Eu amo meu marido fraternalmente

Feita por >Beatriz · 7 ago 2017 Separação

Conheci meu atual marido, após um divórcio ocorrido dois anos antes. Sentia muito só e triste pelo término desse primeiro casamento. Então, conheci meu atual marido. Desde o início já sabia que não era paixão ou amor. Fiquei com ele porque era um cara legal, que queria ficar comigo e me levar a sério. Pouco mais de um ano após fomos morar juntos. No início de 2012 engravidei e tive um filho. Durante a gravidez ele não me deu a menor atenção. Tampouco depois que a criança nasceu. Criei meu filho sozinha, que hoje tem 5 anos, e apenas de uns dois anos pra cá ele passou a ser mais presente na educação da criança, e isso porque já briguei muito, inclusive com ameaças de separação. Nossa relação nunca foi de parceria. De projetos juntos. É uma vida de rotina mesmo, quase não saímos, se viajamos a passeio é porque forço a barra. Ele é um cara pouco simpático com minha família, ou seja, não existe aquelas cordialidades com minha família, como, por exemplo, ligar no dia do aniversário dos meus pais e irmãos. Não comemoramos datas, como, por exemplo, aniversário de casamento. Enfim, é uma vida sem graça, previsível, sem estímulos. Ele só pensa em trabalhar e,, claro, em sexo. Apesar do tudo isso não posso falar mal do caráter dele. Ele é trabalhador (até demais), não é de turminhas de amigos que fica em boteco bebendo por horas a fio, muito caseiro, não me trai, etc. O problema é que ele só pensa em sexo, me cobra demais. Já tomei antipatia sobre o assunto, principalmente porque ele me assedia as vezes de forma grotesca, sem romance. Sexo é como se fosse ir ao banheiro, sabe? Parece que tenho obrigação de satisfaze-lo. Não aguento mais tanta cobrança. Já tomei asco. Diversas vezes já propus separação, mas ele não aceita. Chora, implora, mendiga. Depois ameaça diz que quer a parte dele no apartamento. Enfim, é um sujeito problemático. Eu fico com dó e acabo cedendo (principalmente, porque, nessas crises, ele tenta fazer as coisas pra me "dobrar"). Ele sente/sabe que eu não o amo, mas se contenta com migalhas. Mas sinceramente não aguento mais, não tenho vontade de beijar, de transar, de nada. Estou adoecendo. Ficar com alguém que não se gosta é muito difícil. Quando se ama a gente suporta, contorna alguns defeitos. Mas sem amor é complicado. Sou independente, jovem, enfim, meu problema não é esse. O problema é que tenho muita dó dele, principalmente pq não tenho "motivos" pra me separar, tenho um pouco de medo do desconhecido, do que está por vir, principalmente em relação ao meu filho é por achar meu marido um cara meio desequilibrado. Minha cabeça fica fritando o tempo todo. E ele me vigiando tb pq sabe o que quero. Preciso resolver isso. Passar uma vida inteira assim não dá. Por favor, alguém pode me ajudar?

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A melhor resposta 7 AGO 2017

Beatriz, o término de uma relação conjugal precisa ser pensado com calma e atenção. De fato, permanecer em um relacionamento sem reciprocidade de afeto pode ser muito desgastante. Um outro fato é que se você mantém um relacionamento apenas pelo desejo do outro, inevitavelmente, você estará renunciando a seus próprios desejos. Quando isso ocorre, deixamos de ocupar uma posição de sujeito/ desejante para uma posição em que nos colocamos como objeto de desejo do outro. Isso poderá tornar a vida sem propósito e sem cores. Acredito que seria muito importante você refletir sobre essas questões, se possível, em conjunto com um profissional da psicologia, para que possa elaborar essas questões e tomar escolhas que favoreçam sua saúde.
Espero ter ajudado de alguma forma...

William

William Vinicius Sousa Psicólogo em Barueri

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