Meu marido me traiu, mas não separamos, estamos fazendo terapia de casal. Agora ele viajou por 10 dias a serviço e acabei me deixando levar pelas cantadas do meu ex-professor. Eis a minha duvida: tenho que contar para o terapeuta ou não? Tenho que contar para o meu marido? Já decidi que não vai voltar a acontecer, foi só uma vez e por carência. Foi bom, ou melhor, bom demais. Mas não vale a pena, não é certo.
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1 FEV 2016
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Boa noite Beatriz
Você não precisa ficar preocupada com o fato de ter que contar na terapia, porque na terapia você não está obrigada a nada. Agora você já se perguntou se é isso que você quer? Contar? Você está preparada para assumir todas as possíveis reações? Já se perguntou o que está por traz dessa traição? Sim porque, um ato pode ter várias questões envolvida, como por exemplo, carência afetiva, autoafirmação, necessidade de reafirmar mulher desejada e desejada, e até mesmo vingança. Você entendeu o que te levou a essa traição? E quem traiu quem? Você está bem com você mesma após esse ato de traição, como você diz?
Você entende que você é humana? então reflita e se conseguir tente não se culpar, nada acontece por acaso, tudo tem um porque de ser, uma causa.
Atenciosamente Psicóloga Ussénade.
4 FEV 2016
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Beatriz, você relatou que está fazendo terapia de casal, por ter sofrido uma traição por parte do seu marido. Essas questões que você colocou, pode ser resolvida na terapia, confie no seu terapeuta que é a pessoa indicada para te orientar.
2 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 29 pessoas
Olá Beatriz Araújo!!!
Considero a sua queixa um assunto delicado e muito íntimo.
O fato do seu marido ter agido de forma inadequada também contribuiu para este seu comportamento, que a leva a este questionamento: Como trabalhar com estes fatos agora???
Sugiro que procure sim, um(a) psicólogo(a) para lhe ajudar a trabalhar esta sua demanda, pois em um ambiente sigiloso e reservado com um(a) profissional da psicologia que poderá proporcionar que estas questões possam ter o discernimento apropriado para a melhor providência a ser tomada e de como gerenciar este dilema, sem que as consequências gerem ainda mais conflitos, para uma desejável qualidade de vida para ti.
2 FEV 2016
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Beatriz, você só deve contar ao seu terapeuta se você sentir vontade. Lembrando que seu terapeuta não irá te julgar em momento algum, pelo contrário, ele te ajudará a compreender suas necessidades e te ajudará na questão de contar ou não para seu marido sobre a traição. Se você tem um boa relação com seu terapeuta e confia dele, vale a pena trabalhar isso.
Grande abraço
1 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 28 pessoas
Boa tarde Beatriz. Dizer ou não no ambiente terapeutico é decisão sua. Entender o que sente e assumir suas decisões é o mais importante. Vc se colocou no lugar da pessoa que trai e saiu do papel de vítima. Boa sorte na terapia. Saudações. Célia Jovanka.
1 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 30 pessoas
Olá Beatriz. A terapia é um ambiente que você pode conversar a respeito do que você quiser e quando quiser. Se você estiver precisando e se sentir a vontade, você conversa isso com seu terapeuta ou não. A respeito de conversar com seu marido é uma decisão única e exclusivamente sua!. Se você estiver tendo dificuldade de pensar no melhor caminho sozinha, aí sim, acredito que você deva conversar com seu terapeuta, para que juntos possam pensar, para que você encontre o melhor caminho.
Qualquer dúvida estou a disposição.
Um abraço.
Psicólogo Dione Issagava Duarte
29 JAN 2016
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Olá, Beatriz! Compreendo que o mais importante neste momento é avaliar bem a situação, pensar nos sentimentos e desejos envolvidos e observar o que este ato representa para você. Não existe obrigatoriedade em dizer para o terapeuta tudo o que vier a acontecer, mas apenas aqui que pode ser importante para vocês nesse processo, e se isto for importante pra no seu processo, fale. Que você e seu marido possam encontrar juntos o caminho para a felicidade desta relação.
29 JAN 2016
· Esta resposta foi útil a 28 pessoas
Beatriz, bom dia! Primeiramente, fico feliz por você já estar em processo terapêutico. Com relação ao fato de contar ou não, acredito ser uma decisão sua em de acordo com o seus sentimentos e pensamentos, bem como se preparando para o que possa acontecer.
Neste contexto que você apresentou, por termos processos químicos intrínsecos a nós que nos deixa mais propício à busca de aventuras/desafios (em algumas pessoas com maior intensidade, em outras menos), precisamos cuidar cada dia mais dos nossos sentimentos, sensações, emoções e razão em nosso modo de ser e agir. Permitindo-nos a cada dia conhecermos nós mesmos! Quando estamos apaixonados, as inconstâncias de nossos hormônios interferem em nossa capacidade reflexiva e, fatalmente, criamos mundos imaginários de ilusões e expectativas que, com o passar do tempo, e o contato com a realidade em si, se mostram diferente e geram frustração. Não porque a realidade em si seja ruim, mas talvez porque seja diferente do que imaginamos. E, assim, deixamos até de curtir momentos e pessoas que poderia ser interessante de vivenciar. Se for do seu interesse, seria importante trabalhar estas questões em terapia, seja ela individual ou a de casal, mas que você conheça as suas formas e os seus motivos de ter se relacionado.
Acredito que em uma relação afetiva é importante que ambos conheçam suas fronteiras que impactam a relação, seja dos valores, do corpo, do toque, da forma de se expressar... Tem fronteiras que são os limites da mudança, mas tem outras intrínsecas as quais, não são possíveis de mudar, somente negociar para amenizar ou encontrar junto o melhor momento de adaptar-se. Relacionamento é negociação e muita conversa!
Na terapia de casal é preciso que ambos estejam dispostos a ouvir e se entregar na busca da reconciliação conjugal saudável através de novos comprometimentos de cada um, e uma reconciliação de ânimo para manter o relacionamento e a vida sexual. Espero ter ajudado! Abraços, Danielle Almeida