A melhor resposta
21 MAI 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá! Grato por participar. Você não especificou o problema da sua filha, mas os dados apresentados permitem encaminhar algumas contribuições: as mulheres de fato, ao passar pela gravidez e parto, vivenciam rápidas transformações corporais, que demandam um tempo para que sejam adaptadas ao todo pessoal. Ser mãe aos dezesseis anos, como aconteceu com você, não é tão comum. Em uma sociedade tão complexa como a nossa, aos dezesseis anos ainda estamos nos envolvendo com tantas questões de abrangência diferente da maternidade/paternidade. A maternidade, como fato, no seu caso, pode e deve ser usada por você, a seu favor. É uma experiência natural, maravilhosamente rica. Certamente você encontrará formas de fazer desse experiência algo de enriquecedor. Inverta a lógica: passe do sentimento de péssima mãe para o sentimento de mãe lutadora por se melhorar. Outro dado importante é ponderar que você tendo engordado quarenta quilos, demonstra que há uma grande ingestão de calorias com menos gastos das mesmas. Logo você precisa fazer atividade física, mover-se. Tente, pesquise, pergunte, mexa-se, em busca de emagrecer( com calma, sem exageros), de fazer coisas significativas para você, para sua filha. Construa, por escrito, rotina de aproveitamento de tempo de tal forma que todas as áreas importantes da vida sejam consideradas e moderadas com a medida certa. Por exemplo: dormir de noite, de sete a nove horas, não mais; almoço e janta com alimentações intermediárias com intervalos próximos de três horas, entre uma e outra; tomar água com regularidade; ingira frutas e legumes, faça atividade física saudável, umas três vezes por semana, horários para lazer. Evite refrigerantes, álcool, lanches, sorvetes, doces e cigarro Se for o caso, diminuir internet, telefone, televisão e aumentar trocas reais com pessoas (com os cuidados decorrentes da pandemia). Seja tolerante e flexível com você, nem tudo o que planejamos dá certo, mas precisamos ter o compromisso, conosco mesmo, de tentar fazer dar certo e, quando não der certo, termos alguma explicação que seja legítima para nós mesmos. Um sugestão enriquecedora: arranje um caderninho e escreva algumas das formas de falar da sua filha. Depois tente ponderar sobre elas. Quanto ao problema intestinal, talvez tenha um nome que você possa contar, para que as pessoas tenham alguma direção para te ajudar. Há todas duas vidas pela frente: enfrente e você descobrirá que pode fazer, aprender, desenvolver coisas, que nunca se imaginou fazendo. Faça com amor, seja persistente. Conte conosco. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa, somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico). Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.