Introversão ou Síndrome de Asperger em mulheres

Feita por >Alice Wonderland · 4 out 2018 Autismo

Sei que daqui não poderá surgir um diagnóstico, mas há um tempo li sobre síndrome de Asperger e me identifiquei bastante. Daí em diante não consigo parar de pensar nisso. Sempre me considerei uma pessoa introvertida, mas complicada, diferente, e me sinto estranha, tenho medos estranhos, como o de não saber fazer determina coisa a qual é bastante simples. Não conseguir demonstrar afeto, imitar personagens de TV, não saber o que falar em conversas, gostar de ficar sozinha (mas não tanto), gostar de animais e prefirir a companhia deles, gostar de assistir desenhos como os da Barbie e afins e outros tipos de desenhos, não saber se relacionar com pessoas e diversas vezes viver relacionamentos imaginários, não saber expressar verbalmente sentimentos são coisas das quais demonstro. Isso poderia indicar síndrome de Asperger? Li que em mulheres a manifestação é diferente. Além disso, sobre o hiperfoco, demonstrava grande interesse em moda, especialmente o estilo dos anos 20 e lia várias vezes sobre Coco Chanel, quase como uma obsessão, ou de fato uma. Também interesse em Química, a ponto de sonhar com o que estudava. Hoje não demonstro o interesse de antes em mesmo grau sobre nada, sinto-me preguiçosa a maior parte do tempo. Quando criança gostava de enfileirar lápis de cores de forma ordenada, e hoje tenho notado alguns movimentos repetitivos, que começo a fazer sem perceber, certos sons me incomodam muito e tenho a impressão que falo mais sobre o assunto que quero falar quando converso com alguém; trago a conversa para o que eu estava falando, mas não é por querer incomodar a outra pessoa, apenas acho inevitável. Estou tentando fazer menos isso. Minha pergunta é a seguinte: Tudo isso pode ser indicativo de Síndrome de Asperger ou será apenas introversão? De tudo o que li, ainda há mais coisas das quais me identifico, mas não irei alongar ainda mais a pergunta.

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A melhor resposta 25 AGO 2019

No momento em que a pessoa se sente completamente perdida, sem nenhuma perspectiva pela frente, a energia que estava flui e, geralmente, oferece uma solução original do inconsciente. No amadurecimento da sensação de não saber o que mais decidir e por onde seguir nasce a ideia súbita como lampejo e sentido de vida. Imerso na sensação de perder a si mesmo, em situações em que não vemos mais saídas, nos abrimos para algo que vem do inconsciente.

Os limites do trabalho do terapeuta residem na vontade do sujeito de entrar em análise. Quando uma pessoa se encontra com outra, ela escolhe o quanto de si irá compartilhar. O processo terapêutico é o encontro em que cada oferece partes de si até que o todo seja confiado. Posteriormente é, a partir do sintoma, que se chega ao símbolo, lhe dá formulação linguística e possibilidades de interpretação. O símbolo libera estratégias de ação no cotidiano. O terapeuta, ao mostrar interesse pela personalidade total do paciente, suas potencialidades e bloqueios, viabiliza que os impulsos de desenvolvimento sejam impulsionados.

Atts.

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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23 OUT 2018

Olá, Alice.
É muito importante procurar uma neuropsicologa, onde ela poderá dar um diagnóstico eficaz.
Qualquer dúvida estou a disposição.

Fernanda Veronesi de Menezes Psicólogo em São Paulo

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