Estou confuso: ainda amo minha ex? Hoje estou com a mãe dela

Feita por >Predestinado · 30 mai 2022 Terapia de casal

Eu tenho 27 anos. Conheci uma jovem moça quando eu era adolescente, aos 17, para ser mais específico. Atualmente ela tem 22 anos. Conversamos durante anos, éramos apaixonados, todavia engatamos um relacionamento que durou apenas alguns meses. Não sei se por falta de maturidade, mas terminei o relacionamento por que ela me provocava bastante na época conversando com outros meninos e eu via sempre suas mensagens com outros garotos nas quais havia troca de elogios além do normal, até que um certo dia ela contou que me traiu e terminei nosso namoro. Ela chegou a dizer que era brincadeira, porém não voltei atrás.

Algum tempo depois eu e a mãe dela, que atualmente tem 41 anos e é divorciada, estávamos conversando normalmente por mensagens durante a madrugada, mas o clima esquentou. Isso se tornou rotina e não demorou muito até a gente ir para motéis, viajar, etc, tudo às escondidas da filha dela, até porque tínhamos medo da reação dela.
Depois de uns meses resolvemos assumir um namoro. A minha mãe não foi a favor disso, pois ela é uma mulher extremamente conservadora. Além disso, a reação da filha dela não foi nada boa... Ela saiu de casa, inclusive, e foi morar com a avó. Mesmo com as adversidades, mantivemos firme nosso relacionamento.

Aconteceram uns problemas na minha vida e passei a morar com a mãe dela, minha atual namorada. Em um convívio de 4 anos me deparei com a realidade: uma mulher extremamente tóxica, ciumenta e problemática. Escondo essa situação da minha mãe para não preocupa-la e porque também sou uma pessoa adulta capaz de tomar minhas decisões.

Ocorre que com os anos, a poeira baixou e a filha dela, minha ex, acabou "aceitando" esse relacionamento (o que quero dizer é que ela parou de criticar e não comenta mais sobre, até onde sei). Embora mãe e filha sejam pessoas íntimas e companheiras, atualmente a jovem mora com a avó, pois as duas já não se davam muito bem, com relação a convívio, antes mesmo que eu aparecesse na vida delas.

Todos estamos bem, graças a Deus, e a filha dela vem aqui, na casa da sua mãe, normalmente para conversarmos, etc. Porém, ultimamente a cada vez que ela vem, eu penso que poderia ter dado uma chance para aquele namoro e ter construído uma família com ela! Tenho certeza que AINDA A AMO e que a maior burrice da minha vida foi ter ficado com a mãe dela!

Eu converso sempre com ela no WhatsApp, ela sempre está atenta aos meus assuntos quando estamos juntos, sinto que ela fica meio sem jeito na minha presença, ela nunca namorou por muito tempo com outro rapaz... Mas eu não sei se ela ainda gosta de mim.

O fato é que eu estou totalmente arrependido do que eu fiz. Já pensei em contar pra ela que ainda a AMO, mas tenho medo dela dizer que tem nojo de mim, porque eu não esperaria menos do que isso dela! Tenho receio dela dizer pra mãe dela e isso causar uma confusão.
A minha atração por ela só aumenta juntamente com a vontade de abraçá-la e dizer que a amo.

A mãe dela tem ciúmes de quando eu e sua filha estamos conversando pessoalmente ou por Whatsapp. Eu até já disse uma vez, em um momento de raiva, que estava com ela só pra ficar de certa forma perto da sua filha, porém isso causou muito tumulto. Depois voltei atrás.

Moramos em uma cidade do interior e a mãe dela já ouviu inclusive comentários que me roubou da filha...

Não sei o que fazer da minha vida. Alguém me ajuda, por favor. Penso nesse assunto 24 horas por dia. Posso dar mais detalhes.

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A melhor resposta 31 MAI 2022

Oi Predestinado.

Sua consciência sobre si e sua situação é muito boa, consegue perceber e descrever a realidade com maestria.

Mas lendo seu relato o que senti foi que você está buscando algum tipo de autorização para fazer o que está sentindo, né?
Digo, você consegue demonstrar em palavras que "AINDA A AMA" e que está arrependido...
Só que tornar essa decisão terá muitas consequências, certo?

Olha Predestinado, o que eu posso fazer é oferecer caminhar com você para aprofundarmos mais sobre isso e tentar descobrir a melhor forma (pra você) de agir.

Se estiver disposto, estarei aqui!
Jean Pierre

Jean Pierre da Rocha Carneiro Psicólogo em Porto Velho

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31 MAI 2022

Olá sujeito implícito, tudo bem?
É muito importante destacar que os nossos comportamentos obsessivos podem aparentar ser uma relação de amor, mas escamoteiam, algumas das vezes, contextos de carência, culpa, frustrações, irresponsabilidade com outrem e até mesmo com sigo mesmo. Neste caso, é muito importante antes de se expor ainda mais em relacionamentos, um acompanhamento com um Psicólogo/Psicoterapeuta, para evidenciar suas reais necessidades Emocionais e Afetiva. Certamente, a Responsabilidade Afetiva envolve o aprendizado de Empatia, em que o ambiente Psicoterapêutico é essencial no seu caso, como também, perceber um contexto que pode haver mais desejo do que afeto com as pessoas. No avançar de sua escrita, pode apresentar uma conformidade (zona de conforto) em estar em uma relação que naturalmente poderia antes já ter acabado ou estar “desgastada”, mas o termino, pode envolver o medo de se deparar com potenciais aversivos e assim, escolher uma relação comoda ao qual não tem responsabilidade comportamental. Caso haja ainda afeto emocional nesta relação, se discute evolução para um amadurecimento em modificar potencias sofrimentos. Portanto, caro sujeito oculto, um Psicologo nesta circunstancia será esclarecedor.

Att. Psicólogo/Psicoterapeuta Paulo Victor Rodrigues.

Paulo Victor R Oliveira Psicólogo em Limeira

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31 MAI 2022

Primeiro, você precisa cortar o cordão umbilical psicológico com a sua mãe!
O que você buscou foi uma mãe e não uma amante!
Fazer psicoterapia para resolver esta questão interna. Sem isso, cada escolha não te traz benefícios, pois fica sempre nesta triangulação!
Não tenha pressa, mas não decida nada antes de resolver este conflito emocional.
Faça análise, faça Psicoterapia.
Abraços.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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31 MAI 2022

Ola,
Começo essa resposta associando o seu caso com com o codinome que você se identificou., "Predestinado".
Você já pensou na escolha dessa palavra? Quando refletimos sobre a palavra predestinação nos faz acreditar que não tem jeito, que o destino que fez e que sua estrada é nao escolhida por você.
Me parece que essa sua relação com a filha, com a mãe e querer retornar pra filha é um ciclo vicioso que não consegue romper, acredita que é o seu destino.
Te convido a ter atenção: é mais fácil entregar as responsabilidades a outro ou ao destino que assumir de fato. Assim, se manter nesse triângulo lhe deixa em uma situação cômoda ou até satisfatório não lhe exigindo mudanças de posturas e enfrentamentos internos.
Procure identificar porque ainda se mantém nessa relações que envolve mãe e filha. E procure ajuda para que ninguém nessa relação saia mais machucado.

Abraços.

Anônimo-379102 Psicólogo em Brasília

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31 MAI 2022

Olá Predestinado! Obrigado por escrever. Com todo o respeito: você precisa amadurecer e amadurecer muito, embora tenha vinte e sete anos. Certamente que não há futuro possível para vocês. É extremamente cômodo e provisória a satisfação desse movimento afetivo entre você, mãe e filha. Certamente não apresenta futuro possível. Há tantas mulheres no mundo, na tua cidade, na vizinhança. Problemas futuros serão extremamente certos, caso você e uma delas, insista nesse propósito. Elas também vivenciam extrema falta de maturação e responsabilidade.
Sei que essa verdade te dói, incomoda, talvez até te faça, ficar insatisfeito com a posição que te apresento. Preciso externar minha convicção para esse caso.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão vigentes. A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos "líderes religiosos" tem a religião do dinheiro, são falsos - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção. Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Pondere o uso de máscara, melhore o afeto, mas evite aglomerações, assim como destrua os criadouros de mosquitos.

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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