Eu e meu filho estamos distantes

Feita por >Alice · 8 set 2015 Terapia familiar

Tenho dois filhos meninos, um de 5 anos e outro nasceu há dois meses. Tenho depressão desde adolescente e fui mãe solteira no primeiro filho, tive depressão na gestação e meu primeiro filho nasceu prematuro; após o nascimento tive outra recaída. Sinto que nosso afeto foi construído a medida que fui melhorando e conseguimos superar. Me sinto muito culpada por ter estado tão doente em seus primeiros anos e não ter sido a mãe que ele merece. Agora com meu segundo filho, apesar da depressão na gestação, ele nasceu no tempo certo e tento fazer diferente do primeiro me dedicando ao máximo. Mas desde que o bebê nasceu eu estou distante do meu primeiro filho, não consigo atender as demandas dos dois e cuidar de toda a casa. Me sinto culpada de não ser uma boa mãe para ele e estou me irritando facilmente. Hoje eu explodi. Não costumo bater nele, mas ele não me fez nada, pedi para ele pegar uma coisa pra mim e ele não me escutava. Comecei a bater nele com o chinelo e não consegui parar, meu marido me tirou para eu não bater mais. Chorei como se estivesse morrendo ou me despedaçando. Pedi desculpas a ele e prometi nunca mais fazer isso, mas estou com medo do meu filho não me amar mais.

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A melhor resposta 9 SET 2015

Boa noite. Atendo muitas mães em consultório e seu desabafo não é único. Acredite, muitas mães não sonharam em ter filhos e se veem às voltas com as dificuldades que você relata. Apenas algumas têm coragem de assumir para si próprias que têm dificuldades E que estão dispostas a buscar ajuda para terem uma existência menos sofrida no papel que devem desempenhar. Você é corajosa ao dizer disso, não pare agora. Procure ajuda, resolva suas questões de adulta e estará fazendo um bem a si e aos filhos.

Psicóloga Juliana Carolina Marques Psicólogo em Belo Horizonte

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26 DEZ 2016

Olá Alice!

É importante que você esteja em psicoterapia para lidar com algumas questões do dia a dia por conta da depressao cronica.

Att

Psicóloga Ana Paula Souza Psicólogo em Guarulhos

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29 SET 2015

Ola Alice, você tem um histórico de depressão que te acompanha desde a adolescência é fundamental que você faça acompanhamento psicológico e psiquiátrico para o alívio dos sintomas e para aprender métodos qualitativos de lidar com a sua rotina, pois a manira como você lida com um problema acaba causando um outro problema, e esse falta de controle, de paciência, de tolerância, de dificuldade de demonstrar afeto, de dificuldade se aproximar do filho mais velho por conta do excesso de tarefas que resultam e falta de tempo e cansaço físico e mental só contribui cada vez mais para o afastamento de vocês, o que causa sofrimento não só a você mas também ao seu filho mais velho, a princípio mesmo que você não tenha tempo para ficar com cada um dos seus filhos individualmente permita que o filho mais velho participe com você dos cuidados com o mais novo, para que ele se sinta amada e pertencente a família, mostre que você valoriza / reconhece cada esforço que ele faz para te auxiliar e cuidar do irmão. Porem é de extrema importância que você procure um psicologo, pois você sendo mãe é uma referencia que seus filhos terão para construir seus princípios, valores, modelo de comportamento e um desenvolvimento como um todo.

Psicóloga Érika Barra Psicólogo em São Paulo

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21 SET 2015

Alice, chegou o momento, de você procurar fazer a psicoterapia. Seu filho tem apenas 5 anos você terá tempo suficiente, para preencher o tempo que não pode dedicar-se, por causa de sua depressão. Esses comportamentos de agressividade com seu filho são sintomas que estão aflorando, isso sinaliza, que você precisa de tratamento urgente, busque a terapia medicamentosa, e a psicoterapia, para você manter o equilíbrio.

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16 SET 2015

Bom dia Alice, realmente não é fácil tudo o que você está vivendo. Aproveite a culpa que sente para reparar a relação com seu filho. O bebe não entende muita coisa mas o mais velho deve estar sofrendo muito com sua atenção para o outro filho. Sugestão olhe nos olhinhos de seu filho, tenha atividades com ele, valorize as coisas que ele faz e peça ajuda a ele para cuidar do bebê. As birrar possíveis mostram o ciumes do mais velho (natural no desenvolvimento infantil) diga que o ama, etc. Valorize, assim o dia a dia pode ser mais fácil. Peça ajuda para o marido nos cuidados com o bebê. Agora é hora de atenção aos filhos e essa fase passa tão rápido. Se perceber que não dá conta, procure um psicólogo.

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13 SET 2015

Oi Alice,
Pelo seu relato, você está no momento certo para procurar um bom psicoterapeuta, pois ele te ajudará em muito a esclarecer as questões da depressão que você carrega desde a adolescência e também é muito importante procurar um psiquiatra para amenizar esses picos de emoções e explosões de raiva que te fazem se comportar violentamente com seu filho, mas é oportuno esclarecer que o psiquiatra pode te ajudar somente durante um período e parcialmente, pois não se pode viver a vida a base de remédios, por isso que sempre a indicação, num primeiro momento, é que os dois profissionais trabalhem juntos, depois os remédios são gradualmente retirados, considerando que a paciente já se fortaleceu e consegue lidar com suas questões. O mais importante nesse momento é iniciar uma psicoterapia para perceber essa culpa e esse comportamento que se repetem ao longo do tempo: mesmo com culpa por ter sido distante do primeiro filho, você repete o comportamento e se sente mais culpada, como num círculo vicioso. Talvez uma culpa e raiva consigo mesma esteja sendo transferida para o filho? Há várias perguntas a serem feitas e respondidas para se chegar a um conhecimento mais profundo e verdadeiro da situação passada e presente e assim reconstituir o quebra-cabeças e uma vida mais feliz.

Giseli Nunes Pereira Psicólogo em São Paulo

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11 SET 2015

Alice, pelo seu relato a depressão se fez presente em momentos significativos da sua vida. Então vejo que o mais importante no momento é você procurar ajuda profissional para um acompanhamento psicológico, que lhe trará condições de lidar melhor com os conflitos e esse turbilhão de emoções que a maternidade traz. Assim ficará mais fácil consegui lidar com as dificuldades, sentindo mais confiança para uma melhor convivência com seu filho e com toda a família.

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10 SET 2015

Alice, busque acompanhamento profissional o mais rápido que puder, ates que prejudique ainda mais a saúde mental e física dos seus filhos. Eles são tão vítimas quanto você, porém você como responsável que deve procurar ajuda, antes que alguém denuncie e você perca a guarda dos seus filhos.
Boa sorte e melhoras!

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9 SET 2015

Olá, acredito que a sua maior necessidade é iniciar um processo psicoterapêutico para auxiliar nesse momento tão difícil e necessário que você precisa e se encontra.

Jair da Silva Cerqueira Psicólogo em Osasco

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9 SET 2015

Olá Alice!
O que percebo que vc está se culpando em ter adquirido uma doença durante a gestação e pós parto, em primeiro lugar não escolhemos a ficarmos doentes e já que aconteceu nunca é tarde para resgatar o que diz ter "perdido", sei que é muito difícil cuidar de dois filhos pequenos exige paciência, tempo, dedicação e etc, e como vc disse que está se irritando facilmente e tendo pouca paciência te oriento a procurar ajuda com um psicologo (a) e um psiquiatra, te dou uma dica para vc não ficar distante do filho mais velho, faça ele participar com os cuidados do bebê dentro da capacidade dele.

FIP Psicologia Psicólogo em Mogi das Cruzes

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9 SET 2015

Bom dia. Alice seu filho vai te amar mas vc precisa de ajuda. Ligue para seu psiquiatra, conte o que aconteceu e procure também uma terapia para de ajudar a sair deste sofrimento imenso. Um abraço.Cláudia.

Cláudia Nejme Psicólogo em São Paulo

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9 SET 2015

Ola Alice,
Nossas relações são construidas no dia a dia. Não é porque neste momento você não estava bem que seu filho deixara de ama-la, ou vice-versa. O que é importante, é que sempre teremos expectativas e frustações no nosso cotidiano. Ter sido diagnostica com depressão, em alguns momentos da sua vida, não é algo limitante. Pelo contrário, é ter clareza para onde precisamos seguir. A ajuda de um profissional é fundamental, para que possa conversar contigo e lhe orientar sobre a visão que tens de si, dos outros e sobre o futuro. Pensar sobre as distorções que lhe impedem de pensar diferente e por consequencia agir diferente. Que bom, que conseguiste colocar no papel esta sua angustia, foi o primeiro passo. Abraços

CogniAção Terapia Cognitivo-Comportamental Psicólogo em Florianópolis

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9 SET 2015

Olá Alice, boa noite! Concordo com Ticiana. Também acredito que está sobrecarregada, sem tempo para repor suas energias. Um bebe exige muito e uma criança de 5 anos tem energia de sobra, sem contar que ele também deve estar exigindo mais, por agora ter um pequenininho pra competir e dividir a sua atenção. Sentimento de culpa é comum a todas as mães; Sempre acham que não estão sendo boa o suficiente. Não se cobre tanto. Com certeza está dando o seu melhor. Porém, se procurar cuidar um pouco de você e isso inclui uma ajuda psicológica, vai encontrar melhores caminhos pra organizar tudo isso. Cuidar de você , é também pedir ajuda, ter um tempo de lazer, um lugar onde se reenergizar e assim, vai ter muito mais para oferecer aos seus filhos. Lembre-se de de vez em quado, dar uma parada, respirar e encontrar seu eixo. Ter passado pela depressão não e fez amar menos seus filhos. Ela precisa ser tratada! Fique bem! Um abraço!

Ana Cristina Machado Psicólogo em Salvador

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9 SET 2015

Olá, Alice, boa noite.
O seu relato antes de tudo é extremamente corajoso e isso já é um ganho para você. Muitas vezes, as "novas mães", principalmente as jovens e solteiras, podem se sentir perdidas e não preparadas para essa nova tarefa. Mas o que você deve ter em mente é que não existe mãe perfeita, e sim, mãe real. Acredito que você deva procurar uma ajuda psicológica, principalmente pela sua questão pessoal da depressão. Esse profissional com certeza irá te ajudar nesse processo. Quanto ao seu filho, ele não deixará de te amar, mas tente ser para ele a mãe que você gostaria de ter. 5 anos é uma idade complexa, pois as crianças estão descobrindo o mundo, os porquês e afins, então a paciência das mães é testada a qualquer custo. Peça sempre ajuda para quem puder: marido, família, amigos, e tenha em mente que fez o melhor que pode. Não se cobre tanto e assim, junto com a ajuda psicológica, você conseguirá uma melhor qualidade de vida junto ao seu filho. Espero ter ajudado! Um abraço!

Ticiana Araújo Carnaúba Psicólogo em Salvador

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