão este que deve ser dela, pois não existe um padrão familiar. Assim que conseguir compreender a dificuldade de aceitar a variedade da experiência humana e manter tudo dentro de um "padrão", será mais fácil de aceitar e auxiliar a filha.

Feliciana, esse "conheço uma senhora" é clássico! Diga a essa senhora que a família dita "padrão" só existe em comercial de margarina. Em relação à opção sexual da filha, não há o que se fazer senão respeitar e aceitar sua escolha. Não estou dizendo que a mãe deve apoiar, mas respeitar. Agora, se a mãe estiver se sentindo muito mal em lidar com suas frustrações concernentes a não ter uma família "cafédamanhãcomcereaisealegria" e o sofrimento estiver intenso, procure um profissional para rever valores, conceitos e as escolhas na vida.

Recomende a ela uma psicoterapia!

Nada. Absolutamente nada sem pessoa querer melhorar e sair desse ostracismo que vive e que criou para si como um mundo perfeito e idealizado.

Boa noite Feliciana, seria interessante entender o que essa senhora acredita ser uma família perfeita e depois trabalhar com ela esse significado. Temos que tentar compreender o que ela idealizou como família e como ela lida com a possibilidade de viver em uma família diferente com a idealizada. Talvez seria interessante fazer algumas sessões com a filha ou a família para que isso seja entendido de forma mais completa.

Olá é necessário primeiramente fazer a orientação com a senhora para que ela intenda que os tempos mudaram e alguns temas deixaram de ser tabus para serem essenciais.

Olá Feliciana, a pessoa, no caso a "Senhora, precisa ser escutada. Ela tem o direito de não aceitar; devemos perceber que ela também sofre por ver frustrados os planos/sonhos que ela criou para essa filha. Contudo, seria importante ela poder ser atendida por um psicólogo, assim poderia falar sem censuras e sem medo de ser criticada, assim ela se sentirá mais forte, entenderá seus sentimentos e poderá, inclusive, vir a dar apoio a essa filha. Ninguém escolhe ser homoafetivo ou heteroafetivo, não é uma opção. O que define a homoafetividade é ter o desejo sexual voltado para alguém do mesmo sexo, ou seja, orientação sexual.