Olá!
Sou deficiente física e casada eu sou + que fiel sou honesta tenho caráter vou a luta mesmo estando fisicamente exausta, não confio mais no meu marido depois que presenciei certos comportamentos dele, mesmo ele estando em casa ele não dormia direito, vivia distraído presenciei coisas estranhas dele, quando questionei tive nojo uma certa vez dele secar e paquerar outras mulheres na minha frente até mesmo a sobrinha, fui acusada de ciúmes, exigi respeito porque sou diferente eu percebo as coisas não sou idiota, eu não posso sair do lugar quando me incomoda fica uma situação tão ruim, vivi piores minutos ao lado dele e ainda vivo porque ele quer sair quer curtir e me carregar junto, quando questionei ele começou a ser grosso e me tratar mal era ríspido daí tive medo, então começou a pandemia comecei a me ocupar ficamos trabalhando + juntos, mas estou com medo após a pandemia vou ter que ir em festas me aglomerar e vai voltar tudo novamente, acho que amor está se acabando, mas já falei por várias vezes pra ele se ele não está feliz que fale! Sou honesta com sentimentos temos que ser feliz e não suportar algo por pena, não aceito isso, percebo que ele sente culpa e me trata bem outra hr exigi responsabilidade minha, ele nem tem celular com watts já falei pra ele ter ele não quer pra trabalhar, então está difícil cada dia noto coisas e vou guardando.
Não quero viver de paranóia mas ao mesmo tempo não crio mais expectativas acho q é porque já me decepcionei tanto que acho q chuto o balde em algum vacilo!
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24 JAN 2021
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Olá Rodas, bom dia!
Trabalho com pessoas com deficiência física há mais de vinte anos, percebo nos casais o que você relatou, dedicação, fidelidade e respeito. Você não diz o tempo de relacionamento, pode ter havido desgaste de ambas as partes. A pessoa portadora de deficiência física sempre acha que tem alguma culpa, noto que as questões de desentendimentos são mais abrangentes.
Sugiro que procure analisar seus valores, peça que outras pessoas falem bem de você, elevará sua autoestima.
Se precisar, procure ajuda.
Estou a disposição para qualquer esclarecimento ou dúvida.
Célia Jovanka.
Olá querida!
Percebo em seu discurso que você está cansada de muitas coisas que aconteceram em seu relacionamento, e que não quer que esses comportamentos se repitam. Percebo que está disposta a tomar decisões e a fazer escolhas. Ter uma vida saudável, com qualidade de vida e feliz, é importante mantermos relacionamentos saudáveis onde não nos sentimos violadas, onde a respeito, diálogo e cuidado. Pense, reflita e faças escolhas concientes. Olhe pra você, sinta o que você deseja, construa seu caminho e respeito o que sinta.
Se fortalecer para tomar as decisões necessárias.
Espero ter contribuído contigo!
Para mais informações, entre em contato.
Olá Rodas! Obrigada por sua participação.
Percebo como está difícil ter que aguentar tudo isso vindo de seu marido.
Você já tentou contar a ele como se sente? Não questionar, nem exigir nada, mas exercer sua honestidade com seus próprios sentimentos e expor o que pensa e sente quando ele faz certas coisas?
Como está a vida de casal? Vocês têm intimidade? Passam tempo juntos sem estar no trabalho curtindo um ao outro? Você já se perguntou por que ele está tendo que procurar fora de casa o que possa estar faltando? Assim mesmo como você. Está decepcionada e a qualquer momento pode chutar o balde, mas porque não tentar resolver as coisas antes de explodir com a relação? Caso você tente e perceba que não irá adiantar, você pensa em outra alternativa.
Lembre-se, vocês dois fazem parte da relação, ambos têm responsabilidades e merecem ser felizes, juntos ou não. Pense sobre isso.
Espero ter contribuído. Qualquer dúvida estou à disposição.
Um grande abraço,
Bruna C. Laureanti R. - Psicóloga
CRP 08/30665.
Olá Rodas! Grato por escrever. As pessoas, por mais que tentem, não conseguem uma empatia profunda, umas com as outras, mas é nobre tentar o melhor possível. Os que tem o corpo, dito "normal", não conseguimos ponderar nem de longe as "vinte e quatro horas do dia" daquele que é dito "deficiente físico". De outro lado, o "deficiente" também não consegue ponderar com plenitude como seria ser não deficiente.
Sendo assim, precisaremos ter mente aberta e cautela para lidar com as questões. Paranoia é uma percepção distorcida que persegue os estados mentais internos da pessoa.
Será muito importante você poder conversar com um psicólogo, com acolhimento, calma, sensibilidade, abertura mental.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de aumento gravíssimo da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)
